Na postagem anterior, lemos os versículos de um a quinze do capítulo dezoito de Gênesis.
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Agora, vamos continuar até o versículo vinte e nove do capítulo dezenove.
Depois da refeição, os visitantes de Abraão se levantaram. Olharam em direção a Sodoma. Abraão foi andando com eles para se despedir. Deixou a sombra da árvore, ainda com sol forte. Por isso o Senhor pôde compartilhar com ele o que estava em Seu coração.
O Senhor questionou se deveria esconder Seu plano de Abraão, uma vez que certamente ele se tornaria uma grande e poderosa nação e todas as nações da terra seriam abençoadas através dele. O Senhor o escolhera para que ordenasse seus filhos e suas famílias a guardarem Seu caminho, praticando o certo e o justo, como havia dito anteriormente, sendo íntegro. Então, Ele faria a Abraão tudo que havia lhe prometido. Por isso, o Senhor compartilhou Seus planos com Abraão, seu amigo. Ah, como é maravilhoso ler isso! Meu coração dispara.
O Senhor lhe disse que um clamor muito grande estava vindo de Sodoma e Gomorra. Quem clamava? Seria a própria terra, encharcada de sangue inocente? Ele iria ver o que realmente estava acontecendo.
Claro que o Senhor vê todas as coisas e não precisa “descer” para ver o que está acontecendo. Ele tinha um propósito. Compartilhar aquela situação com Abraão. Abraão seria pai de muitas nações. Todas as nações da terra seriam abençoadas através dele. Estava na hora de começar sua missão de ser uma benção. Como um pai de nações age?
O Senhor lhe contou que iria destruir aquelas cidades. Abraão intercedeu por elas. Como um pai de nações. Como alguém destinado a abençoar todas as nações da terra deve fazer. Não virou as costas àquelas cidades, dizendo ao Senhor: “Muito bem. Já passou da hora do Senhor destruí-los”. Não, ele intercedeu. Se houvesse cinquenta justos, o Senhor destruiria a cidade? O Juiz de toda a terra seria injusto? Não, o Senhor não podia fazer isso!
O intercessor não deseja apenas justiça, ele clama por misericórdia. A misericórdia está em seu coração. Ele enxerga como o Senhor e se apieda. O Senhor lhe disse que se encontrasse cinquenta justos, não destruiria.
Abraão deveria saber a fama daquele lugar, resolveu ir além. Perguntou se houvessem quarenta, e foi diminuindo, até um número que acreditou ser o mínimo possível. O Senhor lhe prometeu que se encontrasse ali dez justos, não destruiria a cidade por amor aos dez justos. Quando a conversa terminou, o Senhor partiu e Abraão voltou para sua tenda. Sua intercessão tinha ido até onde podia ir. Dez justos! Seria possível que houvesse menos de dez justos naquele lugar?
É verdade que muitas vezes tenho vontade de dar uns “cascudos” em Abraão, mas não nesse momento. Nesse momento gostaria de abraçar-lhe. De dizer que aprendo muito com ele. Aprendo, como intercessora, a clamar por misericórdia. A ter misericórdia. A colocar meu coração nas misérias daquelas pessoas e clamar por elas. Como ele fez. Não sou juiz. Sou intercessora. Sou mãe. E só depois de interceder até onde é possível, voltar para minha tenda. Como ele fez.
Ao anoitecer, os dois anjos chegaram à entrada de Sodoma. Ló os avistou. Convidou para que passassem a noite em sua casa. Insistiu com eles. Até que aceitaram. Logo depois, todos os homens de Sodoma, jovens e velhos, chegaram de todos os lugares da cidade e cercaram a casa de Ló. Queriam que Ló entregasse aqueles homens para terem relações sexuais com eles. Queriam abusar deles.
Quando um hóspede entrava em uma casa, quem hospedava tornava-se responsável por ele. Cuidava do hóspede com sua própria vida, se necessário fosse. Era algo sagrado proteger um convidado. Somos convidados do Senhor e habitamos em Seu esconderijo.
Ló saiu e ofereceu suas duas filhas virgens àqueles homens. É chocante, mas para a cultura da época, seria muito pior se tivesse entregue seus hóspedes. Mas aqueles homens não as queriam. Ficaram muito irados com Ló. Acusaram-no de querer ser juiz deles. Avançaram sobre ele. Disseram que fariam com ele coisas muito piores do que estavam planejando fazer com seus hóspedes. Tentaram arrombar a porta de sua casa. Os anjos estenderam a mão, tomaram Ló. Trancaram a porta e cegaram aqueles homens. Eles cansaram de procurar a porta e não acharam. Até que desistiram. A decisão foi tomada. A sentença foi dada.
Uma região inteira onde a integridade e a vontade das pessoas não eram respeitadas. Onde o ser humano não valia nada. Os fortes dominavam sobre os fracos e a vontade daqueles prevalecia sobre todos.
Os anjos perguntaram a Ló se tinha parentes na cidade. Deveria avisá-los imediatamente. E deixar a cidade. Ela seria destruída. Ló correu para avisar seus genros, os homens prometidos às suas filhas. Mas não creram nele.
Na manhã seguinte os anjos apressaram Ló e sua família a sair da cidade. Só podiam destruí-la quando estivessem em segurança. Demoraram tanto que foi preciso pegá-los pelas mãos. Os anjos ordenaram que corressem. Não olhassem para trás. Fugissem para as montanhas ou também seriam destruídos.
Ló agora estava com medo. Pediu para ir até um vilarejo próximo. Tinha medo de ir até às montanhas e ser atingido pela calamidade que destruiria aquelas cidades. Os anjos concordaram. Ele foi. Quando chegou a Zoar o sol estava surgindo. Lembra que esse lugar era maravilhoso? Ló escolheu ir para lá por isso. Havia olhado demoradamente até escolher o melhor lugar para morar. Mas nem sempre o melhor é o que acreditamos ser.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-131-1424.html
O Senhor fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma, Gomorra e outras cidades e vilas daquela planície. Exterminou todos os habitantes. Nem a vegetação sobrou. Destruição total. A mulher de Ló desobedeceu e olhou para trás. Transformou-se em uma coluna de sal.
Que aprendamos a não olhar para trás, como Paulo nos ensinou em Filipenses 3.13,14.
http://www.espalhandoasemente.com/search?q=Filipenses
Naquela manhã, Abraão, o pai de muitas nações levantou-se cedo. Correu para o lugar onde havia estado com o Senhor. Olhou para a planície. E viu a destruição. Fico imaginando como seu coração ficou pesaroso. Nem dez pessoas havia naquela região para que fosse poupada. Mas, apesar da destruição, o Senhor atendeu seu pedido. Ló e sua família foram tirados de lá. Não foram destruídos juntamente com os outros. Nem sempre o Senhor nos responde como gostaríamos. Mas Ele nos atende.
Vamos continuar na próxima postagem. Ainda hoje. Espero você.
Naquela manhã, Abraão, o pai de muitas nações levantou-se cedo. Correu para o lugar onde havia estado com o Senhor. Olhou para a planície. E viu a destruição. Fico imaginando como seu coração ficou pesaroso. Nem dez pessoas havia naquela região para que fosse poupada. Mas, apesar da destruição, o Senhor atendeu seu pedido. Ló e sua família foram tirados de lá. Não foram destruídos juntamente com os outros. Nem sempre o Senhor nos responde como gostaríamos. Mas Ele nos atende.
Vamos continuar na próxima postagem. Ainda hoje. Espero você.
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