Leitura do dia 07/11.
Na postagem anterior vimos a oração de Jesus. Por todos nós. Pediu por unidade. O mundo O conhecerá por causa de nosso amor e unidade. Orou para que tenhamos Sua glória, com o fim de sermos um, como o Pai e Ele, para que o mundo O conheça.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-171-26.html
Agora, prosseguimos nossa caminhada através das páginas do capítulo dezoito de João.
Ainda estou atordoada com Sua oração. Suas palavras soando em meus ouvidos!
Mas precisamos continuar.
Ao acabar de orar, Jesus atravessa o vale do Cedrom. Do outro lado, há um olival. Ele entra ali com Seus discípulos. Esse olival é chamado Getsêmani (Prensa de Azeite).
Judas, o traidor, conhece. Jesus muitas vezes se reuniu ali com Seus discípulos.
João não nos conta, mas sabemos pelas outras páginas já caminhadas, que Jesus orou neste lugar.
Pediu para que, se possível, não precisasse beber o cálice que estava preparado para Ele. Mas, que se fizesse a vontade do Pai, não a Sua. http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/que-amor-e-esse.html
Judas também vai ao Getsemani. Não está sozinho. Está com um destacamento de soldados e alguns guardas do templo, enviados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus. Carregam tochas, lanternas e armas. http://www.espalhandoasemente.com/2018/04/nao-foram-seus-planos.html
Meu coração acelera sempre que ando por essas páginas.
Um destacamento de soldados romanos era normalmente composto por 600 homens. O Getsemani se enche deles. Observamos a cena, estarrecidos.
Jesus, sabendo tudo que ia Lhe acontecer, sai ao encontro deles. Não se esconde.
Olho para Ele. Como nosso Senhor é corajoso, audaz! Um verdadeiro Rei. Maravilhoso. Merece ser seguido.
Meu coração enche-se de amor e gratidão. Gostaria de prostrar-me a Seus pés. Adorá-Lo. https://www.youtube.com/watch?v=ueVKXxJKZ-o
Pergunta a quem procuram. Respondem que estão procurando a Jesus de Nazaré.
Jesus lhes diz: “Sou eu”.
Quando Jesus lhes diz “Sou eu”, recuam. Caem por terra. Uau! Que poder é esse? Ninguém seria capaz de prendê-Lo se não se entregasse. Ninguém.
Jesus novamente lhes pergunta a quem estão procurando. Novamente respondem que estão à procura de Jesus de Nazaré.
Ele diz: “Já lhes disse que sou eu”. E, se O estão procurando, que deixem os outros irem embora. Foi assim para que se cumprissem Suas palavras quando disse que não havia perdido nenhum dos que o Pai Lhe deu.
De repente, olho para Pedro. Tem uma espada. Ele a tira e fere o servo do sumo sacerdote, chamado Malco. Olho espantada a cena. A orelha de Malco foi decepada! E agora? Vão acusá-Lo de terem feito isso! Meu coração se descontrola.
Jesus cura a orelha de Malco. http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/que-amor-e-esse.html
Pergunto-me se Pedro agiu assim com a intenção de confirmar que morreria com e pelo Senhor.
Jesus ordena que Pedro guarde a espada. Pergunta se acaso não haveria de beber o cálice que o Pai Lhe deu. É claro que beberá.
Diferente de mim, o Senhor Jesus não tem absolutamente nada de descontrolado. Embora estejam prendendo-O, está no controle. Entrega Sua vida por amor.
E é preso. Amarram-no. Como se fosse necessário. Como se fosse possível sem Seu consentimento.
Sei que as próximas páginas nos trarão sofrimento, mas é preciso caminharmos por elas também.
Precisamos ver o que Jesus sofreu por amor a nós. E ver como encarou esse sofrimento.
Seu maravilhoso amor levou-O exatamente onde se encontra agora. E continuará, até completar o que veio fazer.
Vamos parar. E agradecer. https://www.youtube.com/watch?v=d4Kxupwg5GU
Continuemos.
Nosso Senhor se entrega. Foi preso. Amarrado. http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/jesus-se-entrega.html
Levam-No primeiro a Anás, sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
Anás não era mais sumo sacerdote, mas possuía grande influência no Sinédrio e entre as autoridades. Caifás, seu genro, foi quem dissera aos judeus que seria bom um homem morrer pelo povo. http://www.espalhandoasemente.com/2018/01/os-acusadores-de-jesus.html
Pedro e João seguem Jesus. Por ser conhecido de Anás, João entra com Jesus no pátio de sua casa. Pedro não. Fica esperando do lado de fora. João volta e fala com a moça encarregada da porta. Faz Pedro entrar.
Ela olha para Pedro. Pergunta se não é um dos discípulos de Jesus. Ele responde: “Não sou”.
Lembro-me das palavras de Jesus.
Faz frio. Os servos e os guardas estão ao redor de uma fogueira. Para se aquecerem. Pedro está em pé com eles, aquecendo-se.
Enquanto isso, Anás interroga Jesus acerca de Seus discípulos e Seus ensinos.
Jesus responde que falou abertamente ao mundo, que sempre ensinou nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. Pergunta por que O interrogam. Devem perguntar àqueles que O ouviram. Certamente sabem o que disse.
Quando Jesus diz isso, um dos guardas, que estava perto, bate em Seu rosto.
Tenho vontade de avançar nele. Lembro que sou apenas uma expectadora da cena. Que aconteceu cerca de dois mil anos atrás.
Ao bater em Jesus, o guarda pergunta se aquele era o jeito de responder ao sumo sacerdote.
Gostaria de perguntar-lhe se aquele era o jeito de tratar o Rei dos reis.
Jesus, o Rei, não se intimida. Pergunta ao guarda que se disse algo mal, que o mal seja denunciado. Mas se falou a verdade, por que Lhe bater.
Anás envia Jesus, de mãos amarradas, a Caifás, o sumo sacerdote.
Vamos ficar aqui.
Meu coração começa a ficar apertado.
Preciso me preparar para o que vem pela frente.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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