terça-feira, 17 de setembro de 2019

Daniel 6.1-28

Leitura do dia 13/09.

Na postagem anterior vimos o banquete dado pelo rei Belsazar e a inscrição do Senhor com Seu decreto.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/daniel-51-31.html

Agora, caminharemos através do capítulo seis de Daniel.

Dario, o medo, era o rei. Ele resolveu dividir o reino em cento e vinte províncias. Nomeou um alto funcionário para cada uma delas. Escolheu três administradores para supervisionar esses altos funcionários e proteger os interesses do rei. Daniel estava entre esses três.

Em pouco tempo, Daniel se mostrou muito mais capaz que todos os outros. Por isso, o rei planejava colocá-lo à frente de todos. Então, os outros administradores e os altos funcionários começaram a procurar falhas na maneira como Daniel conduzia as questões governamentais. Não conseguiram encontrar nada de errado. Não conseguiram sequer encontrar algo para ser criticado. Ele era leal. Sempre responsável. Digno de confiança. Como todo servo do Senhor deve ser. Irrepreensível.

Concluíram que a única chance de encontrar algum motivo para acusá-lo seria em relação às leis de seu Deus. Foi o que fizeram.

Foram até o rei e propuseram uma lei ridícula, alegando que todos os administradores, oficiais, altos funcionários, conselheiros e governadores estavam de acordo. Mentira. Daniel não tinha sequer conhecimento. A lei deveria ser cumprida rigorosamente.

Sabe qual era a lei? Durante trinta dias, qualquer pessoa que fizesse um pedido a alguém (divino ou humano), exceto ao rei, seria lançado na cova dos leões. Sabe aquelas leis que são decretadas e não tem qualquer sentido? Pois é. O rei, ou ficou orgulhoso com a posição em que ficaria durante os próximos trinta dias ou nem prestou atenção e assinou a lei.

Quando Daniel soube que esta lei tinha sido assinada, continuou sua rotina. Foi para casa como costumava fazer. Ajoelhou-se no quarto, no andar de cima, com as janelas abertas na direção de Jerusalém (na direção de onde ficava o templo). E orou. http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/a-oracao-de-salomao.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2018/07/que-tipo-de-roupas-temos-vestido.html

Ele orava três vezes por dia e dava graças ao Senhor. Os oficiais foram juntos à casa de Daniel. Queriam pegá-lo em flagrante. Foram diretamente ao rei e o lembraram da lei.

Perguntaram-lhe se lembrava que assinara a tal lei que se alguém pedisse qualquer coisa que não ao rei, num prazo de trinta dias, seria imediatamente lançado na cova dos leões. O rei confirmou.

Eles disseram ao rei que Daniel não lhe dava importância, nem à sua lei. Continuava a orar ao seu Deus três vezes por dia, como antes da lei.

Quando Dario ouviu, ficou muito angustiado. Lembre-se, Daniel estava prestes a ser nomeado à frente de todos no reino. Ele procurou uma forma de salvá-lo. Passou o restante do dia pensando num modo de livrá-lo. Não encontrou.

À noite os homens foram ao rei pressioná-lo. Sua lei não poderia voltar atrás. Por fim, sem ter encontrado um escape, o rei ordenou que Daniel fosse lançado na cova. Antes, expressou seu desejo a Daniel. Que o seu Deus, a quem ele servia fielmente, o livrasse.

Daniel foi lançado na cova dos leões. Colocaram uma pedra sobre a abertura da cova. Selaram com o anel do rei e de seus nobres. Assim, a pedra não poderia ser removida. A não ser pelo próprio rei. Ninguém poderia resgatar Daniel.

O rei voltou a seu palácio. Passou a noite em jejum. Não quis nenhum divertimento. Ficou acordado a noite inteira.

Assim que amanheceu, foi correndo à cova dos leões. Lá, gritou angustiado, chamando por Daniel, “servo do Deus vivo”. Perguntou se o Deus a quem ele servia tal fielmente pôde livrá-lo dos leões.
Daniel respondeu. Sim. Estava vivo! O seu Deus enviara Seu anjo para fechar a boca dos leões. Ele foi considerado inocente aos olhos de Deus. Lembra o significado de seu nome? Daniel, “Deus é meu juiz”. O Senhor o julgou. E foi considerado inocente. Daniel também disse que não fizera nada contra o rei.

O rei ficou muito feliz! Ordenou que Daniel fosse retirado da cova. Não havia sequer um arranhão nele. Sabe por quê? Porque confiara no Senhor.

O rei ordenou que prendessem os acusadores de Daniel e os lançassem na cova dos leões. Junto com suas esposas e filhos. Os leões os atacaram e os despedaçaram. Antes que chegassem ao fundo da cova. Tal qual Daniel, foram julgados. Não foram considerados inocentes. Que tristeza.

Quando viram como Daniel era leal, responsável e digno de confiança, por que não seguiram seu exemplo? Por que não se entregaram ao Deus de Daniel?

O rei Dario enviou uma mensagem aos povos de todas as cores, nações e línguas em todo o mundo dominado pelo Império Medo. Era um decreto. Neste decreto o rei ordenava que todos em seu reino deveriam tremer de medo diante do Deus de Daniel. Ele é o Deus vivo. Que permanece para sempre. Seu reino jamais será destruído. Seu domínio nunca terá fim. Ele livra e salva Seu povo. Realiza sinais e maravilhas. Nos céus e na terra. Foi Ele que livrou Daniel do poder dos leões.

Daniel prosperou também durante o reinado de Dario. E durante o reinado de Ciro, o persa.

Que aprendamos a sermos como Daniel. Leais. Sempre responsáveis. Dignos de confiança. Fieis. Constantes em oração.

“Portanto, meus amados irmãos, sejam fortes e firmes. Trabalhem sempre para o Senhor com entusiasmo, pois vocês sabem que nada do que fazem para o Senhor é inútil”. – 1 Coríntios 11.58

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo sete. Até o capítulo nove.

Espero você. Até lá.

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