Continuamos através de Mateus.
Ontem vimos o Senhor criticar os líderes religiosos, Ele odeia religiosidade. Vimos Seu lamento sobre Jerusalém. Falou sobre os acontecimentos futuros, próximo à Sua vinda.
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Também O vimos contar a parábola das dez virgens. A dos talentos. E a falar sobre o juízo final.
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Agora, caminharemos a partir do capítulo vinte e seis. Até o capítulo vinte e oito.
Ainda estamos assentados, já faz um bom tempo, com o Senhor e os discípulos, no Monte das Oliveiras.
Após tudo que ensinou sobre Sua segunda vinda, relembrou o que estava prestes a acontecer. Faltavam dois dias para a Páscoa. Ele seria entregue para ser crucificado. Ainda parece tão impossível.
Ser crucificado, a morte maldita, por qual motivo?
Em outro lugar, não muito longe dali, os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos se reúnem no palácio do sumo sacerdote. Juntos planejam prender o Senhor à traição e matá-Lo. Alguém pode ser preso e condenado à morte por curar e anunciar o Reino dos céus? Precisa ser à traição. Não havia motivo algum para Ele ser preso, muito menos condenado à morte.
Decidiram que esperariam a festa para não haver tumulto entre o povo. Não sabiam que o Senhor Jesus seria morto na Páscoa. Afinal, Ele é o Cordeiro Pascoal, o Cordeiro que tira o pecado do mundo, como anunciado por João Batista. http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-201-34.html
Finalmente o Senhor, após ter ensinado tantas coisas, foi a Betânia. Um jantar na casa de Simão, conhecido como Simão, o leproso. Com certeza não era mais leproso, uma vez que convivia com as pessoas, em sua própria casa e havia tido um encontro, em algum momento, com Jesus.
Estamos ali, observando aquele jantar. Todos reclinados à mesa. De repente, uma mulher, com um frasco de alabastro, contendo um perfume muito caro, entra naquela sala de jantar e derrama o perfume sobre Sua cabeça. Meu coração acelera.
Esse acontecimento é um dos meus preferidos. O perfume se espalha por toda a sala. Quase posso sentir. Amo perfumes.
Meus olhos estão arregalados. Jesus desfruta daquele ato de amor. Eu também. É um ato lindo.
De acordo com João, capítulo doze, essa mulher é Maria. Alabastro era um tipo de cerâmica usado naquele tempo. Ainda de acordo com João, era um bálsamo de nardo puro. Um óleo perfumado muito caro. Custava cerca de trezentos denários. Lembra que um denário era o pagamento de um dia de trabalho?
Consegue imaginar a cena? Olho de um lado para o outro. A mulher naquele ato de total desprendimento. Um ano de trabalho sendo derramado sobre o Senhor Jesus. O perfume enche o ambiente. O murmúrio é geral. Jesus encharcado de perfume, Sua cabeça e roupas. Ele não reclama. Desfruta.
Os discípulos estão indignados. Consideram um ato de total desperdício. Falam que o perfume podia ser vendido por um alto preço e o dinheiro dado aos pobres. Realmente é muito dinheiro. Mas estou maravilhada com essa cena. Essa mulher desprezou o dinheiro para honrar o meu Senhor. O Senhor dela. O nosso Senhor.
Então Jesus percebe o que os discípulos estão falando. Repreende-os. Ordena que não perturbem a mulher. Afirma que ela praticara uma boa ação para com Ele. Disse ainda que os pobres sempre estariam com eles, mas Ele não. Concluiu que, quando ela derramou o perfume, estava preparando-O para o sepultamento. Meu coração dispara.
Ele disse que faltam apenas dois dias para a Páscoa. Meu Senhor irá mesmo morrer. Por mim. Por você.
Jesus ainda assegurou-lhes que onde o Evangelho fosse anunciado, em todo o mundo, o que ela fez por Ele seria contado, em sua memória. Perceba que Ele falou que o Evangelho seria anunciado em todo o mundo. Essa história seria contada também, em todo o mundo, para memória dela. Tenho vontade de chorar. O que ela fez foi tão precioso para Ele que essa história será contada por todo o mundo. Para memória dela. Como Ele é maravilhoso! Meu amor por Ele aumenta. Como não aumentar?
Estamos aqui hoje, lembrando o que ela fez. Dois mil anos depois. Do outro lado do mundo. Meu coração salta de alegria. Podemos confiar em Sua palavra.
Aquela mulher pode não ter visto acontecer, mas nós estamos vendo. Sabemos que o que Ele assegurou, de fato aconteceu. Ele é fiel e verdadeiro. Podemos confiar. Sempre cumpre Suas promessas.
Após o jantar, Judas, chamado Iscariotes, foi até o chefe dos sacerdotes e perguntou-lhes o que lhe dariam se entregasse Jesus. Eles fixaram um preço. Trinta moedas de prata. Esse preço foi fixado para que se cumprisse o que está escrito em Zacarias 11.11-13.
A partir desse momento Judas passou a procurar uma oportunidade para entregar nosso Senhor.
Vamos ficar por aqui. E pensar um pouquinho.
Nossos atos agradam ao Senhor como o daquela mulher ou precisamos ser repreendidos como os discípulos foram? Ficamos indignados quando alguém honra nosso Senhor ou honramos aquela pessoa?
O grande dia se aproxima. Estamos no primeiro dia da festa dos pães asmos, os pães sem fermento. Os discípulos perguntam ao Senhor onde deseja que preparem a refeição da Páscoa. Eles não sabem, nós sabemos. Será a última refeição dEle antes de Sua morte.
Jesus responde que entrem na cidade, procurem um determinado homem e lhe deem um recado do Mestre. Seu tempo está próximo. Celebrará a Páscoa com Seus discípulos em sua casa. Claro que gostaria de saber quem é esse homem, tão disponível para o Senhor. Ele é simplesmente avisado de que receberá Jesus e Seus discípulos.
Os discípulos obedecem e preparam a Páscoa. Ao anoitecer, estavam comendo. Observamos a cena com atenção.
Jesus, como era o costume, estava reclinado à mesa com os doze. Enquanto comia, disse que um deles ia traí-Lo. Era certo que aconteceria. Os discípulos ficam muito tristes. Também ficaríamos se ouvíssemos o Senhor falar assim conosco.
Um após o outro pergunta se seria ele. Seus corações deviam estar na boca. Sem saber ao certo o que pensar, o que sentir. Não sabiam nem o que aconteceria.
Jesus afirma que o que come com Ele, do mesmo prato, haveria de traí-Lo. Como está escrito em Salmo 41.9.
E a triste notícia. O Filho do homem iria, como estava escrito a Seu respeito. Mas ai daquele que O traía. Melhor seria não ter nascido.
Judas traiu Jesus porque deu lugar ao nojento, inimigo das nossas almas. Amava o dinheiro. Em João 12.6, João nos conta que não se importava com os pobres, era ladrão. Suas escolhas já estavam equivocadas, antes de resolver trair Jesus. Embora andando com o Senhor, como os outros, seu coração estava longe dEle. Seu desejo era juntar riquezas aqui e não nos céus.
Judas, a essa altura, sabia que era o traidor. Havia combinado o preço para entregar o Senhor. Ainda assim, como os outros, disse que, com certeza, não seria ele. Jesus o olha e afirma que sim, é ele. Como deve ter doído o coração do Senhor!
Enquanto comiam, Jesus modifica a tradição daquele jantar. Tomou o pão, deu graças, partiu e ordenou que tomassem e comessem. Era Seu corpo. Os discípulos obedecem. Não entendiam exatamente o que estavam fazendo. Ainda não.
Em seguida, tomou o cálice de vinho, deu graças e ofereceu aos Seus discípulos, ordenando que todos bebessem do mesmo cálice. Era Seu sangue. O sangue da aliança, que era derramado em favor de muitos, para perdão de pecados. Da mesma maneira, obedecem.
O Senhor disse que não beberia mais deste fruto da videira, até o dia em que beberia o vinho novo, no Reino de Seu Pai. Nas Bodas do Cordeiro. Com eles. Comigo. Com você.
O jantar está prestes a terminar. Os próximos acontecimentos mudarão a história para sempre.
Este jantar da Páscoa transformou-se no que, mais tarde, seria chamada a “Santa Ceia”. Hoje nós a celebramos para anunciar Sua morte, até que Ele volte, no dia glorioso, conforme 1 Coríntios 11.26.
Que nossos corações estejam sempre guardados no Senhor, para não cairmos no mesmo erro de Judas Iscariotes. Que nossa disposição seja a obediência, não a traição.
"Acima de todas as coisas, guarda seu coração, pois ele dirige o rumo de sua vida". - Provérbios 4.23
O jantar termina. Como era o costume, cantam um hino. E vão ao Monte das Oliveiras. Nós os acompanhamos.
Ali, Jesus lhes diz que naquela noite, todos irão abandoná-Lo. Estava escrito. O pastor seria ferido. As ovelhas do rebanho seriam dispersas. Mais uma profecia devia se cumprir. Está em Zacarias 13.7. No entanto, mesmo sendo abandonado, disse que depois que ressuscitasse, iria adiante deles para a Galileia. Lá os encontraria.
Pedro, sempre Pedro, meu querido Pedro, mais que depressa responde que ainda que todos O abandonem, ele nunca O abandonaria! Estou prestes a aplaudi-lo. Mas, escuto o Senhor dizer com toda a segurança que, antes que o galo cantasse na alvorada, Pedro iria negá-Lo três vezes. Meu coração se entristece. Sei que é verdade.
Pedro continua afirmando que não. Que mesmo que fosse preciso morrer com o Senhor, morreria e nunca O negaria. Os outros discípulos dizem o mesmo. Observo-os um a um.
Jesus desce com eles ao Getsêmani. É um jardim na parte baixa do Monte das Oliveiras. Estive ali. Repleto de oliveiras. Getsêmani significa literalmente “prensa de azeite”. Estava prestes a ser prensado. Por nós.
Chegando ali, Jesus ordena que fiquem sentados enquanto vai mais adiante para orar. Leva os três mais chegados. Pedro, e os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João. Nós os acompanhamos. Queremos ver o que acontecerá.
Enquanto ora, começa a entristecer e angustiar-Se. Nosso Senhor começa a ser prensado. Comenta com os três que Sua alma está profundamente triste. Uma tristeza mortal. Pede que vigiem com Ele. Estamos atentos. Coração pesado. Vai mais um pouco adiante. É uma hora só dEle. De total solidão. E angústia.
Prostra-Se com o rosto em terra e ora. Pede ao Pai que se possível, afaste dEle esse terrível cálice que está prestes a beber. Mas, que não fosse feita Sua vontade e sim a vontade do Pai.
Quando volta aos discípulos, encontra-os dormindo. Pergunta a Pedro se não puderam vigiar com Ele nem por uma hora. Não ouvimos resposta. Engulo em seco.
Ele os alerta a vigiar e orar para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. É um alerta para nós também.
Novamente retira-se para orar. Sua angústia é a mesma. Sua oração também. Assim como Sua submissão ao Pai. Vai até aos discípulos. Dormindo. Seus olhos estavam pesados.
Pela terceira vez retira-Se e ora. Mesma angústia. Mesma oração. Mesma submissão. Mesma entrega.
Lucas 22.44 nos relata que Seu suor se transformou em gotas de sangue, tamanha agonia pela qual Sua alma passava. É o relato de um médico, Lucas, descrevendo a agonia de um homem.
Jesus foi feito homem. Viveu como um homem. Sofreu como o homem que era. E continuou puro, santo e irrepreensível. Tudo por amor a mim. E a você.
Sua agonia corta meu coração. Que amor é esse? Eu não entendo. Não mereço. Nunca merecerei. Nem você. Nenhum de nós. Ninguém.
Quando volta, pergunta se eles ainda dormem e descansam. Fala que chegou a hora. O Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Era hora de levantar e ir! Estava chegando o que O traíra.
Ainda está falando quando Judas Iscariotes se aproxima. Não estava sozinho. Havia uma grande multidão armada de espadas e varas. Os enviados pelos chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo. Meu coração dispara. Me apoio em seu braço. É hoje. Ele será preso. Judas está se aproximando cada vez mais.
Ao longe e à noite, todos eram parecidos. Mesmo biótipo. Mesmas roupas. Mesmos cabelos e barbas. Judas havia, por isso, combinado um sinal. Aquele a quem saudasse com um beijo, era Jesus. Deviam prendê-Lo. Estou de queixo caído. Judas dirige-se a Jesus com uma saudação e O beija. Meu estômago dá voltas. Meu coração está prestes a sair pela boca.
Jesus o chama de amigo e pergunta o traz ali. Sim, o Senhor ainda o chama de amigo. Ele não deixa de ser nosso amigo, mesmo quando O traímos. Faz parte de Sua personalidade. Ele é fiel. Não muda.
Os homens que estavam com Judas aproximam-se, agarram meu Mestre e O prendem. Minhas pernas estão bambas. Estou em prantos. Sei o que virá em seguida. Um dos discípulos puxa a espada e fere o servo do sumo sacerdote. Decepa sua orelha. Jesus ordena que a espada seja guardada. Diz que todos que empunham a espada, por ela morrerão. Pergunta a Pedro se acha que Ele não pode pedir a Seu Pai, uma legião de anjos. Se Pedisse, Seu Pai colocaria imediatamente à Sua disposição mais de doze legiões de anjos. Mas, se pedisse, como se cumpririam as Escrituras que dizem que os acontecimentos deveriam ser daquela forma?
Estou boquiaberta. Sei que é verdade. Faço rapidamente as contas. Sou assim. Tenho que fazer. Uma legião romana variava entre quatro e oito mil homens. Seriam no mínimo quarenta e oito mil anjos. Não consigo conter minhas lágrimas. Sei que se entregou por mim. E por você. Voluntariamente. Os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos achavam que estavam prendendo o Senhor, sendo muitos espertos, mas Ele se entregou voluntariamente. Por amor.
“O Pai me ama, pois sacrifico minha vida para tomá-la de volta. Ninguém a tira de mim, mas Eu mesmo a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para tomá-la de volta, pois foi isso que meu Pai me ordenou”. – João 10.17,18
Jesus dirige-se à multidão e pergunta se estava chefiando alguma rebelião, para que fossem prendê-Lo com espadas e varas. Diz que todos os dias ensinava no templo, mas não O prenderam. Aconteceu assim, para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Agora é a hora.
E, como disse que aconteceria, todos os discípulos fogem, abandonando-O. Se estivéssemos ali, faríamos o mesmo.
Ficamos parados, você e eu, perplexos diante de tal cena. Sabemos que mais coisas acontecerão.
Tenho que parar nossa caminhada. Não posso prosseguir. Prostro-me diante dEle. Preciso agradecê-Lo. Adorá-Lo. Foi preso por mim. Por amor.
Junte-se a mim. Adore-O. Como não retribuir tão grande amor?
Ele me amou primeiro. Eu O amarei para sempre. E você? https://www.youtube.com/watch?v=f5v-XbnCYMA
Que amor é esse? Eu não entendo. https://www.youtube.com/watch?v=Q-ky4bX43cM
Continuamos.
Prendem nosso Senhor. Nós O acompanhamos.
Levam-no até à casa do sumo sacerdote que está reunido com os mestres da lei e os líderes religiosos. A intenção deles realmente é matá-Lo.
Pedro O segue até o pátio da casa do sumo sacerdote. Entra e senta-se com os guardas. Espera para ver o que acontecerá.
Lá dentro, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuram um depoimento falso contra Ele, para condená-Lo. Não estão encontrando nada.
Duas testemunhas começam seus depoimentos. Dizem que Ele afirmou ser capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias. Quem falava contra o templo podia ser condenado à morte. Meu coração está disparado. Minha boca, seca. Olho para o Senhor. Ele permanece em silêncio.
O sumo sacerdote levanta-se, dirige-se a Ele e pergunta se não vai responder à acusação que lhe fazem. O Senhor continua em silêncio, inabalável.
O sumo sacerdote exige que jure pelo Deus vivo, se Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Como se quisesse realmente saber.
Jesus responde que ele mesmo disse. Quanto a Ele, diz a todos que chegará o dia em que verão o Filho do homem assentado à direita do Poderoso, vindo sobre as nuvens do céu.
Ninguém se ajoelha perante Ele, sabendo agora quem é. Não. O sumo sacerdote rasga suas vestes, em sinal de indignação e diz que blasfemou. Não precisam mais de testemunhas. Todos ouviram “a blasfêmia” que acabou de ser dita. Pergunta o que acham. Todos respondem que Ele é réu de morte.
As lágrimas descem pelo meu rosto. A profecia se cumprirá. Como disse, farão o que quiserem com Ele. Para meu total horror, vejo alguns cuspindo em Seu rosto, outros Lhe dando murros e outros, tapas. Rindo, debochando, dizem a Ele para profetizar e dizer quem Lhe bateu.
De manhã cedo, tomaram a decisão de condená-Lo à morte. O julgamento deveria ser pela manhã para que a decisão fosse "legal".
Isaías havia escrito: "Condenado injustamente, foi levado embora. Ninguém se importou de Ele morrer sem deixar descendentes, de Sua vida ser cortada no meio do caminho. Mas Ele foi ferido mortalmente por causa da rebeldia do meu povo". - Isaías 53.8
Eles amarram-No. Levam-No a Pilatos, o governador, quem possuía o direito legal de condenar um prisioneiro à morte.
Um novo julgamento vai começar.
Enquanto observamos o Senhor sendo julgado e condenado no Sinédrio, Pedro estava sentado no pátio. Aguardava os acontecimentos. Lembre-se, ainda é noite.
Uma criada aproxima-se e diz, não pergunta, afirma que ele também estava com Jesus, o galileu. Pedro nega. Diz que nem sabia do que ela estava falando.
Esse é o Pedro que dissera algumas horas antes estar disposto a morrer com o Senhor?
Ele segue em direção à porta. Outra criada o vê. Diz praticamente a mesma coisa. Novamente nega. Dessa vez, jura que não conhecia Jesus. Tenho vontade de chorar.
Pedro provavelmente conversava, para passar o tempo. As horas passam devagar. A alvorada está quase chegando. Os que estão ali falam que certamente ele era um deles, seu modo de falar o denuncia. Seu sotaque. Começa a se amaldiçoar e a jurar dizendo que não conhece “tal homem”. Ele, que dissera estar disposto a morrer pelo Senhor. Agora diz que não conhece “o tal homem”.
Imediatamente o galo canta. Olho para Pedro. Ele lembra que Jesus dissera que antes que o galo cantasse, ele O negaria três vezes.
Não o condeno. Quem disse que eu não faria o mesmo? E você?
Não consegue mais ficar ali. Sai. E chora amargamente.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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