segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Daniel 3.1-30

Leitura do dia 12/09.

Na postagem anterior vimos o sonho de Nabucodonosor e sua interpretação.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-21-49.html

Agora, caminharemos pelo capítulo três do livro de Daniel.

Apesar de Nabucodonosor ter reconhecido que o Senhor é maior que todos os deuses, não O serviu.

Fez uma estátua de ouro enorme. Media vinte e sete metros de altura e 2,7 metros de largura. Ele a colocou na planície de Dura, na província de Babilônia.

Assim que ficou pronta, ordenou que mensageiros fossem a todos os altos funcionários, governadores, conselhos, tesoureiros, juízes, magistrados e todas as autoridades das províncias para que fossem à dedicação da estátua. Todas essas autoridades foram. Era uma ordem real. Ficaram diante da estátua que Nabucodonosor fizera.

O arauto deu um aviso em alta voz. Todos os povos deveriam ouvir a ordem do rei. Quando ouvissem o som de diversos instrumentos musicais, todos se prostrariam diante da estátua. Quem se negasse, seria imediatamente lançado na fornalha ardente. Com certeza, ninguém queria um fim desses! Alguém teria coragem de desobedecer?

Assim que os instrumentos musicais tocaram, todos, não importando sua cor, nação ou língua, prostraram-se diante da estátua e a adoraram. Todos?

Alguns astrólogos, porém, de olho em Hananias, Misael e Azarias (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego), viram que eles não se prostraram, nem adoraram a estátua. Como criancinhas, foram correndo informar ao rei.

Nabucodonosor, esquecido de que o Deus de Daniel e seus amigos é maior que todos os outros deuses, ficou cheio de fúria. Ordenou, na mesma hora, que trouxessem aqueles três homens até ele. Deu-lhes uma segunda chance. Mandou que os instrumentos fossem novamente tocados para que tivessem a oportunidade de se prostrar e adorar a estátua. Caso recusassem, seriam imediatamente lançados na fornalha ardente. Queria ver se algum deus seria capaz de livrá-los.

Ah, a resposta desses três homens me faz desejar pular e aplaudir. Com toda coragem disseram ao rei que não precisavam se defender diante dele. Se fossem lançados na fornalha ardente, estavam certos de que o Senhor podia livrá-los. E Ele os livraria. Mas, ainda que Ele não os livrasse, deixaram uma coisa muito clara: Jamais serviriam outros deuses ou adorariam a estátua de ouro que o rei levantara.

Se o rei já estava enfurecido, ficou completamente transtornado. Seu rosto ficou desfigurado de tanta raiva.

Mandou que a fornalha, que já era “ardente”, fosse aquecida sete vezes mais. Ordenou que alguns dos homens mais fortes de seu exército amarrassem os três e os lançassem na fornalha ardente, agora ainda mais ardente.

Os três foram amarrados e lançados na fornalha. Estavam com suas túnicas, turbantes, mantos e outras roupas. As chamas eram tão ardentes que queimaram os soldados que os jogaram lá dentro.
Hananias, Misael e Azarias (Sadraque, Mesaque e Abede-Nego) caíram nessas intensas chamas. Completamente amarrados. Morte certa!

De repente, o rei levantou-se, espantado. Perguntou a seus conselheiros se não eram três os homens que foram lançados amarrados na fornalha. Eles responderam que sim.

O rei ordenou que olhassem. Via quatro homens desamarrados, andando tranquilamente no meio do fogo, sem se queimar. E o quarto homem se parecia com um “filho de deuses”. Aleluias!

Nabucodonosor aproximou-se o máximo que podia da porta da fornalha e gritou o nome dos três, reconhecendo-os como “servos do Deus Altíssimo”. Ordenou que saíssem da fornalha e fossem até ele.

Eles saíram. Os altos funcionários, oficiais, governadores e conselheiros do rei se juntaram ao redor dos três. Viram que o fogo não os tocara. Nem um fio na cabeça deles estava sequer chamuscado. Suas roupas não estavam queimadas. Nem tinham cheiro de fumaça!

Nabucodonosor louvou o Deus dos três. Reconheceu que o Senhor enviara Seu anjo para livrar Seus servos que nEle confiaram. Lembrou que desafiaram sua ordem. Estavam dispostos a morrer ao invés de servir ou adorar qualquer outro deus que não o Senhor.

O rei decretou que se qualquer pessoa, independente da cor, nação ou língua, dissesse uma palavra contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seria despedaçada. Sua casa seria transformada em escombros.

O rei ainda afirmou que não há outro deus capaz de livrar da forma que o Senhor os livrara. Reconheceu, mais uma vez, que o Senhor é maior que todos os deuses. Será que agora temerá o Senhor?

Nabucodonosor promoveu Hananias, Misael e Azarias a cargos ainda mais elevados na província de Babilônia.

Que possamos aprender com esses homens a permanecermos fiéis sob qualquer circunstância. Se nos livrar ou não. Se nos agradar ou não. Se fizer nossa vontade ou não. Se nos responder ou não.

Não importam as circunstâncias. Ele continua sendo Deus.
https://www.youtube.com/watch?v=aPiDm2eS_p4
https://www.youtube.com/watch?v=c5U6FDoaCvQ

Prosseguimos amanhã. Leremos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo seis.

Espero você. Até lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário