Leitura do dia 09/07.
Continuamos nossa caminhada pelo livro de Eclesiastes.
Ontem vimos que, agora, para Salomão nada mais faz sentido. Ao invés de buscar apenas a sabedoria, resolveu dedicar-se à loucura e à insensatez. E as conheceu. Andou por seus caminhos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/eclesiastes-11-322.html
Caminharemos hoje a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.
Salomão observou a opressão que há debaixo do sol. Viu as lágrimas dos oprimidos. Também viu que não havia ninguém para consolá-los. Os opressores são poderosos. Suas vítimas indefesas.
Era um rei de grande poder. Sua obrigação era falar em favor dos que não podiam se defender. Era garantir justiça aos aflitos. Falar em favor dos pobres e desamparados. Providenciar que recebessem justiça. Mais uma vez ficou somente observando. Sem tomar uma atitude. Um homem em depressão. Não consegue agir. Apenas lamentar.
Considerou que um aborto ou, os que não nasceram são mais felizes. Não viveram nada. Não sabem de nada.
Também observou que todo esforço e trabalho é motivado pela inveja. Todo? Será? Essa foi a motivação de Davi ao se esforçar e trabalhar tanto para deixar todo o material separado e pronto para Salomão utilizar na construção do templo? Davi amava o Senhor. Sua motivação foi amor.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/04/quando-deus-diz-nao.html
Embora tivesse tantas mulheres e concubinas, se sente só. Lembra-nos, de forma extraordinária que melhor é andarem em dois do que sozinho. Assim, se um cair, o outro o ajuda. Mas se cair e estiver só, como fará? Está em grande apuro. Se duas pessoas deitarem juntas no frio, uma esquentará a outra. Mas se estiver só? Como irá se aquecer? Sozinha a pessoa corre mais risco de ser atacada e por estar só, ser vencida. Duas pessoas, juntas, se defendem melhor. Se forem três, melhor ainda, uma corda trançada três vezes não arrebenta com facilidade.
Esse texto é um dos meus preferidos. Não devemos andar sozinhos. Não é sábio (Provérbios 18.1).
Salomão chega à conclusão que é melhor ser jovem pobre e sábio que ser um rei velho e tolo, que não aceita conselhos. Estava falando dele?
E, finalmente nos dá alguns conselhos, ao invés de apenas se lamentar. Devemos tomar cuidado ao entrar na presença do Senhor. Ouvir com atenção. Falar com prudência. Sem precipitação. Se prometermos algo, teremos que cumprir. Não haverá desculpas. Que tenhamos cuidado para não permitirmos que nossa boca nos leve a pecar.
Sonhar demais e falar muito são duas coisas inúteis. O melhor é temer ao Senhor.
Naquela época Salomão já reclama que a burocracia emperra a justiça. Faz com que ela se perca. Diz que até o rei se aproveita dela. Quando deveria providenciar que fosse cumprida.
Quem ama o dinheiro e a riqueza, nunca ficará satisfeito. Sempre desejará mais. Não faz sentido viver assim e ver o dinheiro e a riqueza escapando pelos dedos.
Quem trabalha com dedicação, dorme tranquilo. Quem tem muitas riquezas e coloca nelas o coração, não consegue dormir bem. Fica preocupado. E se acontecer alguma coisa? E se investir errado? E se perder algo? Se perder tudo? O acúmulo de riquezas é prejudicial à saúde.
A verdade é que no fim da vida estaremos todos nus e de mãos vazias. Não levamos conosco o fruto do nosso trabalho.
Embora não devamos correr atrás da riqueza, Salomão esqueceu algo. Se formos diligentes, deixaremos um legado. Não levamos conosco nada, mas deixamos para nossos descendentes. Precisamos deixar um legado. Não apenas em bens ou riquezas. Um legado moral, espiritual, sentimental. Um legado abençoador. Proveitoso. Eterno.
Que aproveitemos o que temos, sendo gratos ao Senhor, ao invés de querer cada vez mais e desejar o que não temos.
Que nossos olhos estejam no Senhor. Que nossas ações sejam libertadoras. Que nos importemos com os oprimidos. E façamos alguma coisa em prol dos indefesos.
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.
Espero você. Até lá.
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