Leitura do dia 06/11.
Na postagem anterior, vimos mais um pouco do último jantar de Jesus com Seus discípulos. Ele afirmou, categoricamente, que quem O ama, O obedece.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-141.html
Agora, continuamos nossa caminhada através das páginas do capítulo quinze de João.
O jantar acabou. Eles saíram. Vamos acompanhá-los.
Jesus fala que é a videira verdadeira. Seu Pai é o agricultor.
Confesso que muitas vezes sinto-me como o ramo de uma videira. Sou “cavucada” e cutucada de todos os jeitos. É como se percebesse a terra sendo removida e afofada em volta de mim.
Ele diz que todo ramo que nEle está e não dá fruto, Ele corta. Todo ramo que dá fruto, Ele poda, para que dê mais fruto ainda.
É isso. Quando damos frutos, somos podados pelo Senhor para que possamos dar mais frutos. Ser podado dói, mas ser cortado é simplesmente terrível.
Mais uma vez fala que eles (nós) já estão limpos. Pela palavra que tem falado.
Sua palavra é verdade. A verdade liberta. E também limpa.
Jesus ordena que permaneçamos nEle. Assim, Ele permanecerá em nós. É um relacionamento. Relacionamentos exigem reciprocidade. Sempre.
Lembra que nenhum ramo pode dar fruto de si mesmo, se não permanecer na videira. Nós também não podemos dar fruto, se não permanecermos nEle.
Novamente fala que é a videira. Nós os ramos. Se alguém permanecer nEle e Ele nele, esse dá muito fruto. Sem Ele não podemos fazer coisa alguma, nada.
Não consigo imaginar um ramo dar fruto se não estiver na videira. Se alguém não permanecer nEle, será como o ramo que é jogado fora. E seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo. E queimados.
Se permanecermos nEle, daremos muito fruto. Se não, seremos arrancados. Secaremos. Não serviremos para nada.
Se permanecermos nEle e Suas palavras permanecerem em nós, pediremos o que quisermos, que nos será concedido.
Claro que, quando diz isso, não se refere a pedidos egoístas. Se permanecermos nEle, saberemos o que pedir de acordo com Sua vontade. Permanecendo nEle, nossa vontade estará alinhada com a Sua vontade.
Diz que Seu Pai é glorificado pelo fato de darmos muito fruto. Assim seremos Seus discípulos.
No jantar, havia dito que seremos Seus discípulos se fizermos o que nos manda. Aqui, complementa dizendo que seremos Seus discípulos se dermos muito fruto. Se O obedecermos, daremos fruto.
Como o Pai O amou, assim Ele nos amou. Devemos permanecer em Seu amor.
Não sei você, essa verdade me choca. Ele nos ama como o Pai O amou. Não consigo imaginar a extensão desse amor. Já pensou a intensidade com que somos amados?
https://www.youtube.com/watch?v=xu8Zel1u-6k
Diz ainda que se obedecermos Seus mandamentos, permaneceremos em Seu amor, assim como Ele tem obedecido aos mandamentos de Seu Pai e permanecido em Seu amor.
É incrível e maravilhoso que Jesus sempre nos dá Seu exemplo. Tudo que nos manda fazer, já fez antes. É Seu exemplo que devemos seguir.
Tem dito essas coisas para que Sua alegria esteja em nós e nossa alegria seja completa. Como não se alegrar com tão grande amor? Como não se sentir maravilhosamente amado? https://www.youtube.com/watch?v=uQOGMnbGrgo
Mais uma vez fala sobre Seu mandamento. E Seu mandamento é este: “amem-se uns aos outros como Eu os amei”.
Não devemos mais amar apenas como amamos a nós mesmos. Nosso amor deve ser maior. Amar como Ele nos amou. http://www.espalhandoasemente.com/2018/05/que-mandamento-e-este.html
Continua dizendo que ninguém tem maior amor que aquele que dá sua vida pelos seus amigos. E seremos Seus amigos, se fizermos o que nos manda. Já não nos chama servos. O servo não sabe o que seu senhor faz. Ele nos chama de amigos, porque tudo que ouviu de Seu Pai, Ele tornou conhecido.
https://www.youtube.com/watch?v=Ayc0Hw1akEs
Completa dizendo que não fomos nós que O escolhemos. Ele nos escolheu. Para irmos e dar fruto. Fruto que permaneça. Para que o Pai nos conceda o que pedirmos em Seu nome.
Como é maravilhoso saber que fomos escolhidos por Ele, mesmo sendo quem fomos ou somos.
https://www.youtube.com/watch?v=80SJ8XHqKqM
E, como sabe o quanto temos facilidade de esquecermos o que nos convém, repete: “Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros”.
Temos amado o Senhor? Temos amado uns aos outros como Ele nos amou? Temos obedecido? Temos permanecido nEle? Temos sido Seus amigos?
Que deixemos o Senhor sondar nossos corações.
Fala aos discípulos que se o mundo os odeia, não devem esquecer que O odiou antes. Diz que se pertencessem ao mundo, o mundo os amaria, como se fossem dele. Porque seriam. Mas como não são do mundo, mas foram escolhidos por Ele, que tirou-os do mundo, o mundo os odeia.
Quando fala assim, refere-se ao sistema do mundo. Como o mundo anda. Atrás de posições e riquezas. Como se tais coisas trouxessem felicidade.
Ordena a Seus discípulos que lembrem-se de Suas palavras quando disse que nenhum escravo é maior que seu senhor. Se O perseguiram, também os perseguirão. Se O obedeceram, também os obedecerão. Seus discípulos serão maltratados por Sua causa, pois o mundo não conhece Aquele que O enviou.
E diz algo muito sério: se não tivesse vindo e lhes falado, não seriam culpados. Agora, contudo, não têm desculpa para seu pecado. Fala que quem O odeia, odeia a Seu Pai. Se não tivesse realizado em seu meio as obras que mais ninguém fez, não seriam culpados. Mas agora, viram Suas obras e ainda assim, odiaram a Ele e a Seu Pai.
Isto aconteceu para que se cumprisse o que está escrito na Lei: “Odiaram-no sem razão” (Salmos 69.4).
Sabemos que os homens odiaram-No porque amaram mais a si mesmos e suas vidas e posições.
Continua dizendo que, quando vier o Conselheiro, que Ele enviará da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, testemunhará a Seu respeito. E os discípulos também testemunharão, pois estão com Ele desde o princípio.
Continuamos na próxima postagem. Leremos a partir do capítulo dezesseis. Até o capítulo dezoito.
Espero você. Até lá.
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