Leitura do dia 27/07.
Continuamos nossa caminhada pelas páginas de Isaías.
Ontem vimos as ameaças da Assíria a Ezequias e Jerusalém. Senaqueribe compara o Senhor aos deuses das nações.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-341-3622.html
Hoje caminharemos a partir do capítulo trinta e sete. Até o capítulo trinta e nove. Na primeira postagem, apenas o capítulo trinta e sete.
Assim que os oficiais do rei relataram as ameaças de Senaqueribe, Ezequias rasgou suas roupas. Vestiu-se de panos de saco em sinal de humilhação. E entrou no templo do Senhor. Ele sabia onde procurar ajuda. Era verdade, seus homens eram poucos. Era verdade, ele não tinha nenhuma chance. Apenas se o Senhor o socorresse.
Enquanto ficou no templo, orando ao Senhor, Ezequias enviou seus oficiais e os principais sacerdotes até Isaías. Todos vestidos com panos de saco. Ezequias disse que aquele era um dia de angústia, de insulto e humilhação. Como a hora de um parto quando a mãe não tinha mais forças para dar à luz. Ezequias, porém, tinha esperança de que o Senhor tivesse ouvido o desafio feito, e os castigasse. Ele pede que Isaías ore pelos que ainda restavam em Judá.
Isaías transmitiu a resposta do Senhor. Deveriam dizer ao rei que não se assustasse com os insultos lançados contra Ele. O próprio Senhor agiria contra o rei. Este receberia notícias que o fariam voltar à sua terra. Ali o Senhor providenciaria que fosse morto à espada.
Enquanto Isaías orava e seus oficiais consultavam o Senhor através do profeta, Rabsaqué partiu de Jerusalém. Ele foi até Libna, onde Senaqueribe estava. Logo após, como o Senhor havia dito, o rei da Assíria recebeu notícias. Tiraca, rei da Etiópia, havia enviado seu exército para lutar contra ele. Senaqueribe iria partir.
Antes de ir, porém, enviou seus homens a Ezequias. Com mais ameaças. Agora era uma carta. Uma mensagem para o rei. Que não se deixasse enganar pelo Senhor, em quem confiava. Que o Senhor não o enganasse com promessas de que Jerusalém não seria conquistada por ele. Era seria conquistada.
A carta dizia que Ezequias sabia muito bem o que os reis da Assíria fizeram por todos os lugares por onde passaram. Destruíram completamente todos que atravessaram seus caminhos. Quem era Ezequias para acreditar que escaparia? Nenhum deus de nenhuma nação ou cidade os salvara. Todos os reis caíram. Por que ele seria salvo?
Quantas vezes recebemos ameaças assim? Qual nossa reação?
Ezequias recebeu a carta e a leu. Então, foi novamente até o templo. Sabia quem podia lhe responder. Estendeu a carta ao Senhor. E orou. Que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, que está entronizado entre os querubins, o Senhor, que é Deus de todos os reinos, que criou os céus e a terra, inclinasse Seus ouvidos e ouvisse. Abrisse Seus olhos e visse. Que ouvisse as palavras com as quais Senaqueribe O desafiava.
Disse que era verdade que os reis da Assíria destruíram todas aquelas nações, lançando no fogo seus deuses. É claro que conseguiram destruí-los. Não eram deuses de verdade. Eram apenas ídolos. De madeira e pedra. Feitos por mãos humanas.
Pediu que o Senhor os salvasse do poder daquele rei, assim todos os reinos da terra saberiam que somente o Senhor é Deus de verdade.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html
Porque Ezequias orou sobre Senaqueribe, o Senhor proferiu uma sentença. Ele havia desafiado e zombado do Santo de Israel. Por isso, Jerusalém, embora fosse como uma virgem indefesa diante de um rei poderoso, ela balançava sua cabeça diante dele, rindo e desprezando-o.
Senaqueribe estava muito enganado achando que havia conquistado o que conquistou por causa de seu poder. Havia sido o Senhor quem decidira esses acontecimentos. Há muito tempo. E era por causa da decisão do Senhor, e não do poder de Senaqueribe, que aquelas cidades caíram. Agora, por causa da raiva de Senaqueribe contra o Senhor, sua arrogância e fúria, Ele colocaria Sua argola em seu nariz. Colocaria um freio em sua boca. E o faria voltar. Pelo mesmo caminho que veio.
Senaqueribe não invadiria Jerusalém. Nem uma flecha seria disparada contra ela. Não entrariam na cidade. Pela honra do Senhor e por causa de Davi. O Senhor defenderia e libertaria Jerusalém.
Daria-lhes um sinal. Naquele ano comeriam somente o que crescesse, sem que ninguém plantasse nada. No ano seguinte, o que brotasse daquilo. Mas, no terceiro ano, semeariam e colheriam. Cuidariam de suas videiras e comeriam seus frutos.
Naquela noite, o Senhor enviou Seu anjo ao acampamento assírio. Matou cento e oitenta e cinco mil soldados assírios. Isso mesmo! Cento e oitenta e cinco mil. Quando os sobreviventes acordaram na manhã seguinte, havia cadáveres por toda parte. Senaqueribe levantou acampamento. Foi para sua terra (Nínive). E ali ficou.
Um dia, quando adorava seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer entraram no templo e o mataram. À espada. Como o Senhor havia dito. Eles fugiram. Seu outro filho, Esar-Hadom, o sucedeu.
Judá podia ter pouquíssimos soldados. Mas o Senhor dos Exércitos lutava por ela e, quando o Senhor é por nós, somos vencedores.
“Que podemos dizer diante de coisas tão maravilhosas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Se Ele não poupou nem mesmo Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, acaso não nos dará todas as outras coisas? Quem se atreve a acusar os escolhidos de Deus? Ninguém, pois o próprio Deus nos declara justos diante dEle. Quem nos condenará, então? Ninguém, pois Cristo Jesus morreu e ressuscitou e está sentado no lugar de honra, à direita de Deus, intercedendo por nós”. – Romanos 8.31-34
Oh, que Senhor maravilhoso o nosso! Seu amor e zelo por nós é incomparável. As lutas vêm, é verdade. Mas Ele está conosco! http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/estamos-imunes.html
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário