Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Reis.
Desculpem a pausa, mas o Alzheimer mostrou suas garras com mais afinco em cima da mamãe e não tive como fazer nossas postagens esses dias. Ela continua na UTI. Agora, estável. Pronta para voltar para casa. Graças ao Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/09/alzheimer-o-cruel.html
Na última postagem vimos que Eliseu ordenou a um jovem profeta que fosse ungir Jeú, em lugar do rei Jorão. Ele devia ungí-lo e sair correndo. Sem olhar para trás. E assim aconteceu.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/12/qual-o-proximo-movimento.html
Hoje, ainda caminharemos através do capítulo nove, a partir do versículo quatorze.
Após ser ungido rei, Jeú iniciou sua campanha contra o rei Jorão. Este havia retornado a Jezreel para tratar seus ferimentos adquiridos em batalha contra Hazael, rei da Síria.
Israel estava reunido em Ramote-Gileade. Jeú propôs ao povo que, se estivessem de acordo, ninguém deveria levar notícia a Jorão. Ele iria pessoalmente. Então, subiu em seu carro e foi até Jezreel.
Nesta mesma época, Acazias, rei de Judá, havia ido visitar Jorão.
Como sempre, havia uma sentinela na torre de Jezreel. Ele viu a tropa de Jeú e gritou essa informação. Jorão ordenou que um cavaleiro fosse enviado ao seu encontro para inquirir se sua vinda era de paz.
Quando o homem chegou a Jeú, este lhe perguntou quem era ele para falar de paz. E ordenou que saísse de sua frente, continuando sua aproximação.
A sentinela, que observa tudo de sua posição privilegiada, a torre, relatou que o mensageiro havia chegado até a tropa, mas não estava voltando com a resposta.
Jorão imediatamente enviou outro mensageiro. Jeú respondeu da mesma forma, ordenando que fosse para trás dele. A sentinela avisou que este também havia chegado e não estava voltando e, àquela altura, vigilante e observador como uma sentinela deveria ser, informou que o chefe da tropa, pela maneira de conduzir o carro, furiosa e insensatamente, era Jeú.
Jotão ordenou que seu carro de guerra fosse preparado. Imediatamente ele e Acazias, rei de Judá, partiram ao encontro de Jeú. Encontraram-no nas terras que haviam sido de Nabote (lembra dele?).
http://www.espalhandoasemente.com/2018/10/o-valor-de-uma-heranca.html
Quando Jotão viu Jeú perguntou-lhe se sua vinda era de paz. Jeú respondeu com outra pergunta: Como ele podia falar de paz enquanto continuavam as idolatrias e feitiçarias de sua mãe Jezabel?
Jorão imediatamente entendeu o que estava acontecendo. Virou-se e fugiu, dizendo a Acazias que era uma traição. Ninguém falava com o rei dessa maneira, a não ser que o tivesse enfrentando.
Jeú, porém, já havia preparado seu arco. Ele atingiu o coração do rei, que caiu dentro de seu carro.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/07/alianca-desgracada.html
Jeú ordenou que Bidcar, seu oficial tomasse o cadáver e o atirasse sobre o terreno que havia sido de Nabote. Lembrou ao seu oficial que, quando os dois iam juntos seguindo Acabe, o Senhor havia dito contra ele esta sentença. Que se cumprisse Sua palavra.
Quando Acazias viu tudo isso, fugiu pelo caminho de Bete-Hagã. Jeú o perseguiu, gritando que o matassem também. Feriram-no dentro de seu carro, na subida de Gur. Ainda teve forças para refugiar-se em Megido. Mas morreu ali. Seus oficiais o levaram a Jerusalém. Sepultaram-no com seus antepassados em seu túmulo. Na Cidade de Davi.
Jeú continuou indo para Jezreel.
Quando Jezabel soube, pintou seus olhos, fez um penteado e ficou observando de uma janela do palácio.
Quando Jeú passou pelo portão ela gritou se ele, assassino de seu próprio senhor, estava em paz. Ele olhou em direção à janela, não falou com ela. Gritou se havia alguém que estava do seu lado. Uns dois ou três eunucos inclinaram-se para ele.
Jeú ordenou que Jezabel fosse lançada abaixo. Imediatamente, atiraram-na pela janela. Os cavalos a pisotearam. Seu sangue salpicou a parede.
Jeú entrou no palácio. Comeu e bebeu. Depois ordenou que fossem ver Jezabel, “aquela maldita” e a sepultassem, afinal, era filha de rei. Quando foram retirar seu corpo, só encontraram o crânio, os pés e as mãos.
Voltaram para contar a Jeú que lhes lembrou que o Senhor havia dito, por meio de Elias. No campo de Jezreel, os cães devorariam sua carne e seus restos mortais seriam espalhados em um terreno, como esterco. Ninguém seria capaz de identificar seu corpo. Foi exatamente o que aconteceu.
Pense nessa história. Na importância da sentinela. Na importância dos mensageiros. Na atitude de Jeú.
Ele claramente observou tudo que havia acontecido. Guardou em seu coração o que o Senhor havia dito. Presenciou a Palavra do Senhor sendo cumprida, através dele. Que privilégio!
E agora? O que acontecerá? Jeú continuará agindo como servo do Senhor e sendo instrumento de Seus juízos e Sua justiça?
Continuamos na quarta-feira. Espero você. Até lá.
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