quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Uma mulher unge Jesus para Sua morte

 Continuamos através de Mateus. Agora capítulo 26.

Ainda estamos assentados, já faz um bom tempo, com o Senhor e os discípulos, no Monte das Oliveiras.

Após todas as coisas que o Senhor ensinou sobre Sua segunda vinda, relembrou o que estava prestes a acontecer. Estavam a dois dias da Páscoa e Ele seria entregue para ser crucificado. Ainda parece tão impossível.

Ser crucificado, a morte maldita, por qual motivo?

Em outro lugar, não muito longe dali, os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos se reunem no palácio do sumo sacerdote. Juntos planejam prender o Senhor à traição e matá-Lo. Alguém pode ser preso e condenado à morte por curar e anunciar o Reino dos céus? Precisa ser à traição. Não havia motivo algum para Ele ser preso, muito menos condenado à morte.

Decidiram que esperariam a festa para não haver tumulto entre o povo. Não sabiam que o Senhor Jesus seria morto na Páscoa. Afinal, Ele é o Cordeiro Pascoal, o Cordeiro que tira o pecado do mundo, como anunciado por João Batista. http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/continuamos-nossa-caminhada-pelo.html

Finalmente o Senhor, após ter ensinado tantas coisas, foi a Betânia.

Um jantar na casa de Simão, conhecido como Simão, o leproso. Com certeza não era mais leproso, uma vez que convivia com as pessoas, em sua própria casa e havia tido um encontro, em algum momento, com Jesus.

Estamos ali, observando aquele jantar. Todos reclinados à mesa. De repente, uma mulher, com um frasco de alabastro, contendo um perfume muito caro, entra naquela sala de jantar e derrama o perfume sobre Sua cabeça.

Meu coração acelera. Esse acontecimento é um dos meus preferidos. O perfume se espalha por toda a sala. Quase posso sentir. Amo perfumes. Meus olhos estão arregalados. Jesus desfruta daquele ato de amor. Eu também. É um ato lindo.

De acordo com João, capítulo 12, essa mulher é Maria. Alabastro era um tipo de cerâmica usado naquele tempo. Ainda de acordo com João, era um bálsamo de nardo puro. Um óleo perfumado muito caro. Custava cerca de trezentos denários. Lembra que um denário era o pagamento de um dia de trabalho?

Consegue imaginar a cena? Olho de um lado para o outro. A mulher naquele ato de total desprendimento. Um ano de trabalho sendo derramado sobre o Senhor Jesus. O perfume enche o ambiente. O murmúrio é geral. Jesus encharcado de perfume, Sua cabeça e roupas. Ele não reclama. Desfruta.

Os discípulos estão indignados. Consideram um ato de total desperdício. Falam que o perfume podia ser vendido por um alto preço e o dinheiro dado aos pobres. Realmente é muito dinheiro. Mas estou muito maravilhada com essa cena. Essa mulher desprezou o dinheiro para honrar o meu Senhor. O Senhor dela.

Então Jesus percebe o que os discípulos estão falando. Ele repreendeu-os. Ordena que não perturbem a mulher. Afirma que ela havia praticado uma boa ação para com Ele. Disse ainda que os pobres sempre estariam com eles, mas Ele não. E concluiu que, quando ela derramou perfume sobre Ele, estava preparando-O para o sepultamento. Meu coração dispara. Ele disse que faltavam apenas dois dias para a Páscoa. Meu Senhor irá mesmo morrer. Por mim. Por você.

Jesus ainda assegurou-lhes que onde quer que o Evangelho fosse anunciado, em todo o mundo, o que ela fez por Ele seria contado, em sua memória. Perceba que Ele falou que o Evangelho seria anunciado em todo o mundo. Essa história seria contada também, em todo o mundo, para memória dela. Tenho vontade de chorar. O que ela fez foi tão precioso para Ele que essa história será contada por todo o mundo. Para memória dela. Como o Senhor é tão maravilhoso! Meu amor por Ele aumenta. Como não aumentar?

Estamos aqui hoje, lembrando o que ela fez. Dois mil anos depois. Do outro lado do mundo. Meu coração salta de alegria. Podemos confiar em Sua palavra.

Aquela mulher pode não ter visto acontecer, mas nós estamos vendo. Sabemos que o que Ele assegurou, de fato aconteceu. Ele é fiel e verdadeiro. Podemos confiar. O Senhor sempre cumpre Suas promessas.

Após o jantar, Judas, chamado Iscariotes, foi até o chefe dos sacerdotes e perguntou-lhes o que eles dariam a ele se entregasse Jesus.

Eles fixaram um preço. Trinta moedas de prata. Esse preço foi fixado para que se cumprisse o que está escrito em Zacarias 11.11-13.

A partir desse momento Judas passou a procurar uma oportunidade para entregar nosso Senhor.

Vamos ficar por aqui. E pensar.

Nossos atos agradam ao Senhor como o daquela mulher ou precisamos ser repreendidos como os discípulos foram? Ficamos indignados quando alguém honra nosso Senhor ou honramos aquela pessoa?

Amanhã prosseguimos.





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