sábado, 19 de janeiro de 2019

Êxodo 4.18-31

Leitura do dia 17/01.

Na postagem anterior vimos Moisés questionando o Senhor de várias maneiras. Não queria voltar ao Egito. Mas não tinha desculpas.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-11-17.html

Agora, continuaremos ainda através das páginas do capítulo quatro de Êxodo. Do versículo dezoito ao versículo trinta e um.

Após ser “convencido” pelo Senhor a obedecer, Moisés vai até Jetro (ou Reuel), seu sogro e pede que ele o deixe voltar ao Egito.

Não conta que tem uma missão, nem que o Senhor lhe apareceu.
Apenas deseja ir ao Egito ver se seus parentes ainda vivem.

Nem tudo que vivemos com o Senhor deve ser compartilhado. Moisés sabia disso. Não era o momento.

Jetro o abençoou para ir. Ele tomou sua esposa e seus filhos, colocou-os em um jumento e voltou para o Egito.

Antes de Moisés ir, o Senhor revelou-lhe que todos que buscavam sua morte haviam morrido. Com certeza foi um alívio ouvir tal revelação.

Moisés levava em sua mão a “vara de Deus”. A mesma vara que estava em sua mão quando o Senhor o chamou. Não é mais uma simples vara de trabalho. Agora, é “a vara de Deus”.

Quando o Senhor nos pergunta o que temos e nós lhe entregamos, tudo muda. Não temos em nossas mãos apenas um instrumento de trabalho, temos algo que lhe pertence. Algo que Ele transformou. Que Ele vai usar. Como aqueles peixes e pães.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/continuamos-nossa-viagem-atraves-do.html
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/a-segunda-multiplicacao-dos-paes-e.html

O Senhor ordenou que Moisés fizesse, no Egito, os milagres para os quais Ele o havia capacitado. Não era qualquer milagre, eram apenas os milagres que o Senhor o havia capacitado a realizar. Moisés não era o todo-poderoso, o “bam-bam-bam”, o milagreiro. Faria apenas o que o Senhor o havia capacitado a fazer. Nada além disso, mas também nada aquém.

A mensagem era simples. Deveria dizer a Faraó que o Senhor os havia encontrado. Que Israel era Seu filho mais velho. Que deixasse Israel ir ao deserto para adorá-Lo. Se recusasse, seu filho mais velho seria morto.

Moisés parou em uma estalagem e o Senhor o confrontou. Todos os israelitas deveriam ser circuncidados e Moisés não havia circuncidado seu filho. Estava quebrando a aliança do Senhor. Zípora, sua mulher, interveio e fez o que Moisés deveria ter feito há tempos.

Quando obedecemos ao Senhor e vamos em direção à nossa missão, acredite, Ele nos confrontará. Enquanto não estivermos alinhados com Ele, não nos deixará prosseguir. Invariavelmente teremos esse confronto. E será perigoso, como foi para Moisés.

Só depois de estarmos completamente alinhados e dentro de Sua aliança, é que poderemos prosseguir nosso caminho a fim de realizar nossa missão, dada por Ele.

O Senhor ordenou que Arão fosse ao deserto encontrar-se com Moisés. Arão foi. Quando se encontraram, Moisés contou a Arão tudo que o Senhor havia dito.

Ambos voltaram ao Egito. Reuniram os líderes de Israel. Arão disse tudo que o Senhor havia falado a Moisés. Os sinais foram feitos. O povo creu.

Deve ter sido uma cena muito linda. Quando o povo ouviu que o Senhor se importava com eles e tinha visto seu sofrimento, prostraram-se e adoraram.

Que possamos ter essa mesma atitude, a cada dia, afinal sabemos que o Senhor se importa conosco, tem visto nosso sofrimento e tem trabalhado a nosso favor, mesmo quando não é evidente. Mesmo quando acreditamos que "tudo está contra nós".
http://www.espalhandoasemente.com/2015/11/jaco-jose-nao-morreu-acredite.html

O capítulo quatro termina aqui.

Continuamos na próxima postagem. Até já.

Nenhum comentário:

Postar um comentário