Tal qual o rei Davi, Jesus nasceu em Belém. Era necessário para que se cumprisse o que havia sido escrito pelo profeta Miquéias, em seu livro, no capítulo 5, versículo 2.
Homens sábios, vindos provavelmente da Pérsia ou do Oriente Médio, que estudavam os tempos e as estrelas, chegaram em Jerusalém perguntando onde se encontrava Aquele que era nascido o rei dos judeus. Estavam ali para adorá-Lo.
Quando o rei Herodes, rei por aliança política com Roma e não por legitimidade, ficou sabendo, perturbou-se. Imediatamente reuniu os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei, para saber onde deveria nascer o Cristo, o Ungido, o Esperado. Eles lhe informaram que seria em Belém.
Por que esses chefes dos sacerdotes e os mestres da lei não foram junto com os sábios do Oriente, para também adorar o Rei?
O que adianta conhecer a lei e até ensiná-la se não seguí-la, não amá-la? Sabiam a lei, mas ela não produzia transformação em suas vidas. Eram aliados de Herodes e estavam satisfeitos. Felizes com suas posições na sociedade. Um novo rei nascendo, ainda que legítimo, implicaria em mudança de vida, de atitude, o que muitas vezes não é nada agradável, principalmente quando se alcança uma determinada posição.
Os sábios, que não faziam parte do povo de Israel, ficaram sabendo seu destino. Continuaram seu caminho e voltaram a ver a estrela, o que fez com que seus corações se enchessem de júbilo. Seguiram-na até que finalmente parou, exatamente sobre o lugar onde estava o menino. Quando O viram, prostraram-se e O adoraram. Que lindo!
Os primeiros homens que adoraram o Senhor Jesus não faziam parte do povo de Israel! Eram estrangeiros. Fico tão empolgada com essa informação que tenho vontade de sair dançando e cantando. Fico realmente emocionada. Meu coração se enche de júbilo, quase como se eu estivesse lá, junto com eles. Jesus, o Desejado das Nações, Aquele que iria morrer por amor ao mundo inteiro, conforme está escrito em João 3.16. Ah e se você me conhece, sabe que tenho que dar uma pausa aqui. E chorar. E louvar. E cantar. Como diz uma música, “Ele me amou primeiro e eu O amarei para sempre”. https://www.youtube.com/watch?v=uIwcPcZhl-Q
Os sábios do Oriente além de adorar o Senhor, deram-Lhe presentes. Ouro, incenso e mirra. O ouro remete à realeza, o incenso à oração (vida espiritual) e a mirra ao sofrimento, era usada para aliviar a dor. Além da simbologia, havia a parte prática desses presentes. Podiam ser facilmente carregados e trocados, vendidos por seus proprietários, em qualquer lugar.
Foram avisados em sonho para não voltarem a Jerusalém. Partiram para suas terras por outro caminho.
Depois que os sábios partiram, um anjo do Senhor apareceu a José em sonho (outro sonhador?) e o ordenou que se levantasse e fugisse para o Egito. Herodes iria procurar o menino para matá-lo. José deveria ficar lá até o anjo lhe informar o que fazer. Ah, cada dia mais gosto de José. Não esperou uma semana, ou um dia que fosse. Não esperou o sol estar mais fraco ou mais forte. Levantou, ainda durante a noite. Tomou Maria e Jesus e fugiu. Foi exatamente para onde o anjo lhe instruiu. Que homem é esse? Tem minha total admiração e respeito.
Ficaram no Egito, até que Herodes morreu. Aqui também havia um propósito. Era necessário que se cumprisse o que havia sido dito pelo profeta Oseías, em Oséias 11.1a que diz “...e do Egito chamei o meu filho.”
Tão logo Herodes percebeu que os sábios do Oriente não voltaram a Jerusalém para informá-lo sobre o local exato do nascimento do menino, ficou furioso. Mandou matar os meninos de até dois anos, em Belém e região. Mais uma profecia se cumpria sobre o nascimento de Jesus. O profeta Jeremias havia predito que Raquel choraria por seus filhos. Está em Jeremias 31.15.
Após a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu novamente em sonho a José e o instruiu a voltar para a terra de Israel. José, que não procrastinava, levantou-se e foi. Lá ficou sabendo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes e temeu. Novamente o anjo o instrui. Foram para a região da Galiléia, também chamada a Galiléia dos “Gentios” e viveram na cidade de Nazaré. Outra profecia se cumprindo.
Termino este capítulo impactada.
Aqueles que deveriam esperar o nascimento de Jesus para adorá-Lo e presenteá-Lo não o fizeram. Não tiveram nem a curiosidade de ir junto com os sábios do Oriente para ver o “tal rei nascido”.
Estrangeiros, provavelmente da Pérsia ou do sul da Arábia, aguardavam a vinda do Messias, com o coração, não apenas com a teoria. Estudavam os céus. Viram a estrela que de alguma maneira apontava para esse tão aguardado nascimento e vieram adorá-Lo. Estrangeiros. Os primeiros a adorá-Lo.
Como José, filho de Israel, José, esposo de Maria, tinha sonhos reveladores. Se desejar saber mais sobre José, filho de Israel, leia http://www.espalhandoasemente.com/2015/11/amo-filmes.html
José era um homem fascinante. Temente ao Senhor. Obediente. Ágil. Um homem que não procrastinava. Ah, como tenho a aprender com José! Um homem que confiava no Senhor. “Levanta, faz isso”, ele ia. “Levanta, faz aquilo”, ele ia. Como um coração obediente alegra ao Senhor!
Hoje ficamos por aqui.
Amanhã vamos, juntos, garimpar o capítulo 3.
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