segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Mateus 21.1-46

Leitura do dia 17.

Na postagem anterior vimos a parábola dos pagamentos. O pedido da mãe de dois discípulos. E o pedido de dois cegos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-201-34.html

Agora, finalmente entramos no capítulo vinte e um de Mateus.

Jesus está se aproximando de Jerusalém. Sabe o que O espera. Sabe como entrará na cidade.

Quando chega ao Monte das Oliveiras, pede a dois discípulos que vão até ao povoado em frente. Lá encontrariam uma jumenta amarrada com um jumentinho ao lado. Deveriam desamarrar os dois e levarem até Ele. Se alguém perguntasse, respondessem que o Senhor precisava deles e logo os devolveria.

Chegar a Jerusalém pelo Monte das Oliveiras é fantástico! Você vê a cidade toda diante de si. Ao entardecer, é dourada, devido às pedras de suas construções. Enquanto os discípulos foram buscar o jumentinho, Jesus deve ter ficado ali, olhando.

Os discípulos foram até à vila, como Jesus lhes ordenara, e tudo aconteceu como havia dito.

Naquela época, a realeza andava em jumentos. O profeta Zacarias (Zacarias 9.9), havia profetizado o Rei entrando em Sião montado em um jumento. Foi o que aconteceu.

Os discípulos trouxeram o jumentinho e colocaram sobre ele seus mantos. Jesus montou. Fico imaginado o “alvoroço” no mundo espiritual quando uma profecia desse “calibre” se cumpre.

Ah, e não posso deixar de falar do privilégio desse jumentinho, ser montado pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Devia ser só sorrisos. Se tivesse uma plaquinha como a minha, levantaria.

Uma grande multidão estende seus mantos pelo caminho, alguns cortam ramos de árvores e os espalham, fazendo uma estrada, digna de um Rei. Ele ia no meio de uma grande multidão, que gritava hosanas ao Filho de Davi, e bendizia o que vem em nome do Senhor. Davam hosana nas alturas.

Consegue imaginar? Precisamos de um drone para observar a cena. Por todos os lados.

Jerusalém, a cidade dourada, a cidade do Grande Rei. Jesus sentado em um jumentinho, e como o Rei que é, entrando pela porta da cidade. Uma multidão adiante dEle. Uma multidão seguindo-O. E todos gritando “Hosana ao Filho de Davi”. Reconhecendo que Ele é o Salvador e o Rei legítimo, filho de Davi. Aleluias!

Jerusalém, cercada por montes, ecoa essa saudação e esse reconhecimento por suas ruas. Com toda certeza, anjos cantam, celebrando o Grande Rei. A atmosfera era toda de louvor e adoração, como não se via ou se ouvia desde a época em que a Tenda de Davi estava ali. Uma de minhas cenas preferidas. O Rei entrando em Sua cidade, sendo aclamado por todos.

Quando finalmente entra em Jerusalém, a cidade fica agitada. Todos querem saber quem Ele é. Que gritaria era aquela? Quem era capaz de tal comoção?

A multidão responde que era Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia. Era esse Jesus, que clamavam “Hosana ao Filho de Davi”, reconhecendo Sua verdadeira identidade.

Quero lembrar que as profecias apontavam Belém e não Nazaré como o local do nascimento de Jesus. E, embora Jesus tenha sido conhecido como Nazareno, nasceu em Belém, como havia sido profetizado. http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-11-223.html

Aquela multidão não conseguiu perceber a magnitude do que estava acontecendo. Você e eu podemos. Sabemos que de fato era o Rei que estava entrando em Sua cidade. O Rei que alguns dias depois daria Sua vida por nós. Entrou na cidade como Rei. Sairia dela como maldito, por minha causa, por sua causa. Por amor.

Tenho que ficar aqui. Observar diversas vezes essa cena. Gritar com a multidão, a plenos pulmões, pois sei quem está sentado naquele jumentinho, "Hosana ao Filho de Davi".

Nem sei por onde anda minha plaquinha de aplausos. Meus braços estão erguidos em louvor a Ele, o Único Rei da minha vida, o legítimo herdeiro do trono de Davi. Meu coração parece saltar pela boca. Que privilégio poder louvá-Lo. Venha e louve-O comigo. Espere um pouquinho para prosseguir.

Prossigamos.

Jesus vai ao templo. Ao chegar, depara-se com a seguinte cena: o pátio do templo é como um mercado. Compradores, vendedores e cambistas. Ele fica indignado. Expulsa todos que estavam comprando e vendendo. Derruba as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.

O comércio no pátio do templo havia se tornado natural. Cambistas estavam ali para trocar a moeda corrente pela moeda do templo, que era diferente. Animais eram vendidos para o sacrifício a preços exorbitantes.

Para mim, essa é uma das cenas mais impressionantes protagonizadas por Jesus.

Se em sua imaginação Jesus é aquele que fala sempre baixinho, quase num sussurro, e que não confronta ninguém, certamente você está em choque. Ele está irado, expulsando todos os comerciantes e os cambistas do pátio do templo, único lugar destinado aos gentios.

É uma cena realmente chocante. Ele vira a mesa dos cambistas. E diz em alto e bom som que está escrito que Sua casa será chamada casa de oração e eles estão fazendo dela um covil de ladrões!

Como atrair nações para o Deus de Israel, se o pátio onde essas nações deveriam orar, é utilizado para comércio?

Jesus os chama de ladrões, afirmando que aqueles homens estavam transformando a casa de oração em um covil. Covil é uma cova de animais selvagens. Não passou "panos quentes". Não disse palavras amenas. Somente selvagens para transformar a casa de oração em lugar de ladrões. Sua ira é santa e legítima. É justa. O complexo do templo havia se transformado em um lugar de comércio. Comércio e oração não combinam. Oração é relacionamento.

Fico imaginando se o Senhor fizesse assim hoje. Se visitasse todos os lugares que são denominados na atualidade como "templos". Quantas mesas derrubaria? Quantos comerciantes e cambistas expulsaria? Quão indignado e irado ficaria?

Por serem considerados impuros cerimonialmente, os cegos e mancos não podiam chegar ao templo, mas encorajados pela atitude de Jesus, se chegaram. Ele os curou.

Mas, pasmem, quando os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram, o texto diz "as coisas maravilhosas" que Jesus fazia e as crianças gritando no templo “Hosana ao Filho de Davi”, ficaram indignados e Lhe perguntaram se não estava ouvindo o que as crianças diziam dEle.

Jesus respondeu que sim, estava ouvindo. Perguntou àqueles que se consideravam os entendidos da lei se nunca haviam lido que dos lábios das crianças e dos recém-nascidos saía louvor. Com certeza, ficaram furiosos. Jesus estava aceitando o louvor de crianças, que O reconheciam como Filho de Davi, herdeiro legítimo do trono de Israel.

Foi um dia agitado. A "ordem" do templo foi questionada e totalmente "desorganizada". Compradores e vendedores expulsos do pátio dos gentios, mesas de cambistas viradas, pombas lançadas para tudo que é lado. Cegos e mancos curados. Crianças gritando "Hosana ao Filho de Davi". Muitas coisas para um dia só.

Quando Jesus saiu dali, foi para a cidade de Betânia, muito próxima a Jerusalém, onde passou a noite.

E quanto a nós? Temos ficado alheios ao que tem sido feito "no templo"? Sua casa tem sido feita casa de oração ou covil de ladrões? Somos dos que derrubam as mesas dos cambistas ou dos que organizam o comércio? O zelo pela Sua casa tem nos consumido como consumia o Senhor (Salmo 69) ou temos sido consumidos por todo tipo de comércio em Sua casa? Nossas vidas tem sido vidas de oração ou vidas de comercialização? Jesus seria aceito em nossos templos? Ou seria odiado como os chefes dos sacerdotes e mestres da Lei odiaram-No?

De manhã cedo, quando voltava para Jerusalém, sentiu fome. Viu uma figueira à beira do caminho. Aproximou-se dela para colher algum fruto. Ao aproximar-se, no entanto, nada encontrou, além de folhas. Disse à figueira que nunca mais ela daria frutos! Imediatamente a figueira secou.

Ao verem, os discípulos ficaram espantados e perguntaram como a figueira secara tão depressa.

Antes de ouvirmos Sua resposta, vamos a algumas lições preciosas nessa situação.

Como já vimos em textos anteriores, somos árvores. Existem árvores que são frutíferas e outras, não. Espera-se das árvores frutíferas que elas deem frutos. 

Imagine-se como uma figueira. Você está à beira do caminho. Olham de longe para você. Cheia de folhas. Numa terra deserta como é aquela região, você é admirada. De longe, acham você linda. Mas há algo mais que esperam encontrar. Frutos. Não há como certificar-se, ao menos que se aproximem.  

Então, o Senhor Jesus se aproxima de você e percebe que há apenas folhas. Como uma maquiagem bem feita, porém, apenas maquiagem. Ele procura. Não há um fruto sequer. 

Uma árvore frutífera sem frutos? As pessoas chegam até você. Estão esfomeadas. Só encontram folhas. O que houve com seus frutos? Por que você não frutificou?

Toda árvore que não dá fruto é cortada e lançada ao fogo (Mateus 7.19). A que dá fruto, porém, é podada, para que possa dar mais fruto ainda.

Somos árvores. Precisamos produzir frutos. Precisamos ser reconhecidos pelos nossos frutos. Nossas raízes devem ser profundas para que produzamos alimento. O Senhor sempre irá aproximar-se para ver se há frutos em nós ou apenas folhas.

Essa foi uma importante lição que o Senhor desejou ensinar aquele dia.

Sua resposta à pergunta dos discípulos assegurou-os que, se tivessem fé e não duvidassem, poderiam fazer não somente o que fora feito à figueira, mas também dizer a um monte que se levantasse e se atirasse ao mar, e tal aconteceria. Tudo que pedissem em oração, se cressem, receberiam.

A outra lição é sobre fé. Mais uma vez o Senhor exorta Seus discípulos a terem fé. Mais uma vez assegura que se tivermos fé, tudo é possível.

Que possamos ser árvores que produzem frutos e que tenhamos fé para termos nossos pedidos atendidos. É o que espera de nós.

Agora, Jesus está no templo. Enquanto ensina, os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos aproximam-se dEle. Como sempre, não queriam aprender. Queriam questioná-Lo.

Até eles percebiam que Jesus tinha autoridade. Perguntaram-Lhe com que autoridade estava fazendo o que fazia e quem havia dado a Ele essa autoridade.

Uma pergunta para provocá-Lo, com certeza. Não estavam interessados na resposta. Queriam apenas algo para acusá-Lo de blasfemar.

Sua resposta me faz vibrar. Tenho vontade de gritar, bater palmas, saltar e levantar diversas plaquinhas. Como se sozinha, eu fosse uma "torcida organizada". Que sabedoria!

Ele disse que também faria uma pergunta. Se respondessem, diria com que autoridade fazia o que fazia. Sua pergunta é de onde era o batismo de João. Era do céu ou dos homens?

Claro, sabia a resposta. Conhecia o que ia no coração daqueles homens. Aparência era o que importava. Lembra da figueira com folhas? Eram como ela. Tinham folhas. Esperava-se encontrar frutos quando se aproximasse. Mas não havia nenhum. 

Não responderam de imediato. Ficaram discutindo entre si. Sabiam que se dissessem que o batismo de João era do céu, Jesus perguntaria porque não creram e não foram por ele batizados. Se, ao contrário, respondessem que era dos homens, temiam o povo, pois todos consideravam João um profeta, embora eles não o considerassem. Não tiveram outra resposta a não ser que não sabiam.

Meus olhos e ouvidos estão atentos. Jesus vai virar as costas e simplesmente ir embora?

Afinal, disse que só responderia se respondessem primeiro à Sua pergunta e eles “não souberam” responder.

Jesus simplesmente responde que não lhes dirá com que autoridade está fazendo aquelas coisas. Como sempre, Sua sabedoria me atinge em cheio. Fico pasma! Aqueles homens precisam se retirar. Não terão resposta porque realmente não querem a verdade.

Há tanto a pensar. Se Jesus respondesse, adiantaria alguma coisa? Aqueles homens creriam nEle? Sabemos que não. Seus olhos e ouvidos estavam fechados devido à incredulidade. Não queriam aprender, porque não queriam mudar. Estavam satisfeitos com todas as tradições que haviam criado, que os deixava em posição privilegiada diante do povo.

Mas havia uma chance para eles. Se pensassem na pergunta de Jesus sobre o batismo de João, veriam que era a mesma resposta. O batismo de João era do céu, assim como Sua autoridade.

A verdade sempre será verdade, quer você ou eu, creiamos ou não.

Se realmente queremos respostas, devemos perguntar. Se não, é melhor nos calarmos.

Respostas vindas do Senhor sempre nos levarão a uma tomada de atitude. E talvez não sejam as que gostaríamos de tomar, como o jovem rico, que saiu triste sem coragem de fazer o que Jesus lhe disse.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-191-30.html

Quero de fato saber quem Ele é? Com que autoridade faz o que faz? O que Ele quer de mim?
http://www.espalhandoasemente.com/2019/10/mateus-161-28.html

Sento por um tempo. Preciso pensar. Ele sempre me faz pensar. Estou disposta? Quero Lhe fazer perguntas? Quero ouvir Suas respostas? Sente-se comigo. Analisemos nossas motivações e coração. Estamos dispostos a ouvir Sua resposta e obedecer?

Imaginei que os sacerdotes e os líderes religiosos, a essa altura, estivessem virado as costas e ido embora, mas percebo, ao ler os próximos versículos que não. Continuaram ali, ouvindo-O.

E Jesus, que não perdia tempo nem oportunidade contou uma parábola.

Havia um homem que tinha uma vinha e dois filhos. Mandou um filho ir trabalhar em sua vinha. O filho disse que não queria. Mas, após analisar a situação, mudou de ideia e foi. Depois, encontrou outro filho e falou a mesma coisa. O filho disse que ia, mas acabou não indo.

Jesus pergunta: “Qual dos dois obedeceu ao pai?”

Respondem que o primeiro, pois apesar de ter dito que não ia, foi. O outro falou que iria, mas acabou não indo.

Jesus, sem meias palavras, afirma que está dizendo a verdade e que os publicanos, que eram odiados por cobrarem impostos para os romanos e as prostitutas, que eram consideradas nada, estavam entrando antes de “seus ouvintes” no Reino dos céus. E justifica. João veio para mostrar o caminho da justiça, mas não creram nele, ao contrário dos publicanos e das prostitutas que creram, se arrependeram e foram batizados.

Aqueles homens, que se consideravam os “certinhos”, mesmo após verem a transformação na vida dos publicanos e das prostitutas não se arrependeram. Não creram na mensagem de João, nem na de Jesus. Mesmo vendo todos os milagres operados por Ele. E reconhecendo Sua autoridade.

Continuo maravilhada. Ele é sempre tão direto. Tão verdadeiro. Seu compromisso é com a verdade. Não importa se perderá ouvintes. O importante é ter ouvintes que amem a verdade, assim como Ele. Ouvintes que se comprometam com a verdade que Ele ensina. Ouvintes que se arrependam.

É necessário arrependimento e não justiça própria para entrar no Reino dos céus. É ser como uma criança, disposta a aprender. Não como um velho sábio que se considera conhecedor de tudo, sem necessidade de qualquer mudança.

Que nossos corações sejam como o de crianças. Dispostos a aprender. Dispostos a serem corrigidos. Dispostos ao arrependimento. Dispostos a se comprometerem com a verdade.

O Senhor então, conta outra parábola. É a parábola dos lavradores maus. Prestemos bastante atenção. Abra seus olhos e ouvidos.

Havia um proprietário de terras. Esse proprietário plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor, para protegê-la. Cavou um tanque para prensar as uvas, para fazer vinho. E construiu uma torre. Para vigiar sua vinha. Principalmente na época da colheita, é muito importante essa vigilância. Há salteadores e intempéries.

Depois que o proprietário da terra deixou tudo pronto, arrendou sua vinha e fez uma viagem.

Quando estava próxima a época da colheita, enviou seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe pertenciam. Quando uma terra era arrendada, parte da colheita pertencia ao arrendatário e a outra parte ao proprietário da terra.

Quando aqueles servos foram receber essa parte que era devida ao proprietário, os lavradores agarraram e espancaram aqueles homens. A outros, também enviados, mataram. Os próximos foram apedrejados. O proprietário enviou outros servos, em maior número, mas os lavradores trataram-nos da mesma forma.

Por último, aquele proprietário resolveu enviar seu filho acreditando que a ele, respeitariam. Ledo engano. Quando os lavradores viram o filho, disseram uns aos outros: “Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e ficar com a herança”. Foi o que fizeram. Agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e mataram-no.

Jesus pergunta quando o dono da vinha chegar, o que fará àqueles lavradores. Não questiona se o dono da vinha virá. É certo que virá. Mataram seus servos e por último seu filho, seu herdeiro. Então, o que fará quando vier?

Estamos ali, atentos a cada palavra. Eles responderam que o proprietário da vinha irá matar de modo horrível aqueles lavradores e arrendará a vinha a outros, que deem sua parte quando for o tempo da colheita.

Jesus pergunta se nunca leram nas Escrituras sobre a pedra que os construtores rejeitaram e tornou-se a pedra angular. Afirma, com todas as letras, novamente sem meias palavras que o Reino de Deus seria tirado deles e dado a um povo que dê os frutos do Reino.

Minha boca está aberta. Meu queixo cai. Quero erguer minha plaquinha, mas estou tão chocada que não consigo me mexer. Mal consigo respirar. Meus olhos devem estar esbugalhados. Realmente o Senhor não tem medo de ficar sem ouvintes. Novamente demonstra, de maneira completamente clara, Seu compromisso com a verdade.

Não bastasse o que acabou de falar, ainda acrescenta que aquele que cair sobre esta pedra angular (Ele próprio) seria despedaçado e aquele sobre quem a pedra cair seria reduzido a pó. Estou a ponto de engasgar. Nunca vi alguém tão comprometido com a verdade. Isso me emociona. Me choca. Enche meu coração de admiração. De amor. De paixão. Quero segui-Lo. Quero servi-Lo. Todo o tempo. Todos os dias. Onde quer que vá. Para sempre. Esse é o Senhor que quero sobre mim. Que não abandona a verdade por nada. Que não é politicamente correto. Que não é político. É correto. E ponto. O que o sim é sim e o não é não.

Os chefes dos sacerdotes e os fariseus, quando ouviram essas parábolas, entenderam que Jesus falava a respeito deles. Estava muito claro. Podiam não querer arrependimento, mudança de vida. Mas entendiam Sua mensagem.

Começaram a procurar um meio de prendê-Lo, mas tinham medo das multidões, pois consideravam Jesus um profeta. Não era a hora ainda de acontecer. Estava próxima. Ele havia ido a Jerusalém para tal. Sabia o que O esperava. Mas ainda não era a hora.

Tenho que parar aqui. Preciso me recompor. Sua ousadia me abala. Será que estou comprometida com a verdade como meu Senhor? Será que amo mais a verdade que “meus” ouvintes? Afinal, esses ouvintes são os conhecedores das Escrituras, os estudiosos. Qual meu comprometimento com Ele? Será que procuro colocar "panos quentes" em algumas situações? Será que a verdade para mim é sempre verdade? Será que ainda me pego "dando um jeitinho brasileiro" em alguma situação?

Penso no Senhor da vinha. Ele vem, é certo. Sua vinda está próxima. Tenho sido fiel? Ele vem receber a parte que Lhe cabe na colheita. Estou disposta a entregar essa parte ou quero tudo para mim? Que tipo de "mordomo" tenho sido? Acertarei tudo com Ele, corretamente? Meu coração dispara.

Fique comigo. Sondemos mais uma vez nossos corações.

Em breve prosseguimos. Na próxima postagem.

Espero você. Até lá.

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