Leitura do dia 13/09.
Continuamos nossa caminhada pelo livro de Daniel.
Nas postagens anteriores vimos sua decisão de não se contaminar com os manjares da Babilônia.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-11-21.html
Também o vimos interpretar o sonho de Nabucodonosor. Além de vermos a atitude de completa fidelidade de Hananias, Misael e Azarias, seus amigos, que estavam na província de Babilônia cuidando dos negócios do rei, enquanto Daniel permanecia em sua corte, na capital. http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-21-49.html; http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-31-30.html
Hoje caminharemos através dos capítulos quatro a seis. Na primeira postagem, o capítulo quatro.
O rei Nabucodonosor enviou uma mensagem aos povos de todas as cores, nações e línguas onde dominava. O propósito desta mensagem era que todos soubessem dos sinais e maravilhas que o Senhor Altíssimo realizara em seu favor.
O rei testemunhou que Seus sinais são grandes. Suas maravilhas poderosas. Seu reino eterno. Seu domínio, por todas as gerações.
Ele teve um sonho (mais um), que o assustou. Não aprendendo a lição, mandou que fossem chamados à sua presença, todos os magos, encantadores, astrólogos e adivinhos. Dessa vez contou o sonho. Ninguém foi capaz de lhe dizer seu significado.
Finalmente Daniel se apresentou diante dele. Nabucodonosor explica a seus leitores de todo o mundo, que seu nome era Beltessazar. Em homenagem ao seu deus (do rei). E “o espírito dos santos deuses” estava nele. Nabucodonosor lhe contou o sonho.
Ele viu uma grande árvore no meio da terra. Ela cresceu e ficou muito alta e forte. Chegava até o céu. Podia ser vista por todo o mundo. As folhas eram verdes e novas. Era cheia de frutos. Todos podiam comer. Animais selvagens viviam à sua sombra. Aves faziam ninhos em seus ramos. O mundo todo se alimentava dessa árvore.
Então, viu um mensageiro. Era um “ser santo”, que vinha do céu. Ele gritou para que derrubassem a árvore e cortassem seus ramos. Que suas folhas fossem arrancadas e seus frutos espalhados. Que os animais selvagens e as aves fossem espantados. Apenas o toco, com suas raízes, seria poupado. Ficaria preso com um anel de ferro e bronze. Cercado de relva verde. Seria molhado pelo orvalho e viveria com os animais selvagens, em meio às plantas do campo. Durante sete períodos teria mente de animal selvagem em vez de mente humana. O mensageiro disse que era um decreto dos mensageiros. Ordenado pelos seres santos. Com um propósito: Que todos soubessem que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo. E os dá a quem deseja.
Nabucodonosor contou o sonho e disse que Daniel era o único que poderia interpretá-lo. Daniel ficou atônito por algum tempo. Atemorizado. O rei o incentivou a contar o significado do sonho. Sem temer.
Daniel respondeu que gostaria que os acontecimentos revelados no sonho acontecessem com os inimigos do rei. Não a ele. E explicou o significado.
A árvore era o rei. Que cresceu e tornou-se forte. Sua grandeza até o céu. Seu domínio até os confins da terra (conhecida naquela época). O mensageiro foi enviado pelo Altíssimo. O rei seria expulso do convívio humano. Viveria no campo. Com os animais selvagens. Comeria capim, como um boi. Seria molhado pelo orvalho. Durante sete períodos. Até que entendesse que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo. E os dá a quem desejar. As raízes e o toco foram deixados na terra significando que seu reino seria devolvido a ele. Quando aprendesse que o céu domina. Uau! Que lição preciosa para o homem mais poderoso da terra aprender. Para todos nós aprendermos!
Daniel aconselhou o rei a parar de pecar, fazer o certo e ter compaixão dos pobres. Podia ser que, assim, o rei continuasse a prosperar, sem que tal fato precisasse acontecer.
O rei não atendeu o conselho de Daniel. Um ano após o sonho (o Senhor lhe deu muito tempo para pensar e se arrepender), o rei caminhava no terraço de seu palácio. Admirou-se da grande cidade da Babilônia, que construíra com seu próprio poder, para ser o centro de seu reino e mostrar o esplendor de sua majestade.
Quando ainda estava falando, veio uma voz do céu. O decreto foi dado. Nabucodonosor não governava mais sobre aquele reino. Seria expulso do convívio humano. Viveria nos campos com os animais selvagens. Comendo capim, como os bois. Por sete períodos, até que entendesse que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo e os dá a quem deseja.
"O orgulho precede a destruição; a arrogância precede a queda". - Provérbios 16.18
Como avisado no sonho, aconteceu. Foi expulso do convívio humano. Passou a comer capim. Foi molhado pelo orvalho. Viveu assim até que seu cabelo cresceu e suas unhas ficaram enormes, como garras de pássaros.
Passado estes sete períodos, Nabucodonosor conta, olhou para o céu. Sua sanidade voltou. Ele louvou e adorou o Altíssimo. Honrou Aquele que vive para sempre.
Mais uma vez reconheceu que Seu domínio é eterno. Seu reino, por todas as gerações. Comparados a Ele, somos nada. Faz o que deseja entre os anjos dos céus e entre os habitantes da terra. Ninguém pode detê-Lo. Ninguém pode Lhe perguntar porque faz determinadas coisas. Ele é soberano.
Nabucodonosor ainda nos conta, em sua carta que, quando sua sanidade voltou, recuperou sua honra e a majestade de seu reino. Seus conselheiros e nobres o procuraram. Foi restaurado ao seu reino. Com muito mais honra que antes (claro, reconheceu e honrou ao Rei dos reis).
Agora, escreveu, ele louvava, glorificava e honrava o Rei dos céus, reconhecendo que todos os Seus atos são justos e verdadeiros. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos.
Que aprendamos a sermos gratos. E humildes. Tudo que temos foi Ele quem nos deu. E é para Sua glória. Toda honra seja dada a Ele. https://www.youtube.com/watch?v=939LH4tzOv8;
https://www.youtube.com/watch?v=7tVqatYLhFY
Continuamos na próxima postagem. Leremos o capítulo cinco.
Espero você. Até já.
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