Leitura do dia 17/07.
Continuamos nossa caminhada através das páginas do livro do profeta Isaías.
Ontem vimos a situação em que Judá se encontra. O cântico do vinhedo. A aflição que espera todos que não andam pelos caminhos do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-41-57.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-58-30.html
Também vimos a entrega de Isaías ao ver o Senhor, ter seus lábios purificados com brasa ardente e ouví-Lo. Seu oferecimento foi imediato. Não perguntou qual seria a mensagem a ser levada. Simplesmente se prontificou a ir. Quando recebeu a mensagem, clamou ao Senhor perguntando até quando aquela situação duraria. E o Senhor lhe respondeu.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/07/isaias-61-13.html
Hoje caminharemos através das páginas dos capítulos sete a nove. Na primeira postagem, o capítulo sete.
Alguns anos se passaram desde que Isaías viu o Senhor. O rei agora é Acaz, neto de Uzias.
Rezim, rei da Síria e Peca, filho de Remalias, rei de Israel planejaram atacar Jerusalém. Não tiveram sucesso. Ainda assim, a notícia de que ambos haviam se aliado para esse ataque, chegou à corte de Judá. O coração do rei e do povo estremeceu. Todos ficaram com muito medo. Agitados como árvores em uma tempestade.
O Senhor disse a Isaías que levasse seu filho com ele e fosse encontrar-se com Acaz. O filho de Isaías chamava Sear-Jasube, “Um remanescente voltará”. Um lembrete de esperança em uma época de grande perturbação. Isaías significa “O Eterno salva”. Que dupla maravilhosa!
O Senhor disse a Isaías para ir até o final do aqueduto que abastece o tanque superior, perto do caminho para o campo onde a roupa era lavada. Acaz estava lá. Endereço completo. A mensagem dessa vez era boa. Acaz deveria parar de se preocupar. Não precisava ter medo. Era verdade que o rei da Síria e de Israel tramavam contra ele, afirmando que invadiriam Judá e a conquistariam. Mas o Senhor disse que aquela invasão não ocorreria. Disse também que Israel seria completamente esmagado, num prazo de sessenta e cinco anos. O que aconteceu, uma vez que não houve arrependimento.
A mensagem também ordenava a crer com firmeza. Se não o fizessem, não conseguiriam permanecer firmes. Como acontece conosco. Quem não crê com firmeza é como uma vara solta em meio a um lamaçal. Uma hora escorrega e é engolida pela lama.
Depois disso o Senhor enviou uma outra mensagem a Acaz. Ele deveria pedir ao Senhor um sinal de confirmação. Podia ser algo difícil. Muito difícil. Acaz não quis. Disse que não colocaria o Senhor à prova.
Ora, era o Senhor quem ordenara que Acaz pedisse um sinal. Foi uma desobediência. Isaías, se irou. Disse que agora, além de esgotar a paciência de pessoas, Acaz também estava querendo esgotar a paciência do Senhor, o Deus de Isaías. Por isso, o Senhor mesmo daria um sinal. Algumas traduções dizem “uma jovem”, outras “uma virgem” daria a luz um filho. Seu nome seria Emanuel, “Deus conosco”. Antes que esse menino crescesse, o rei da Síria e de Israel seriam derrotados e suas terras tornar-se-iam em deserto. O Senhor usaria o rei da Assíria como uma navalha para raspar tudo. A terra, as plantações e o povo. Tudo perderia valor.
O texto acima, aponta para um acontecimento naquela época. Era um sinal para Acaz. Mas também aponta para o nascimento do Senhor Jesus, muito tempo depois.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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