quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Mateus 25.1-46

Leitura do dia 18/10.

Na postagem anterior o Senhor Jesus fala sobre os acontecimentos futuros, próximo à Sua volta.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-241-51.html

Agora, prosseguindo através do capítulo vinte e cinco de Mateus.

Nossa jornada pelas páginas do livro de Mateus está chegando ao fim. Faltam poucos dias. Mas não se preocupe, continuaremos em outras jornadas. A Bíblia nos leva a lugares e situações incríveis. E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é nada enfadonha.

Jesus continua Seu discurso, assentado com Seus discípulos no Monte das Oliveiras. Estamos ali, ao Seu lado. Ouvidos e olhos atentos. Coração disparado. Continua falando sobre estarmos preparados para Sua volta. Para entendermos melhor essa necessidade, conta uma parábola.

O reino dos céus é semelhante a dez virgens que, de posse de suas candeias, saíram para encontrar-se com o noivo. Das dez, cinco eram prudentes, cinco eram insensatas.

Os insensatos são imprudentes, não tem bom senso. Assim eram essas cinco. Elas levaram suas candeias, mas não levaram óleo junto. Apenas o que estava na candeia. Nada de reserva.

As prudentes, ao contrário, levaram suas candeias e óleo de reversa, caso o noivo demorasse. O noivo viria, era certo, mas não sabiam exatamente a hora, assim como a volta de Jesus. É certo que virá, mesmo que não saibamos exatamente quando.

Pois bem, o noivo demorou. Todas ficaram com sono. E adormeceram. Prestemos atenção. Todas ficaram com sono. Ficaram cansadas. Por isso adormeceram.

À meia noite ouviu-se um grito dizendo que o noivo estava se aproximando. Deviam sair para encontrá-lo. Era o costume da época.

Quando ouviram o grito, todas acordaram. Todas. E prepararam suas candeias. Só então, as insensatas perceberam que tinham pouco azeite e pediram que as prudentes dividissem seu azeite com elas. Não era possível. Se dividisse, ficariam sem. Todas ficariam. O azeite não era suficiente para todas. O azeite que tinham era suficiente para cada uma individualmente. Consegue perceber? Não posso dividir meu azeite com você, assim como você não pode dividir seu azeite comigo. Temos todos que ter azeite suficiente. Individualmente.

Nossa responsabilidade com Deus é individual.

As prudentes ainda tentaram ajudar as insensatas, alertando-as a comprar mais óleo. Acontece que, quando foram, já era tarde demais. Conhece aquele ditado “marmelada na hora da morte, mata”? Pois é.

Quando as insensatas estavam comprando o óleo, o noivo chegou. As prudentes, que estavam prontas, entraram para o banquete nupcial. A porta foi fechada. Fechada. Como nos dias de Noé, quando a porta da arca foi fechada pelo Todo Poderoso (Gênesis 7.16).

Quando chegaram, bateram à porta e pediram que fosse aberta. O noivo respondeu que não as conhecia. Ficaram de fora.

O Senhor nos alertou a vigiar, porque não sabemos o dia nem a hora.

Vamos dar mais uma pausa em Seus ensinos. Precisamos pensar nessa parábola.

Como temos sido? Prudentes ou insensatos? Precavidos ou loucos?

Enquanto o insensato é louco e sem bom senso, o prudente é precavido, prepara-se com antecedência. Como a formiga que trabalha durante o verão para ter recursos quando da chegada do inverno. Como aquele que faz um esforço e economiza para tempos de dificuldades.

Temos tido um relacionamento com o Senhor? Temos nos alimentado de Sua palavra, como o pão que ela é? Ou apenas nos encontramos com Ele em dias de festa e comemos Sua palavra como se fosse um bolo de aniversário?

Examinemos nossos corações. Precisamos ouvir e obedecer Seu alerta.

Sabe quando você ensina seu filho ou seu aluno ou ainda seu funcionário e repete a lição diversas vezes porque é muito necessário que aprenda? Pois bem, é assim que o Senhor está fazendo com Seus discípulos. E conosco.

Fala sobre Sua volta e repete, não a ordem dos acontecimentos ou exatamente a maneira como tudo acontecerá. Não. Repete o que espera de nós. A atitude devemos ter para enfrentar e viver esses dias que virão.

Conta outra parábola. O Reino dos céus é semelhante a um homem que saiu para uma viagem e confiou seus bens a seus servos. A um ele deu cinco talentos. A outro dois e a outro um. Lembremos que um talento era uma moeda. O pagamento de um dia de salário.

Distribuiu os talentos de acordo com a capacidade de cada um e foi viajar.

O que recebera cinco talentos saiu imediatamente. Aplicou os talentos e teve uma boa rentabilidade. Ganhou mais cinco.

Não sabemos o que fez aquele que recebeu dois talentos, mas sabemos que também ganhou outros dois. Teve o capital de seu senhor duplicado.

O que recebeu apenas um talento também saiu. Não investiu o talento de seu senhor. Cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro. Sua atitude me deixa horrorizada. "Como assim?", me pergunto.

Jesus continua.

Muito tempo passou. Aquele senhor voltou. Acertou as contas com seus servos. Cada um teve que se apresentar, individualmente, diante de seu senhor. O que recebera cinco talentos, apresentou seu lucro de mais cinco. O que recebera dois, a mesma coisa. Ambos foram convidados a participar de sua alegria, pois foram considerados bons e fiéis. Fiéis sobre o pouco. Seriam colocados para administrar muito.

Chegou a vez do que recebera um. Desculpou-se dizendo que sabia que era um homem severo, que colhia onde não plantara e juntava onde não semeara. Por isso, teve medo, saiu e escondeu seu talento no chão. E o devolveu.

Chego a tremer quando escuto sua resposta. Os outros não reclamaram do senhor. Apenas fizeram o que era esperado que fizessem. Duplicaram o que haviam recebido. Mas esse homem, com medo, escondeu seu talento. Não fez nenhum investimento. E ainda tem “a cara de pau” de dizer o que disse e devolver o talento que havia enterrado.

O senhor chamou aquele servo de mau e negligente. Se sabia o que acabara de dizer, se tinha medo, então por que não colocou o dinheiro no banco? Ao menos quando fosse prestar contas, entregaria ao senhor o talento com os juros.

O senhor mandou que o talento fosse tirado dele e entregue ao que havia recebido cinco e agora estava com dez. Pois a quem tem, mais será dado. Como a árvore que dá fruto e é podada para dar mais fruto ainda. Mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Como a árvore que não dá fruto e é cortada e lançada no fogo. Foi o que aconteceu. Aquele servo inútil, foi lançado nas trevas, onde, com certeza, mais uma vez Ele repete, haverá choro e ranger de dentes.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-211-46.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/que-tipo-de-arvores-somos.html

Temos que parar aqui. Parar e pensar.

O Senhor investiu em mim. Em você. Sua própria vida.

Isaías diz que "Quando Ele vir tudo que resultar de Sua angústia, ficará satisfeito" (Isaías 53.11a).

Ficará satisfeito quando contemplar o resultado de Sua obra em mim? Em você?

O que temos feito com o que o Senhor tão bondosamente tem nos oferecido? Temos investido Seus talentos? Ou temos sido como aquele servo inútil que considerava seu senhor rigoroso demais?

Temos tido relacionamento com Ele ou temos tido medo? O medo sempre provoca imagens que não são reais.

O que ouviremos do Senhor quando nos encontrarmos com Ele? Podemos continuar o que estamos fazendo ou precisamos mudar nossas atitudes?

Continuamos assentados ao lado do Senhor, no Monte das Oliveiras.

À nossa frente, Jerusalém, a cidade dourada. Ao nosso lado, o Senhor continua chamando nossa atenção quanto à Sua volta.

Talvez você tenha que levantar e “esticar as canelas”.

Ele passa à fase seguinte.

Depois de Sua volta. Quando vier em Sua glória, com todos os anjos, se assentará em Seu trono. Uau! Imagine essa cena! É até difícil. Não estamos acostumados com tamanha glória.

Precisa alertar-nos, dizer o que acontecerá. Quer que estejamos preparados.

As nações, todas, serão reunidas diante dEle. Ele separará umas das outras. Como um pastor que separa as ovelhas dos bodes. As ovelhas serão colocadas à Sua direita. Os bodes à Sua esquerda. Colocar alguém ao Seu lado direito significa posição de grande honra.

Continua explicando que chamará de benditos de Seu Pai, os que estiverem à Sua direita. Receberão como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo.

E explica o porque dessa tão grande honra. Teve fome e esses deram a Ele de comer; teve sede e deram a Ele de beber; foi estrangeiro e deram a Ele acolhimento; precisou de roupas e foi por eles vestido; esteve doente e foi cuidado; preso e foi por eles visitado.

Os justos, que são os que estão ao Seu lado direito não entenderão e perguntarão quando fizeram tais coisas. Ele esclarecerá que o que esses justos fizeram a alguns dos Seus menores, a Ele o fizeram.

Depois dirá aos que estiverem à Sua esquerda que são malditos e devem apartar-se dEle, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Note que o inferno não foi preparado para o homem, mas para o diabo e seus anjos. Aqueles que serão lançados ali, o serão porque não fizeram o que o Senhor esperava que fizessem. Não deram a “Ele” de comer, ou de beber, não O acolheram, não O vestiram, não O visitaram. Não O desejaram.

Eles também não entenderão, pois não viram o Senhor necessitado. Ele esclarecerá que sempre que deixaram de fazer a algum dos mais pequeninos, foi a Ele que deixaram de fazer. Estes irão para o castigo eterno. Os justos para a vida eterna.

Mais uma vez vamos pausar Seu discurso. Temos agido da maneira que nos ensinou? Temos amado ao Senhor acima de tudo e ao nosso próximo como a nós mesmos?

Novamente Seu discurso ecoa por nossos corações. O que ouviremos naquele dia? De que lado estaremos? Somos ovelhas ou bodes?

Precisamos mudar nossas atitudes? Precisamos mudar nossas vidas? Se sim, hoje é o dia para a mudança.

Amanhã prosseguimos. Leremos a partir do capítulo vinte e seis. Até o final do livro de Mateus.

Espero você. Até lá.


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