Leitura do dia 11/09.
Continuamos nossa caminhada através do livro de Ezequiel.
Ontem vimos a glória do Senhor encher o templo, lugar de Seu trono e descanso para Seus pés.
Também vimos as funções do príncipe, dos levitas e dos sacerdotes, filhos de Zadoque. A divisão da terra. E as regras para os príncipes.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/ezequiel-431-4525.html
Hoje caminharemos a partir do capítulo quarenta e seis. Até o final do livro deste profeta obediente chamado Ezequiel.
O Senhor ordena que o príncipe entre pelo pórtico da porta leste, nos sábados e comemorações da lua nova. Ele ficaria em pé junto ao batente da porta enquanto o sacerdote apresentaria os holocaustos e ofertas. Se curvaria em adoração na passagem de entrada. O povo também se curvaria junto a essa porta.
O Senhor fala a Ezequiel sobre as ofertas apresentadas pelo príncipe. Animais perfeitos. Farinha da melhor qualidade. Ele não poderá tomar a propriedade de ninguém à força. Se der alguma propriedade a seus filhos, deverá ser de suas próprias terras. Será herança eterna. Se doar a algum servo, também deverá ser de suas próprias terras. Voltará a ele no Ano do Jubileu. Essa ordem é dada ao príncipe porque o Senhor não quer ver Seu povo despejado de suas terras.
Os sacerdotes cozinharão nas cozinhas para não carregarem os sacrifícios pelo pátio externo e correr o risco de consagrar alguém indevidamente, ao encostar nesses sacrifícios consagrados. Novamente o Senhor alerta sobre a consagração indevida. Tomemos cuidado!
O anjo o levou novamente à entrada do templo. Ezequiel notou que jorrava uma água para o leste debaixo da porta do templo. Passava à direita do altar e corria pelo lado sul da porta leste.
Foi conduzido pelo anjo através dessa água. Enquanto caminhavam, o anjo ia medindo. Primeiro a água chegou a seus tornozelos. Andaram mais um pouco. A água chegou a seus joelhos. Mais um pouco. A água chegou à sua cintura. Mais um pouco e era um rio fundo que somente podia ser atravessado a nado.
O anjo perguntou-lhe se estava vendo. Queria ter certeza de que Ezequiel prestava atenção. Ele o levou de volta à margem do rio. Quando voltou, o profeta se surpreendeu de ver muitas árvores. Elas cresciam em ambos os lados do rio. Ele contou a Ezequiel que o rio corria para o leste. Pelo deserto. Até o vale do mar Morto. Sua água tornaria pura a água salgada do mar.
Por onde a água desse rio passasse, haveria muitos seres vivos. Até o mar Morto ficaria cheio de peixes, por causa dessa água. Vida surgiria por onde essa água fluísse.
Quanto às árvores, eram frutíferas. Teriam fruto o ano inteiro. Suas folhas nunca secariam. Uma nova colheita seria produzida, a cada mês. Dá para imaginar em uma colheita mensal de frutas? Seria assim porque eram regadas pela água do rio que nascia no templo. Seus frutos serviriam de alimento. Suas folhas de remédio. Da mesma forma que fala em Apocalipse 22.1. Olhe para o que o Senhor está apontando.
Que possamos caminhar por essas águas até não conseguirmos mais andar, tendo que atravessá-las apenas a nado. São águas purificadoras. Águas que curam.
https://www.youtube.com/watch?v=QZtZaAEeNbs
O Senhor fala novamente da fronteira da terra. De sua divisão e distribuição. O estrangeiro que viveria entre eles receberia herança como se fosse israelita de nascimento. Sem distinção (Gálatas 3.28).
Os descendentes de Zadoque receberiam uma porção especial quando a terra fosse distribuída. O Senhor não se esquece daqueles que O amam e O obedecem. A fidelidade e a obediência sempre são recompensadas. http://www.espalhandoasemente.com/2016/07/obediencia-e-chave.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/08/vamos-voltar-gideao-capitulos-6-e-7-de.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-281-3020.html
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/amamos-jesus.html
Nada da terra separada para os levitas poderia ser vendida, trocada ou usada por outros. Era consagrada. Pertencia ao Senhor. Aquilo que o Senhor nos concede não deve ser vendido, trocado ou usado por outros. É nosso. Individual. Somos consagrados a Ele. Não podemos mercadejar Suas bençãos, seus presentes.
Uma área seria separara para produzir alimento aos trabalhadores. Todos têm o direito de trabalhar e se alimentar.
A cidade seria quadrada. Perfeita. Três portas no muro ao norte, a primeira chamaria Rúben, a segunda Judá e a terceira Levi. Três portas no muro leste, José, Benjamim e Dã. Três portas no muro sul, Simeão, Issacar e Zebulom. Três portas no muro oeste, Gade, Aser e Naftali.
Olhe para a frente. Para o futuro que ainda não chegou. É a mesma descrição que João faz em Apocalipse 21.10-14. E, naquele dia, quando esta cidade existir, será chamada “Javé-Shammah”, “O Senhor Está Ali”. É onde sempre estará. Ao lado de Seu povo. Como sempre desejou.
Aqui terminamos o livro de Ezequiel. Que estejamos nos preparando, a cada dia, para entrar nesta cidade pelas portas. Com nossas vestes limpas.
“Felizes aqueles que lavam suas vestes. A eles será permitido entrar pelas portas da cidade e comer do fruto da árvore da vida”. – Apocalipse 22.14
Continuamos amanhã. Iniciaremos o livro de Daniel. Leremos os primeiros três capítulos.
Espero você. Até lá.
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