Leitura do dia 08/02.
Nas postagens anteriores, vimos o Senhor ordenar a Arão que conservasse as lâmpadas acesas durante toda a noite.
Vimos a consagração dos levitas. A oportunidade de participar da segunda Páscoa.
Vimos também que viajavam e acampavam por ordem do Senhor, para onde Ele os conduzia.
E as trombetas de prata que o Senhor ordenou que Moisés fizesse. Cada toque significava algo diferente. http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/numeros-915-1036.html
Hoje, caminharemos através dos capítulos onze a quatorze de Números.
Na primeira postagem, o capítulo onze.
Era o segundo ano que estavam no deserto. Sendo ensinados a ser uma nação. Sendo ensinados a adorar o Senhor. A obedecer Suas leis e decretos.
Viram maravilhas. O monte fumegando. O fogo do Senhor. Sua voz poderosa.
Viam a nuvem o tempo todo em cima do tabernáculo. Mas não valorizavam nada disso.
Começaram a reclamar com o Senhor da situação em que estavam. Não eram mais escravos. Eram livres. Mas não conseguiam enxergar.
Reclamaram tanto que o Senhor enviou um fogo que ardeu no acampamento. Os que moravam em suas extremidades foram devorados. Gritaram por socorro. Pediram ajuda a Moisés. Ele orou. O Senhor o ouviu e apagou o fogo.
Ufa! Acabou.
Não, só começou.
Aqueles que estavam com Israel e não eram israelitas, começaram a desejar intensamente a comida do Egito. O povo de Israel foi “no embalo”. Eram muito influenciáveis. E voltaram a reclamar. Agora foi pior.
Reclamaram que não tinham carne. Tiveram a capacidade de dizer que estavam com saudades dos peixes que comiam de graça no Egito. De graça? Eram escravos! Disseram também que tinham pepinos, melões, alhos porós, cebolas e alhos à vontade. De certo, podiam comer o tempo todo.
Como esqueceram tão rápidos que eram escravos?
Chegaram ao cúmulo de dizer que haviam perdido o apetite porque tudo que viam era o maná.
O maná, o pão que o Senhor fazia descer do céu para alimentá-los. O pão que recolhiam toda manhã, sem ter que plantar nada. Que podiam fazer bolos. Que tinha gosto de massa folheada assada com azeite.
Desprezaram o alimento que o Senhor lhes dava diariamente. Sem esforço.
Moisés ouviu todas as famílias reclamarem. A ira do Senhor se acendeu. E Moisés se revoltou.
Estava cansado. Aquele povo o exauria. Pediu misericórdia. Não aguentava mais. Era um fardo muito grande para levar sozinho. O Senhor entendeu. Ordenou setenta homens reconhecidos como autoridade em Israel a encontrar-se com Ele na tenda do encontro. O Senhor os encheu com Seu Espírito. Eles ajudariam Moisés na caminhada até Canaã. Dois não foram, ainda assim o Senhor os encheu, onde estavam.
Moisés perguntou onde conseguiria carne para todo aquele povo. Só de soldados, eram seiscentos mil. Mesmo que abatessem todos os seus rebanhos, não seria suficiente para alimentar aquela multidão. Mas o Senhor disse que lhes daria carne. No dia seguinte.
Você reconhece a semelhança entre esse texto e o texto quando o Senhor Jesus ordena que os discípulos alimentem a multidão que o acompanha?
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/continuamos-nossa-viagem-atraves-do.html
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/a-segunda-multiplicacao-dos-paes-e.html
A história se repete. Precisamos aprender a olhar com os olhos do Senhor. Não com nossa matemática pura e simples. Ele é o Deus dos milagres e pode fazer tudo que desejar. Sua lógica é diferente da nossa. Disse que alimentaria o povo com carne, e era o que faria.
Então é a vez do Senhor fazer perguntas a Moisés. Ele duvidava do Seu poder? Pois veria se a Palavra do Senhor se cumpriria ou não.
Quando Josué, que desde jovem era auxiliar de Moisés, ouviu que aqueles dois homens profetizarem no acampamento, protestou. Pediu que Moisés os fizesse parar. Também veremos que a história se repete.
Quando os discípulos viram alguém que curava em nome do Senhor Jesus, eles mandaram proibir.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/02/e-historia-dele.html
Moisés expressou o desejo do Senhor: Quem dera se todos fossem profetas e o Espírito do Senhor estivesse sobre eles!
O Senhor mandou um vento que trouxe codornas. Ele as fez voar baixo por todo o acampamento. Por vários quilômetros, em todas as direções, havia codornas voando baixo. A apenas um metro do chão, aproximadamente.
O povo saiu e as recolheu. Durante aquele dia, à noite e no dia seguinte. Ninguém recolheu menos que dez cestos grandes. Eles espalharam as codornas por todo o campo, para que secassem.
E comeram. Quando ainda estavam se empanturrando com a carne, o Senhor os feriu com uma praga terrível. Aquele lugar foi chamado de “Túmulo da Gula”. Ali sepultaram os que cobiçaram a carne do Egito.
O capítulo onze termina aqui.
Que aprendamos a viver próximos à presença do Senhor e não longe dela, nas extremidades.
Que sejamos incendiados por Sua presença, não por Sua ira.
Que sejamos intercessores como Moisés, não juízes.
Que aprendamos que o deserto, onde o Senhor nos envia o maná diariamente, é melhor que o Egito, com fartura de comida e grilhões de ferro a nos envolver, nos aprisionar. No deserto, somos livres. Estamos caminhando para nossa terra. Não estamos mais servindo um senhor que só quer nosso fôlego.
Que não sejamos negligentes como aqueles dois líderes que não compareceram à tenda do encontro, quando o Senhor os convocou.
Que desejemos, como Moisés, que todo o povo seja profeta e tenha o Espírito do Senhor.
Que apreciemos o maná que o Senhor nos dá bondosa e diariamente e não a comida do Egito, que arrancava nossas forças para que pudéssemos dela usufruir.
Continuamos na próxima postagem. Até já.
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