terça-feira, 26 de março de 2019

2 Samuel 16.1-23

Leitura do dia 26/03.

Na postagem anterior, vimos Absalão continuar com o coração cheio de amargura. Fez “campanha” contra seu pai. E a seu favor. Até declarar-se rei em Hebrom.

Davi foge de Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-151-37.html

Agora, continuamos através do capítulo dezesseis de 2 Samuel.

Assim que acaba de passar pelo alto do monte, Davi vê Ziba, servo de Saul. Está acompanhado de dois jumentos carregados com duzentos pães, cem bolos de passas, cem frutas da época e uma vasilha com vinho.

Ele pergunta para quê aquilo. Ziba responde que os jumentos são para sua família. Os pães e as frutas para que seus servos comam. E o vinho para animar os que ficarem exaustos no deserto. Há uma longa caminhada pela frente.

Davi olha em volta e pergunta por Mefibosete, filho de Jônatas. Ziba responde que ficou em Jerusalém, dizendo que agora o povo o colocaria no trono, como lhe era devido, sendo neto de Saul. Davi diz a Ziba que, se é dessa maneira que Mefibosete reconhece sua bondade para com ele, que Ziba fique com tudo que era de Mefibosete. Ele agradece, desejando que sempre agrade ao rei.

Mais uma tristeza sobre Davi. A traição do filho de seu amigo. Será?
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-91-13.html

Quando Davi chega a Baurim, um parente de Saul, chamado Simei, sai ao seu encontro. Amaldiçoa-o e atira pedras. Contra ele, seus oficiais e guerreiros. Que o cercam. Simei grita, chamando-o de assassino. Diz, equivocadamente, que todo o sangue derramado da família de Saul é sua culpa. Diz também que Davi roubara o trono. Agora está sendo vingado da mesma maneira. Por seu filho.

Abisai, irmão de Joabe, que é bem o “estilo” do apóstolo Pedro, pergunta como um cão morto daquele vai ficar amaldiçoando o rei. Pede que Davi lhe autorize matá-lo. É só Davi dar a ordem e ele arranca a cabeça de Simei.

Davi pergunta a Abisai quem pediu sua opinião. E se ele estiver amaldiçoando por ordem do Senhor? Se seu filho procura matá-lo, por que aquele homem não estaria ali, amaldiçoando-o? Que o deixem em paz.

Davi e seus homens seguem seu caminho. Simei vai pela encosta de um monte próximo. Amaldiçoando e jogando pedras.

Eles chegam exaustos ao rio Jordão. Ficam ali. Precisam descansar.

Enquanto isso, Absalão, com uma multidão, entra em Jerusalém. Aitofel junto.

Husai, amigo de Davi, imediatamente vai ao seu encontro. “Viva o rei”, grita.

Absalão pergunta se é assim que ele demonstra sua lealdade para com seu amigo. Todos sabiam que ele e Davi eram amigos. Que risco Husai está correndo! No entanto, ele responde que é leal àquele que o Senhor colocar no trono e aos homens de Israel. E se oferece para ser seu conselheiro.

Absalão não responde. Pergunta a Aitofel o que deve fazer agora que chegou à cidade.

Aitofel fala para ele se deitar com as concubinas de seu pai, que estão cuidando do palácio. Que o faça no terraço, diante de todos. Assim, todos saberão que é impossível uma reconciliação entre os dois. É um insulto imperdoável. Não há volta.

Armam uma tenda no terraço do palácio. Absalão deita-se com as concubinas de seu pai. Aos olhos de todos.

Assim, o que o Senhor dissera a Davi se cumpre. O que ele fez escondido, seu filho faz com ele, aos olhos de todo o Israel. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-121-31.html

O mais triste de todos é o insulto de Absalão ser imperdoável, demonstrando que não haverá reconciliação entre pai e filho. Que não haverá volta.

Clamemos ao Senhor por nossos filhos. Por nossos pais. Para que “o coração dos pais volte para seus filhos e o coração dos filhos volte para seus pais. Do contrário, Eu (o Senhor) virei e castigarei a terra com maldição” (Malaquias 4.5b).

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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