sexta-feira, 19 de julho de 2019

Isaías 16.1-18.7

Leitura do dia 20/07.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de Isaías.

Ontem vimos diversas palavras que o profeta recebeu de julgamento. À Assíria, Babilônia, Filistia e Moabe. Também vimos o consolo do Senhor ao remanescente de Jacó. Seus juízos são perfeitos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-131-159.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.

O capítulo dezesseis ainda é a respeito do julgamento sobre Moabe. Suas mulheres foram deixadas como aves sem ninho. Elas clamam por ajuda. Pedem que sejam defendidas. Como uma sombra ao meio-dia. Não pedem apenas por elas. Pedem por todos os fugitivos. Que sejam protegidos. Que os refugiados sejam escondidos do inimigo. Até que passe o terror.

Consegue imaginar a situação?

Para todo lugar que o profeta “olha”, só há destruição. Choro e lamento. Não há mais gritos de alegria pelas colheitas. Não há mais celebração alguma. Nem cânticos. Ninguém mais pisará as uvas nos tanques. Não haverá mais vinho. A alegria acabou.

O coração do profeta clama por Moabe. Como o lamento de uma harpa.

Ainda assim, mesmo depois de toda destruição, Moabe não se volta para o Senhor. Adoram em seus santuários idólatras. Clamam seus deuses em seus templos. Ninguém os salvará.

O Senhor já havia falado no passado sobre Seu juízo a Moabe. Agora, porém, Ele afirma que dentro de três anos a glória de Moabe chegará ao fim. Muitos morrerão. Poucos serão os sobreviventes. Lembre, Moabe é filho de Ló (Gênesis 19.36).

Isaías também recebeu uma palavra sobre Damasco. A Síria seria julgada. E destruída. Sua glória teria o mesmo destino de Israel.

A glória de Israel perderia todo seu brilho. Como um corpo robusto que definha. Como uma oliveira é sacudida e sobram pouquíssimas azeitonas em seus galhos.

Mas, enfim, uma boa notícia. Depois de julgados, olhariam para Seu Criador. Não buscariam mais ajuda aos ídolos. Não adorariam o que suas próprias mãos fizeram. Não se encurvariam aos postes de Aserá. Nem adorariam nos santuários idólatras.

Tudo que aconteceu foi porque se afastaram do Senhor, o Único que salva. Israel ficaria, ao cair da tarde, cheio de pavor, mas ao amanhecer, seus inimigos seriam mortos. A morte é o fim dos que saqueiam e destroem.

Fomos criados para construir e repartir. Não saquear e destruir.

O profeta também afirma que haveria grande aflição para a Etiópia. Hoje provavelmente a região da Núbia e Sudão. Eles seriam destruídos. Seu poderoso exército seria deixado morto nos campos. Os abutres destruiriam os cadáveres. Os animais selvagens roeriam os ossos. Uma situação terrível. Não ser enterrado era algo impensável. Uma verdadeira maldição. Uma vergonha inenarrável.

Mas, chegará um tempo em que o povo dessa terra se voltaria ao Senhor. Levaria presentes a Ele, em Sião. Um povo alto. De pele lisa. Temido em toda parte por suas conquistas. Nesse tempo, creio que está próximo, a África se levantará e será o continente que o Senhor sempre desejou que fosse. Um continente poderoso. Voltado para o Senhor.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo dezenove. Até o capítulo vinte e um.

Espero você. Até lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário