Leitura do dia 28/10.
Continuamos nossa caminhada através do livro de Lucas.
Ontem vimos um oficial romano que sabia o que era autoridade e fé. Jesus ressuscita o filho de uma viúva. João Batista pergunta a Jesus se Ele é mesmo quem estava esperando. Jesus testemunha de João Batista. É ungido no jantar na casa de Simão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-71-50.html
Também vimos as mulheres que seguiam Jesus. Ele conta a parábola do semeador e da lâmpada. Quem é a verdadeira família de Jesus. Ele expulsa uma legião de um homem. Ele cura a filha de Jairo e a mulher que sofria de hemorragia há doze anos. http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-81-56.html
Vimos Jesus enviar os doze. A perplexidade de Herodes. A primeira multiplicação dos pães. Pedro declara sua fé. Jesus prediz Sua morte. Ensina o verdadeiro discipulado. Ele se transfigura diante de alguns de Seus discípulos. Liberta um menino possuído por demônio. Prediz novamente Sua morte. Fala quem é o maior no Reino. Fala que existe um preço para segui-Lo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/lucas-91-62.html
Hoje caminharemos a partir do capítulo dez. Até o capítulo doze.
Na primeira postagem, apenas o capítulo dez.
Agora designa setenta e dois. Envia-os de dois em dois, à frente dEle. A todos os lugares para onde Ele mesmo estava indo. Consegue imaginar a responsabilidade? Eram precursores de Jesus naqueles lugares. Nós também somos.
Disse-lhes que a colheita é grande. Os trabalhadores são poucos. Deviam orar pedindo que o Senhor mandasse trabalhadores para a colheita. Nós também devemos.
Ordenou que fossem, mesmo enviando-os como cordeiros entre lobos. Também devemos ir.
Não deviam levar bolsa nem saco de viagem nem sandálias. A bagagem era a menor possível. Não devia atrapalhar os passos a serem dados. Como conosco.
Não deviam saudar ninguém pelo caminho. A saudação era um costume que demorava muito tempo, era muito longa. A ordem era: Não percam tempo! Conosco é a mesma coisa. Não temos tempo a esbanjar. Nada a desperdiçar. Nada a perder.
Deveriam entrar em uma casa e desejar paz àquela casa. Se houvesse ali um homem de paz, a paz repousaria sobre ele, se não, voltaria para eles. Sempre devemos abençoar as pessoas, independente de qualquer coisa.
Se naquela casa fossem recebidos, deviam ficar nela. Comer e beber o que lhes fosse oferecido, pois o trabalhador merece seu salário. Não deviam ficar mudando de casa em casa. Faz-me pensar em alguém procurando um lugar melhor, um tratamento melhor ou uma comida melhor. Não é assim que devemos agir.
O Senhor continua Seu discurso dizendo que era para comer o que fosse posto diante deles. Não era para ficarem escolhendo o que comeriam ou não. Discípulos não ficam “escolhendo”. São agradecidos.
Deveriam curar os doentes daquela cidade e dizer-lhes que o Reino de Deus estava próximo daquelas pessoas.
Caso entrassem em uma cidade e não fossem recebidos, deveriam sair por suas ruas e dizer que até o pó da cidade que havia se apegado aos seus pés, estavam sacudindo. Ainda assim, deveriam entregar a mensagem que o Reino de Deus estava próximo. Que ficassem certos disso.
Não curariam as pessoas por falta de fé dessas pessoas, mas a mensagem do Reino deveria ser entregue. Como devemos fazer.
O Senhor disse que no dia do juízo haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade que rejeitasse o ensino.
Afirmou que se os milagres que foram realizados em Corazim e Betsaida, tivessem sido realizados em Tiro e Sidom, essas cidades teriam se arrependido, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas.
Corazim e Betsaida eram cidades de Israel, enquanto que Tiro e Sidom pertenciam à Síria.
E quanto a Cafarnaum? Disse que não seria elevada até o céu, mas desceria até ao inferno! Por causa de sua incredulidade.
Quem lhes desse ouvidos, estaria dando ouvidos a Ele e quem os rejeitasse, estaria rejeitando a Ele. E pior, quem O rejeita, está rejeitando Àquele que O enviou. E quem O enviou foi o Pai.
Eles foram. Fizeram o que o Senhor mandou. Quando voltaram, estavam alegres. Comentaram com Ele que até os demônios se submetiam a eles, em Seu nome.
O Senhor respondeu que viu Satanás caindo do céu como um relâmpago. Havia lhes dado autoridade para pisarem sobre cobras, escorpiões e todo o poder do inimigo. Nada lhes faria dano. Mas esses não deviam ser os motivos da alegria deles. E sim, o fato de terem seus nomes escritos nos céus.
Nessa hora Jesus exultou no Espírito Santo. Alegrou-Se com a maravilha da salvação e louvou o Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondera estas coisas dos sábios e cultos e as revelara aos pequeninos. Sim, pois assim foi do agrado do Pai.
Aqueles que se acham sábios e cultos, consideram que não precisam de salvação. Só quem reconhece a necessidade de salvação é que pode ser salvo.
Tudo Lhe foi entregue. Ninguém tem a revelação de quem é o Filho, a não ser o Pai e ninguém tem a revelação de quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho quiser revelar. Somos bem-aventurados por essa maravilhosa revelação.
Ele terminou de orar, voltou-se para Seus discípulos e lhes disse, em particular, que são felizes os olhos que viam o que eles viam porque muitos profetas e reis desejaram ver o que estavam vendo e ouvir o que estavam ouvindo e não viram, nem ouviram.
E quanto a nós? Temos obedecido Suas ordens? Temos orado para que o Senhor envie trabalhadores para Sua seara? Temos levado o evangelho? Abençoado as pessoas com paz? Curado os enfermos? Anunciado que o Reino dos céus está ao alcance de todos?
O que temos anunciado?
Qual tem sido o motivo da nossa alegria? Os milagres que presenciamos ou o fato de termos sido salvos pelo Senhor e termos nosso nome escrito nos céus? Essa sim, é nossa maior riqueza.
Não é maravilhoso o privilégio que temos de segui-Lo? E o privilégio de termos a Palavra dEle escrita para consultarmos sempre que quisermos? Não temos motivos para a incredulidade, nem para passarmos fome. Temos Sua Palavra e Seu Maravilhoso Espírito a nos guiar.
Quantos quiseram e não tiveram tal privilégio?
Certo dia um perito da lei levanta-se com a intenção de pô-Lo à prova. Pergunta, chamando-O de Mestre, o que precisa fazer para herdar a vida eterna.
Jesus responde com outra pergunta. Gosto dessa abordagem. Pergunta o que está escrito na Lei. E mais interessante, pergunta como ele a lê. É muito importante sabermos ler o que está realmente escrito.
O homem respondeu os dois mais importantes mandamentos: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas a sua força e de toda a sua mente” e “ame o seu próximo como a si mesmo”.
Todos aguardam a resposta do Senhor. Responde direta e simplesmente: “Você respondeu corretamente. Faça isso e viverá”. Simples assim. Assunto encerrado.
Mas o homem não queria encerrar o assunto e, certamente, dando uma de desentendido, fez outra pergunta. Queria saber quem era seu próximo.
Jesus conta uma história. Outra de Suas abordagens maravilhosas.
Um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado. Foi roubado, espancado e deixado para morrer.
Pela mesma estrada desceu um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. Assim como um levita.
Mas um samaritano (que eram considerados inimigos dos judeus), passou por aquele homem. Quando o viu, não passou de lado. Teve piedade dele. Cuidou de suas feridas. Colocou-o em seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, pagou ao hospedeiro pedindo que cuidasse do homem. Quando passasse por ali novamente, pagaria todas as despesas.
Após contar a história, virou para o homem e perguntou qual daqueles três ele achava que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes.
O homem não teve como escapar e respondeu “aquele que teve misericórdia dele”.
Então Jesus respondeu que ele fosse e fizesse o mesmo.
Uhuuu! Minha plaquinha de aplausos está novamente levantada. Nunca canso de observar Sua maravilhosa sabedoria.
Aquele homem queria provar o Senhor, mas Sua resposta o deixou sem argumentação.
Temos visto que toda a Lei e os Profetas se resumem nos dois mandamentos que o perito da lei recitou. É o que deve ser seguido. Amar ao Senhor a ao próximo. Como o perito percebeu que Jesus respondeu bem (sabemos que Ele sempre responde bem), perguntou a Ele quem era seu próximo. E Jesus, como se estivesse “desenhando” para que o perito entendesse, contou a história do bom samaritano.
Vamos pensar um pouco nessa história. O homem foi assaltado no caminho. Ficou como morto. Um sacerdote e um levita, que deveriam obrigatoriamente ter um relacionamento com o Senhor e assim amá-Lo, bem como ao próximo, passaram de largo. Não queriam “se sujar” por tocar naquele homem. Sua “limpeza” era muito mais importante para eles que cuidar de alguém. Passaram pelo outro lado. Ignoraram enxergar a situação que o homem se encontrava porque não queriam ajudar. Não queriam se sujar. Não queriam gastar tempo. Não queriam gastar dinheiro. Não queriam gastar nada.
O samaritano não. Considerava ajudar mais importante que se sujar. Mais importante cuidar do homem do que usar seu azeite e seu vinho. Mais importante socorrer o homem que ir a pé até a próxima hospedaria enquanto o homem machucado ia deitado em seu animal. Mais importante amar do que gastar o dinheiro que precisasse para aquele homem receber o cuidado adequado até sua recuperação.
Só posso parar e me perguntar: Como tenho amado ao Senhor? E meu próximo? O que tem sido mais importante para mim? Tenho lido as Escrituras de maneira correta? Percebido os detalhes? Percebido o que realmente importa para o Senhor? E você?
Jesus e Seus discípulos continuam caminhando. Vamos juntos para observar o que pode acontecer.
Chegam a um povoado. Certa mulher chamada Marta recebe o Senhor em sua casa.
Jesus senta-se e começa a falar. Que oportunidade maravilhosa de estar em Sua presença.
Maria, irmã de Marta, senta-se a Seus pés e O ouve atentamente, cada palavra. Marta, porém, corre de um lado para o outro, completamente atarefada. Até que se aproxima do Senhor e pergunta se Ele não se importava que sua irmã tivesse lhe deixado sozinha com o serviço. Pediu que ordenasse que ela a ajudasse.
Agora, quem está atenta sou eu. O que responderá? Fará Maria levantar-se para ajudar sua irmã?
Sua resposta enche-me de alegria. Lembro-me de um sonho que tive. Diz a Marta que ela está preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte. E não lhe seria tirada.
Vamos continuar sentados aqui. Como têm sido nossas vidas? Temos estados preocupados com muitas coisas, correndo de um lado para o outro? Sem tempo para estarmos aos pés de Jesus?
Embora Marta O tenha recebido em sua casa, não ficou em Sua companhia. Não sentou a Seus pés para aprender dEle. Corria de um lado para o outro. Claro, devia estar cuidando da comida que seria servida, talvez dos quartos que seriam arrumados para que passassem a noite ali. Não eram coisas erradas, mas não era o momento. O momento era parar, estar aos Seus pés e aprender, como Maria fez.
Qual tem sido nossa escolha?
Convidamos o Senhor para nossa casa e escolhemos servi-Lo com tantos afazeres que não temos tempo para estar a Seus pés ou escolhemos servi-Lo aprendendo dEle? O Senhor quer relacionamento conosco. Uma única coisa é necessária! Que saibamos escolher a boa parte.
No sonho que tive, eu era como Marta. Tornei-me como Maria. Aprendi que Ele queria minha companhia. Uma única coisa era necessária. http://www.espalhandoasemente.com/2017/05/em-alianca-com-o-senhor.html
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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