terça-feira, 7 de maio de 2019

Neemias 4.1-23

Leitura do dia 07/05.

Continuamos nossa caminhada através do livro de Neemias.

Ontem vimos sua preocupação ao saber as notícias sobre os judeus e Jerusalém. Vimos seu choro, jejum, oração e ação. Seus pedidos audaciosos ao rei. Sua inspeção ao muro de Jerusalém. Seu chamado à reconstrução. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/neemias-11-10.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/05/neemias-21-10.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/05/neemias-211-20.html

Vimos também a reconstrução do muro. Homens de várias profissões e chamados. Lado a lado. E até mulheres, trabalhando. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/neemias-31-32.html

Hoje, leremos os capítulos de quatro a sete. Na primeira postagem, o capítulo quatro.

Sambalate, que já havia ficado irritado ao saber que Neemias estava indo a Jerusalém para promover o bem dos israelitas, ficou furioso ao saber que estavam reconstruindo o muro. Chamou os judeus de fracos, achando que poderiam construir alguma coisa só porque ofereceram alguns sacrifícios, menosprezando, tanto o Senhor, como Seu povo. Tobias, também não mediu palavras. Disse que bastava uma raposa e o muro desabaria.

Sabe qual a atitude de Neemias? Ele orou. Expôs a situação diante do Senhor. Aqueles homens provocaram Sua ira diante dos construtores. Ah, isso é sério! Provocar a ira do Senhor diante daqueles que estão construindo para o Senhor!

A obra não parou. O muro foi reconstruído ao redor de toda a cidade, até à metade de sua altura, o que já era algo maravilhoso! Foi assim porque todos se dedicaram com entusiasmo ao trabalho.

Então, não apenas Sambalate e Tobias ficaram indignados. Juntaram-se a eles os árabes, amonitas e os asdoditas. Quando viram que as brechas dos muros estavam sendo fechadas, ficaram muito irados. Planejaram lutar contra Jerusalém e causar confusão entre os trabalhadores. Isso me soa familiar. É a estratégia do inimigo. Seu “modus operandi”.

Sabe o que Neemias e o restante do povo fez? Eles oraram. Mas não apenas isso. Oraram e colocaram guardas. De dia e de noite. É preciso orar. Mas também é preciso vigiar. Foi o que fizeram.

Mas a semente já estava lançada. O povo de Judá começou a se queixar. Que os trabalhadores estavam cansados. Que ainda havia muito entulho para remover. Que não seriam capazes de construir o muro, sozinhos. E esperavam ajuda de quem?

Enquanto o povo se queixava do cansaço, do trabalho, do entulho; seus inimigos diziam que antes que percebessem, cairiam sobre eles e os matariam. Assim o trabalho cessaria. Essa era a intenção do inimigo: cessar o trabalho. Não lhe parece familiar?

O inimigo continuou agindo. Usou os próprios judeus para levarem suas ameaças. Os que moravam perto deles, por diversas vezes, diziam que eles viriam e os atacariam de todos os lados. Mais uma tentativa de minar as forças dos construtores, dos reparadores, dos trabalhadores. E não é assim que também acontece conosco?

Neemias, meu querido, não se intimidou. Colocou guardas armados atrás das partes mais baixas e mais vulneráveis. Dividiu o povo por famílias, para que montassem guarda. Armados com espadas, lanças e arcos. Examinou a situação. Reuniu todos os envolvidos e os aconselhou.

Três palavras chaves:
1. Não temer.
2. Lembrar-se do Senhor, grande e temível.
3. Lutar pelos seus.

Que possamos, em nossas vidas, a cada dia seguir esses conselhos. Estamos sempre sendo postos à prova. É tempo de reconstrução de muros. Precisamos eliminar a vergonha do nosso meio. E reconstruir.

Reconstruir é sempre mais difícil que construir. Primeiro é necessário tirar o entulho. E depois, recomeçar.

E mais, precisamos que nossas mãos sejam adestradas para lutar com arcos, lanças e espadas. Arcos são usados para uma longa distância. Precisamos estar com nossa aljava sempre cheia. Lanças são usadas em uma média distância. É preciso treino e precisão. Só existe uma chance. Já a espada, essa é usada na luta corpo a corpo. O inimigo conseguiu chegar mais perto. Precisa ser vencido pela espada. Três armas potentes, que não podemos nos dar ao luxo de dispensar.

Sabe o que aconteceu? Quando o inimigo viu que seu plano foi descoberto, que estavam todos preparados, armados, e que o Senhor havia frustrado seus planos, recuaram.

Eles puderam voltar ao trabalho. Mas, depois dessa experiência, das queixas e dos recados recebidos, passaram a agir de outra maneira. Metade dos homens trabalhava e a outra metade ficava de guarda. Com o quê? Lanças, escudos, arcos e couraças. Ah, não apenas armas de ataque, também de defesa.

E onde os líderes estavam? Em casa, tomando uma limonada refrescante? Não. Na retaguarda. Protegendo os construtores. Se não acredita, volte ao texto e leia novamente.

Os próprios construtores passaram a trabalhar armados. Todos, sem exceção, tinham uma espada presa à cintura. Caso o inimigo passasse pelas linhas que os defendiam, teriam que lutar corpo a corpo com o inimigo.

Havia um tocador de trombeta. O homem que precisava ter muitos olhos e ouvidos. Atentar para tudo. Cada detalhe. Este homem ficava ao lado de Neemias. A obra era extensa. Ficavam distantes uns dos outros ao longo de todo o muro. Se a trombeta tocasse, deveriam correr para onde o toque soasse. Não era um treinamento. Seria guerra. Mas, Neemias assegurou, o Senhor lutaria por eles.

Trabalhavam o dia todo. Desde o nascer do sol. Até ao anoitecer. Sempre de guarda. Neemias ordenou aos que moravam fora dos muros que ficassem ali, dentro dos muros. Assim, serviriam de guarda à noite. E trabalhariam durante o dia. E quanto a descansar? Esqueça. Em tempo de reconstrução de muros, não se descansa, exceto um pouco aqui, um pouco ali.

Neemias e os que estavam com ele, sequer trocavam de roupa à noite, para dormir. Carregavam sempre suas armas, até quando iam beber água. Simplesmente, o tempo inteiro.

Essas cenas lhe são familiares? Imagino que sim. Se você está reconstruindo os muros, conforme o desejo do Senhor, elas com certeza são.

Anime-se! Siga os conselhos de Neemias. Não ouça as zombarias do inimigo. Nem suas ameaças, mesmo quando são recados entregues pelo seu próprio povo. Faça o que ele disse. Não tenha medo. Lembre-se do Senhor, que é grande e temível. E lute. Pelos seus. E por você.

Antes de entrarmos no capítulo cinco, gostaria de convidá-lo a ler o texto "Neemias, um homem de organização". http://www.espalhandoasemente.com/2017/05/neemias-um-homem-de-organizacao.html

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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