sexta-feira, 5 de abril de 2019

2 Reis 19.1-37

Leitura do dia 10/04.

Na postagem anterior, vimos que o rei da Assíria, através de Rabsaqué, afrontou o Senhor e Ezequias. Disse que nenhum deus conseguiu livrar nenhuma nação de seu senhor. O Senhor também não conseguiria. http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-reis-181-33.html

Agora, caminharemos através do capítulo dezenove de 2 Reis.

Quando Ezequias soube de tudo que Rabsaqué falou, rasgous suas vestes, cobriu-se de pano de saco em sinal de profunda tristeza e humilhação. E entrou no templo do Senhor. Era onde deveria estar. Clamando ao Único que podia socorrê-lo.

Ele enviou Eliaquim, o mordomo e administrador geral do palácio, Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, todos vestidos de pano de saco, à presença do profeta Isaías, filho de Amoz. Eles transmitiram as palavras de Ezequias ao profeta. Aquele era um dia de grande angústia, repreensão e vergonha. Como o dia do nascimento de filhos quando não há ânimo nem força para dar à luz. Sua esperança era que o Senhor tivesse ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem Senaqueribe enviara para insultar o Deus Vivo. Que o Senhor o repreendesse. E que Isaías intercedesse pelos que ainda sobreviviam.

Quando os oficiais do rei entregaram a mensagem a Isaías, ele lhes declarou que transmitissem ao rei as palavras do Senhor. O Senhor ordenou que Ezequias não tivesse medo das palavras que ouvira, das blasfêmias com as quais os asseclas do rei da Assíria O afrontaram. Porquanto o Senhor mudaria o espírito e as intenções de Senaqueribe. Ele receberia uma notícia que o faria tomar a decisão de retornar imediatamente ao seu país. E em sua própria terra o Senhor o faria morrer ao fio da espada.

Enquanto isso, Senaqueribe partiu de Láquis. Rabsaqué o encontrou em combate contra Libna. Nesse tempo, recebeu a notícia que Tiraca, rei da Etiópia, estava indo guerrear contra ele. Então mandou novamente uma mensagem a Ezequias, rei de Judá.

A mensagem dizia que o Deus, em quem ele, Ezequias, confiava, não o iludisse, quando prometia que Jerusalém não seria entregue às mãos do rei da Assíria. Ezequias já tinha ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações, destruindo-as completamente. Ele não iria escapar. Nenhum deus libertou as nações que seus pais haviam devastado. O rei perguntou onde estava o rei de Hamate, o rei de Arpade, o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva. Todos destruídos.

Quando Ezequias leu, imediatamente voltou à Casa do Senhor. Estendeu as cartas diante dEle. E orou. Pediu que o Eterno Deus de Israel, que estava assentado em Seu trono, muito acima dos querubins, sim era com Ele mesmo que estava falando. Com o Único Senhor e Deus sobre todos os reinos da terra, o Senhor que criou os céus e a terra, que Ele inclinasse Seus ouvidos e ouvisse e observasse atentamente as palavras que Senaqueribe tornou públicas para afrontá-Lo. Ezequias reconhecia que a afronta era ao Senhor, antes de ser a qualquer outro.

Disse que era verdade que os reis da Assíria tinham devastado as nações e suas terras e lançado seus deuses no fogo. Mas não eram, de fato, deuses. Eram apenas obras das paixões e das mãos dos homens, que os modelaram em madeira e pedra. Por isso mesmo, foram destruídos. Não tinham nenhum poder. Não eram nada.

Ele suplicou que o Senhor o livrasse de sua mão, e que todos os reinos da terra ficassem sabendo que só o Senhor é Deus. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

O profeta Isaías mandou dizer a Ezequias que o Senhor ouvira sua súplica a respeito de Senaqueribe, rei da Assíria. E a palavra do Senhor contra Senaqueribe era que a virgem, a filha de Sião, desprezava e zombava dele, meneando a cabeça. Consegue imaginar a cena? Embora Senaqueribe fosse o grande rei da Assíria e Jerusalém fosse como uma indefesa virgem, ela meneava sua cabeça para ele.

Ele havia insultado, blasfemado e levantado com arrogância sua voz. Olhado com desdém para o Santo de Israel. Não para um deus qualquer. Era o Senhor, o Santo de Israel. Ofendeu o Senhor ao dizer que com a multidão de seus carros de guerra havia conquistado o alto dos montes, no interior do Líbano, derrubado pinheiros e chegado à pousada mais remota e à floresta mais densa.

Ofendeu também quando disse que havia cavado e bebido águas de terras estrangeiras e secado com as plantas de seus pés todos os rios do Egito. Será que Senaqueribe não tinha ouvido que o Senhor determinara esses acontecimentos há muito tempo e desde antes da antiguidade planejara o que agora Ele fazia acontecer? Simplesmente aprouve ao Senhor, executá-los através de Senaqueribe, que era apenas um vaso para que a vontade do Senhor se cumprisse naquelas cidades. Exatamente por isso seus habitantes não tiveram qualquer poder. Ficaram aterrorizados e envergonhados. Tornaram-se como a erva do campo, como a relva verde, e como o capim dos telhados, que se queimam antes mesmo de amadurecer.

Mas o Senhor conhecia muito bem o assentar, o sair e o entrar de Senaqueribe, assim como observava o seu furor contra Ele. E, por causa da sua ira maldosa contra o Senhor e porque sua insolência subiu aos Seus ouvidos, o Senhor colocaria Seu anzol em seu nariz e Seu cabresto em sua boca, obrigando-o a voltar pelo caminho por onde viera.

O Senhor disse que daria a Isaías um sinal. Naquele ano comeriam do que crescesse espontaneamente do solo. No ano seguinte o que brotasse. Mas no terceiro ano semeariam e colheriam, plantariam vinhas e comeriam seus frutos. O que escaparia da casa de Judá lançaria raízes e daria fruto. De Jerusalém sobreviveria um resto, e do monte Sião, haveria quem fosse salvo. Era o zelo do Senhor dos Exércitos que faria tal acontecer.

O Senhor ainda disse que o rei da Assíria não entraria em Jerusalém. De jeito nenhum. Nem lançaria qualquer flecha contra Seu povo. Também não enfrentaria a cidade com escudo, tampouco construiria rampas de ataque ao redor dela. Ele retornaria aos seus pelo mesmo caminho por onde viera, mas jamais entraria em Jerusalém. Pelo simples motivo que o Senhor protegeria Jerusalém e a salvaria, por amor dEle mesmo e por amor do Seu servo Davi.

Sabe o que aconteceu?

Naquela mesma noite, o Anjo do Senhor matou cento e oitenta e cinco mil guerreiros que se encontravam no acampamento dos assírios. Vou repetir. Cento e oitenta e cinco mil guerreiros! Quando o povo se levantou ao raiar do dia seguinte, aqueles guerreiros eram cadáveres. Senaqueribe fugiu apavorado, retornando a Nínive, onde permaneceu.

Um dia, quando estava no templo de Nisroque, adorando e cultuando seu deus, seus filhos Adrameleque e Sarezer o assassinaram ao fio da espada e fugiram para a terra de Arará. Seu outro filho, Esar-Hadom passou a reinar em seu lugar. Como o Senhor havia dito que aconteceria.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/estamos-imunes.html

Podemos crer e confiar em Sua palavra. Sempre. Ele é fiel. Mesmo quando não conseguimos ver uma saída, uma solução. Ele é fiel. É o Todo-Poderoso.

Amanhã continuamos. Leremos do capítulo vinte ao capítulo vinte e dois

Espero você. Até lá.

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