Leitura do dia 19/08.
Continuamos nossa caminhada através das páginas de Jeremias.
Na postagem anterior vimos Zedequias chama-lo. Quer ouvir o que o Senhor tem a dizer. Mas não quer obedecer. Ele o tira do calabouço mas, quando seus oficias pedem, manda que seja lançado num poço, onde Jeremias fica atolado. Ebede-Meleque o salva. Jerusalém será entregue a Nabucodonosor. Zedequias morrerá no exílio. Ebede-Meleque será protegido pelo Senhor. Porque confia nEle. http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/jeremias-371-3918.html
Agora, caminharemos a partir do capítulo quarenta. Até o capítulo quarenta e dois.
O capitão da guarda de Nabucodonosor, Nebuzaradã, encontrou Jeremias acorrentado entre os prisioneiros que estavam sendo exilados. Tinha conhecimento de que o Senhor trouxera a calamidade sobre Seu povo, por terem pecado contra Ele.
Jeremias pôde escolher ir para a Babilônia e ser cuidado por ordem do rei ou ficar em Judá e ser cuidado pelo governador Gedalias. Jeremias escolheu ficar. Nebuzaradã deu-lhe um pouco de dinheiro e comida. E Jeremias foi até Gedalias.
Acredito que sabia que seria muito mais fácil para ele se tivesse acompanhado o povo à Babilônia. O Senhor prometera paz e prosperidade para quem fosse. Os que ficassem sofreriam guerra, fome e peste. Mas ele ficou onde sabia ser mais necessário. Seu coração amava aquele povo e queria que se voltassem para o Senhor.
Gedalias ficou em Mispá. Jurou aos que ficaram que Nabucodonosor não lhes faria mal. Que voltassem para suas terras. Que colhessem uvas e azeitonas. Que armazenassem tudo.
Um dia Joanã e outros comandantes dos soldados que estavam no interior foram até Gedalias. Informaram-lhe que Ismael planejava assassiná-lo. Até se ofereceu para matá-lo em segredo. Gedalias não acreditou e o proibiu de fazer qualquer coisa contra Ismael.
Em outubro daquele mesmo ano (586 a.C), Ismael, que era da família real e havia sido um alto oficial do rei, foi até Mispá. Estava com dez homens. Enquanto almoçavam calmamente com Gedalias, os dez homens se levantaram de repente. Tomaram suas espedas. E mataram Gedalias. Também mataram todos os soldados judeus e babilônios que ali estavam.
No dia seguinte, oitenta homens chegaram de Siquém, Siló e Samaria. Tinham raspado suas cabeças. Estavam vestidos de saco. Foram adorar o Senhor. Ninguém sabia sobre a morte de Gedalias. Ismael foi ao encontro deles, fingindo chorar. Quando entraram na cidade, setenta daqueles homens foram mortos. Seus corpos foram jogados numa cisterna. Os dez sobreviventes convenceram-no a soltá-los. Trariam suprimentos que esconderam. Alimento era mais precioso que ouro.
Ismael prendeu todos que estavam com Gedalias. Quando Joanã e os outros comandantes que estavam com ele souberam, foram lutar contra ele. Quando os prisioneiros os viram, gritaram de alegria. Escaparam e ajudaram Joanã.
Ismael conseguiu escapar. Junto com oito homens. Foram para Amom.
Joanã e os demais comandantes levaram todo o povo para Gerute-Quimã, perto de Belém. Planejavam fugir para o Egito. Tinham medo do que Nabucodonosor faria quando soubesse o que aconteceu.
Antes, porém, todos, do maior ao menor, do mais importante ao mais humilde, foram a Jeremias. Pediu que ele consultasse o Senhor. O que deveriam fazer? Para onde iriam?
Jeremias disse que O consultaria. E o que o Senhor lhe dissesse, lhes falaria. Responderam que obedeceriam. Mesmo que a ordem do Senhor não os agradasse. Ficaram esperando. Jeremias deve ter enchido seu coração de esperança. Enfim, ouviriam o Senhor. Será?
Depois de dez dias o Senhor respondeu a Jeremias. Ele chamou Joanã e todo o povo que com ele estava. Transmitiu Sua palavra a eles. O Senhor ordenou que ficassem em Judá. Se ficassem, Ele os edificaria e os plantaria. Lamentava a calamidade que trouxera sobre eles. Agora, se desobedecessem e fossem para o Egito, morreriam lá. Pela guerra, fome e doença. Seriam motivo de zombaria. Nunca mais veriam sua terra natal.
Será que finalmente obedecerão ao Senhor?
Veremos na próxima postagem. Leremos a partir do capítulo quarenta e três. Até o capítulo quarenta e cinco.
Espero você. Até lá.
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