Leitura do dia 12/01.
Ontem caminhamos pelas páginas dos capítulos trinta e cinco a trinta e sete de Gênesis, que terminou com a venda de José por seus irmãos aos negociantes midianitas e, destes, a Potifar, oficial e capitão da guarda de Faraó, rei do Egito.
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Hoje, continuaremos nossa leitura no capítulo trinta e oito. Iremos até o capítulo quarenta e um.
Se você é como eu, está ansioso para saber o que aconteceu com José, agora que está no Egito. De filho de Jacó para escravo de Potifar. Mas, há uma pausa.
Outra história precisa ser contada. Sobre Judá e Tamar.
Na época que José foi vendido, Judá saiu de casa. Foi morar com Hira, seu amigo. Ali viu uma mulher canaanita e casou-se com ela. Tiveram três filhos, Er, Onã e Selá.
Na época certa, Judá arranjou o casamento de Er. Sua mulher chamava-se Tamar.
Er era perverso aos olhos do Senhor. A tal ponto que o Senhor tirou-lhe a vida.
Sua morte foi antes de ter um filho.
Havia uma lei àquela época que, quando o marido morria sem deixar herdeiros, a mulher deveria ser desposada por seu irmão para que este gerasse descendente ao morto. O primeiro filho deste casamento seria herança do irmão morto.
Essa lei protegia a mulher que, assim não ficava desamparada. Sem marido, sem herança, sem filho, sem alguém para cuidar dela.
Quando Er morreu, Judá ordenou que Onã casasse com Tamar, como era exigido, e gerasse um herdeiro para seu irmão.
Onã não estava disposto. Não queria ter um filho que não seria seu herdeiro.
Cada vez que deitava com Tamar, derramava seu sêmen no chão, evitando que ela engravidasse.
O Senhor, que enxerga nossos corações, considerou má a atitude de Onã. Por isso, tirou-lhe a vida.
Judá ordenou que Tamar voltasse para a casa de seu pai e ficasse lá até que Selá, seu filho caçula estivesse em idade para se casar com ela.
Isso não era inteiramente verdade. A verdade é que Judá tinha medo que Selá também morresse e ele ficasse sem um único filho.
Tamar foi para a casa de seu pai. Os anos passaram. Selá tornou-se adulto. E a lei para com a viúva de Er não foi cumprida.
A mulher de Judá morreu. Ao término do luto, ele e seu amigo foram a Timna para fiscalizar a tosquia de suas ovelhas. Informaram a Tamar.
Tamar, que estava na casa de seus pais, trocou rapidamente suas roupas de luto. Colocou um véu e ficou sentada junto à entrada da vila de Enaim, a caminho de Timna.
Quando Judá a viu, acreditou que fosse uma prostituta. Estava com o rosto tampado. Quis deitar-se com ela.
Tamar não lhe disse que era sua nora. Perguntou o que Judá lhe daria em troca de deitar-se com ela. Ele lhe prometeu um cabrito. Ela perguntou qual seria a garantia, uma vez que Judá não estava com nenhum cabrito em mãos.
Ele perguntou que garantia queria. Ela pediu para ficar com seu selo pessoal, o cordão onde o selo ficava e seu cajado. Esses objetos eram a "identidade" de Judá. Mas ele concordou.
Eles se deitaram. Tamar engravidou.
Judá pediu que Hira, seu amigo, levasse o cabrito até a mulher com quem havia se deitado e tomasse de volta “sua identidade”. Hira não a encontrou. Perguntou ao povo de Enaim pela prostituta que ficava no caminho de Timna. Foi informado que nenhuma prostituta ficava ali.
Voltou e contou a Judá. Judá achou melhor que ela ficasse com suas coisas. Ele havia cumprido sua palavra, mas ela não foi encontrada. Se fossem à sua procura, os habitantes da cidade zombariam dele.
Uns três meses depois foram contar a Judá que Tamar havia agido como uma prostituta e estava grávida.
Embora não cumprisse seus deveres com ela, Judá ordenou que imediatamente a levassem para fora de casa e a queimassem. Sem questionamentos. Sem misericórdia. “Tragam-na para fora e queimem-na!”
Quando estavam arrancando Tamar de casa para matá-la, ela enviou o selo, o cordão e o cajado a seu sogro. Pediu que olhasse com cuidado. O dono daqueles objetos era o pai do filho que esperava.
Judá imediatamente reconheceu seus objetos. Disse que ela havia sido mais justa que ele, que não tomara as devidas providências para se casar com seu filho.
Ele nunca mais deitou com ela. Mas agora, Tamar tinha filhos. Teve gêmeos.
Na hora do parto, um colocou a mão para fora e a parteira amarrou um cordão em seu pulso para sinalizar que era o primogênito, mas o outro conseguiu sair primeiro. Seu nome, Perez. Logo depois o outro nasceu, Zerá.
Essa interessante história é importante. Perez é um dos antepassados do Senhor Jesus. Tamar está na linhagem do Messias.
Aqui termina o capítulo trinta e oito.
Continuamos no capítulo trinta e nove, na próxima postagem. Até já.
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