Ontem caminhamos pelas páginas de Gênesis, do capítulo vinte e oito ao capítulo trinta e um.
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Hoje, caminharemos do capítulo trinta e dois ao capítulo trinta e quatro.
Em nossa primeira postagem, iremos do versículo um ao versículo vinte e um, do capítulo trinta e dois.
Lembra o que vimos ontem?
O Senhor ordenou que Jacó voltasse para sua terra natal. Jacó, com medo de Labão, aproveitou sua ausência e fugiu. Labão o perseguiu. O Senhor preveniu Labão que não fizesse mal a Jacó. Eles fizeram um conserto. Nenhum dos dois ia atravessar o marco levantado para prejudicar o outro. Pronto. Agora essa situação estava resolvida.
Quando a situação entre Labão e Jacó foi resolvida, Jacó seguiu viagem e os anjos do Senhor vieram ao seu encontro. Quando Jacó os viu disse que ali era o acampamento do Senhor. Aquele lugar ficou conhecido como Maanaim, "Dois acampamentos".
Ainda havia uma situação, bem pior, a ser resolvida. Jacó estava voltando para casa. Esaú havia dito que o mataria. Vinte anos passaram. Será que Esaú havia esquecido ou seu coração ainda está tomado pelo rancor e deseja vingança? Jacó não esqueceu. Aquela situação ainda o perseguia. Situações não resolvidas sempre nos perseguem. Ele enviou mensageiros a Esaú. Em sua mensagem, apresentou-se como servo, chamando-o de “seu senhor”. Embora tivesse desejado ser o primogênito, o senhor, agora renunciava aquela posição. Disse que durante aquele tempo havia ficado com Labão, “nosso tio”, lembrando a Esaú que eram irmãos. Sua esperança, disse, era ser recebido amistosamente.
Os mensageiros voltaram. Não havia recado de Esaú. Disseram a Jacó que ele estava indo a seu encontro, com quatrocentos homens. Você consegue imaginar a cena? Eu tive que rir. Era amedrontador demais. Quatrocentos homens, guerreiros, caçadores, homens valentes. O que Jacó podia esperar? Se fosse eu, minhas pernas, com certeza, virariam gelatina. Quando ouviu, deve ter feito como eu, imaginado a cena. Ficou apavorado. Quem não ficaria?
Dividiu em dois grupos sua família e seus servos, assim como os rebanhos, os bois e os camelos. Se Esaú atacasse um grupo, talvez o outro conseguisse fugir. Depois que fez essa divisão, Jacó deve ter percebido que era inútil. Quatrocentos homens! Ninguém escaparia. Então, fez o mais sábio e acertado de tudo. Ele orou. Sua oração me comove e me ensina. Muito. Lembrou-se com quem estava falando. O Senhor de seu avô, de seu pai e dele. O Senhor que havia ordenado que voltasse para casa. Que prometeu que o trataria bem. Reconheceu que não era digno de toda a bondade e dignidade com que o Senhor o vinha tratando. Lembrou-se que saiu de casa e atravessou o Jordão com apenas seu cajado. Agora estava voltando e sua família e servos formavam duas caravanas. Era muito crescimento! Então, clamou ao Senhor que o salvasse de seu irmão. Reconheceu que estava com medo, mas lembrou-se das palavras do Senhor. “Estou com medo”, “mas tu prometeste”. Jacó parou de olhar para sua situação. Olhou para o que o Senhor lhe prometera. “Estou com medo, mas tu prometeste”. E citou as promessas do Senhor. Colocou seu coração nessas promessas, não em seu medo, seus sentimentos, sua situação. Era verdade, Esaú vinha a seu encontro com quatrocentos homens, mas era verdade que o Senhor havia lhe feito promessas. E o Senhor nunca descumpre Sua Palavra.
Jacó passou a noite naquele lugar. Depois escolheu, entre seus bens, muitos presentes para Esaú.
Dividiu esses presentes em três grupos. Ordenou que fossem à sua frente. Quando encontrassem Esaú e ele perguntasse de quem eram, deveriam responder que pertenciam a “seu servo Jacó”, mas que era um presente para “Esaú, senhor dele”. Também não deveriam esquecer de dizer que Jacó vinha logo atrás. Sua esperança era apaziguar Esaú com os presentes, que foram à sua frente. Enquanto Jacó passou aquela noite acampado ali.
Continuamos na próxima postagem. O que acontecerá? Como será esse encontro? Até já. Espero você.
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