Leitura do dia 12/09.
Na postagem anterior, vimos a decisão de Daniel e seus três amigos em não se contaminar com o banquete do rei da Babilônia. E a recompensa do Senhor por tal renúncia.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-11-21.html
Agora, continuamos nossa caminhada através do capítulo dois de Daniel.
Nabucodonosor teve um sonho.
Sentiu-se tão perturbado que não conseguiu mais dormir. Chamou seus magos, encantadores, feiticeiros e astrólogos.
Esqueceu-se de chamar os sábios e entendidos.
Exigiu que esses homens lhe contassem o sonho e sua interpretação. Todos ficaram apavorados. Precisavam saber o sonho para contar a interpretação.
Nabucodonosor disse que não contaria. Se contasse, inventariam uma interpretação. Queria a verdade, não invenções. Não se deixaria enganar dessa vez.
Se alguém contasse o sonho e sua interpretação, o rei cobriria essa pessoa de honras, presentes e recompensas. Se ninguém soubesse, ele despedaçaria suas casas e os mataria. Simples assim (para o rei).
Os astrólogos responderam-lhe que ninguém podia contar o sonho que tivera. Somente os deuses detinham tal poder. E os deuses não moravam com os mortais.
O rei ficou furioso. Embora não houvesse chamado os sábios, mandou matar a todos.
Quando Arioque, comandante da guarda do rei foi matá-los, Daniel foi até ele. Com sabedoria e prudência. Perguntou-lhe o que estava acontecendo. Qual o motivo daquele decreto tão severo. Arioque lhe contou.
Daniel imediatamente foi até o rei. Pediu mais tempo para comunicar o sonho e seu significado. O rei concedeu. Ele voltou correndo para casa. Contou a seus amigos o que acontecera. Pediu que orassem ao Senhor clamando por misericórdia. Que lhes revelasse o segredo daquele sonho. Para que não morressem junto com os outros sábios.
Naquela mesma noite, o Senhor revelou o segredo através de uma visão a Daniel. Ele ficou grato. Louvou ao Senhor, a quem pertencem a sabedoria e o poder. Ele é aquele muda o curso dos acontecimentos. Remove reis e coloca outros no lugar. Ele é o que dá sabedoria e conhecimento. O que revela coisas profundas e misteriosas. Sabe o que está escondido.
Daniel foi ao encontro do comandante da guarda. Pediu que não os sábios não fossem executados. Que o levasse ao rei. Ele interpretaria o sonho. Arioque correu até o rei e disse que “um dos exilados de Judá” diria ao rei o significado do sonho.
O rei perguntou a Daniel se ele poderia mesmo dizer o que sonhara e seu significado. Daniel respondeu que ninguém poderia fazer tal coisa, mas existe um Senhor nos céus, que revela segredos. Ele mostrou ao rei o que aconteceria no futuro. E Daniel lhe diria qual foi o sonho e as visões que o rei tivera.
Deixou bem claro ao rei que sabia o segredo de seu sonho, não porque era mais sábio que os outros, melhor, superior. Não. Sabia, porque o Senhor desejava que Nabucodonosor entendesse o que aconteceria no futuro.
No sonho, o rei viu uma estátua enorme, brilhante e assustadora. Sua cabeça era de ouro puro. Seu peito e braços, de prata. A barriga e os quadris de bronze. As pernas de ferro e barro cozido. Enquanto olhava, uma pedra foi cortada de uma montanha. Ela atingiu os pés da estátua. E os despedaçou. Toda a estátua se desmanchou em minúsculos pedaços. Pedaços que o vento levou como se fossem palha na eira. Mas, a pedra que derrubara a estátua, tornou-se uma grande montanha e cobriu toda a terra.
Após contar o sonho, Daniel passou a explicar seu significado. A cabeça de ouro era Nabucodonosor. O Senhor lhe concedera soberania, poder, força e honra. Quando seu reino chegasse ao fim, outro reino se levantaria em seu lugar. Era o peito e braços de prata, que a maioria dos estudiosos consideram ser o Império Persa, ou o Império Medo-Persa. Depois, um terceiro, representado pelo bronze, o Império de Alexandre, o Grande. Por fim, um quarto reino, forte como o ferro, o Império Romano. Esse reino esmagaria todos os anteriores. A mistura de ferro e barro nos pés mostra que esse reino seria dividido. Algumas partes seriam fortes como o ferro. Outras partes seriam fracas como o barro. Essa mistura também mostra que esses reinos tentariam se fortalecer formando uma aliança por meio de casamentos. Mas não permaneceriam unidos. Como o ferro não se liga ao barro.
Alguns estudiosos consideram que os dedos dos pés representam as nações e hoje. Umas fortes. Outras fracas. É nesse tempo que a “pedra” será lançada e acabará com todos os reinos, tornando-se o Reino que cobrirá toda a terra. O Reino do Senhor Jesus (Lucas 1.33, Apocalipse 11.15), um Reino de paz e justiça.
Daniel disse a Nabucodonosor que o sonho era verdadeiro e seu significado era certo. Sabemos que sim. Se olharmos para trás, veremos que aconteceu dessa maneira. Agora, estamos aguardando “a pedra” quebrar todos os reinos. É a única parte do sonho que falta ser cumprida.
Quando Daniel terminou de falar, o rei se curvou à sua frente. Ordenou que o povo oferecesse sacrifícios e queimasse incendo diante de Daniel e falou que verdadeiramente o Deus de Daniel é o maior de todos os deuses.
O rei babilônico testemunhou que o Deus de Daniel é o Senhor dos reis, revelador de mistérios.
Nabucodonosor colocou Daniel em um cargo elevado no reino. Foi nomeado governador de toda a província da Babilônia e chefe de todos os sábios. Deu-lhe muitos presentes valiosos. A seu pedido, nomeou Hananias, Misael e Azarias para cuidarem de todos os negócios da província da Babilônia.
Como governador de toda a província, Daniel permaneceu na corte do rei.
Aqui terminamos o capítulo dois de Daniel.
Que aprendamos a confiar no Senhor e no poder da oração, como Daniel e seus amigos confiaram.
Continuamos na próxima postagem. Leremos o capítulo três.
Espero você. Até já.
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