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Continuamos nossa caminhada pelo livro de Jeremias.
Na postagem anterior vimos que Jeremias permaneceu em Judá. O povo precisa de sua orientação.
Também vimos o governo de Gedalias. A esperança de Judá. O aviso de Joanã. Os assassinatos cometidos por Ismael. A consulta do povo sobre o que fazer e para onde ir. E a resposta do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/jeremias-401-4222.html
Agora, caminharemos a partir do capítulo quarenta e três. Até o capítulo quarenta e cinco.
A arrogância dos comandantes de Israel falou mais alto. Chegaram ao cúmulo de dizer que Jeremias estava mentindo. Que o Senhor não os proibira de ir morar no Egito. Ainda disseram que Jeremias tinha sido vendido para Baruque e falado o que este queria. Para serem mortos pelos babilônicos. Ou levados ao exílio.
Juntaram todo o povo e foram para Tafnes. No Egito. Quando lá chegaram, o Senhor entregou outra mensagem a Jeremias. Ordenou que, à vista de todos, enterrasse umas pedras grandes, na frente do palácio de Faraó. Ele obedeceu. O Senhor faria com que, seu servo, Nabucodonosor, fosse até o Egito. Quando chama Nabucodonosor de servo não é porque este O amava, mas, estava sendo usado pelo Senhor para trazer juízo àquelas nações que estava conquistando. Ali, em cima daquelas pedras, colocaria seu trono. Ele queimaria os templos dos deuses dos egípcios e levaria esses deuses como despojo. Traria morte aos destinados à morte. Exílio e guerra.
O Senhor lembra que Jerusalém e Judá estão destruídas e desertas por toda perversidade e idolatria que cometeram. Ele repetidamente enviou Seus profetas, admoestando-os que não agissem assim. Não quiseram ouvir. Abandonaram o Senhor. Continuaram a queimar incenso aos deuses.
Ele pergunta por que destroem a si mesmos. Por que provocam Sua ira adorando ídolos que fizeram para si. Não mostram remorso nem temor. Ninguém, veja bem, ninguém escolheu obedecer Sua lei e Seus decretos. Seriam castigados. Na verdade, é apenas uma colheita. Colheriam o que plantaram. Quem os salvaria se confiavam em deuses inúteis, que nada podem fazer?
As mulheres se levantaram, junto com seus maridos. Falaram que continuariam a oferecer suas ofertas à Rainha do céu e adorá-la. Não ouviriam as mensagens de Jeremias em nome do Senhor. Fariam o que quisessem. Seus maridos estavam cientes de seus atos e continuariam a fazer. Cumpririam todas as promessas e votos que fizeram. O pecado não era mais pessoal, tornara-se familiar e coletivo. Nacional.
Jeremias lhes informou que o Senhor também estava ciente dessa idolatria. Por isso estavam ali, fugitivos, exilados de sua terra natal. Que cumprissem todos os seus votos. Morreriam por causa de seus pecados. Então saberiam quem falava a verdade. Eles ou o Senhor.
Baruque está temeroso. Cercado por aflições. Está exausto de tanto gemer. Mas o Senhor o conhece. Não está alheio. Em meio a toda a calamidade que virá sobre Seu povo, Ele ordena que Baruque não procure por grandes coisas para si mesmo. Que se aquiete. Dará sua vida como recompensa aonde quer que vá.
Se tivermos ídolos, quaisquer que sejam, que os derrubemos. Só o Senhor merece ser adorado. Que voltemos nossos corações para Ele. Teremos nossa vida como recompensa. Ele é o único que pode nos resgatar. O único que nos resgata.
Que nos levantemos para dizer que ouviremos o Senhor e O serviremos. Para sempre.
Continuamos na próxima postagem. Leremos a partir do capítulo quarenta e seis. Até o capítulo quarenta e oito.
Espero você. Até lá.
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