Leitura do dia 20/03.
Continuamos nossa caminhada através do livro de 1 Samuel, meu preferido.
Ontem vimos Davi protegendo Queila, mas não sem antes pedir orientação ao Senhor, ainda que parecesse óbvio. Saul continua sua perseguição ferrenha. O Senhor o entregou nas mãos de Davi, mas ele o poupou. Não tocará no ungido do Senhor. Jamais. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-231-29.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-241-22.html
Também vimos seu pedido a Nabal. Sua decisão de matar todos os homens daquela casa. E seu encontro com Abigail, mulher inteligente e bonita, que livrou sua casa da morte.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-251-44.html
Hoje continuamos nossa caminhada, do capítulo vinte e seis ao capítulo vinte e oito.
Nesta primeira postagem, leremos os capítulos vinte e seis e o vinte e sete.
Mais uma vez uns homens de Zife foram a Saul e lhe contaram onde Davi estava escondido. Novamente Saul escolhe três mil de seus melhores soldados. E sai em perseguição a Davi.
Davi fica sabendo. Envia espiões para confirmar. Depois de confirmado, ele mesmo vai ao acampamento. Quer dar uma olhada. Tentar descobrir alguma coisa.
Pergunta a Aimeleque, o hitita e a Abisai, filho de Zeruia quem se oferece para ir com ele. Abisai se oferece, mais que depressa.
Quando entram no acampamento, veem Saul e Abner dormindo dentro de um círculo formado por seus homens. A lança de Saul está fincada ao seu lado, no chão. Os soldados também dormem.
Abisai disse a Davi que agora, certamente, o Senhor o entregara em suas mãos. Pediu que Davi o deixasse ir e encravar a lança em Saul. Seria necessário apenas um golpe.
Davi ordena que Abisai não o mate. Ninguém que ataque o ungido do Senhor será considerado inocente. E mais uma vez pede que o Senhor o livre de matar seu ungido.
Davi pega a lança e o jarro de água que estavam perto de Saul. Vai embora. Ninguém os viu. Ninguém acordou. O Senhor fez cair um profundo sono sobre eles.
Como não admirar um homem desses? Enquanto Saul prepara armadilhas para matar Davi com as mãos de outros, Davi impede qualquer um que deseja matá-lo. E que autoridade ele tem! Consegue dominar seiscentos homens, que adorariam ter Davi como rei. Teriam suas dívidas perdoadas. Seria muito bom para eles.
Quando Davi está a uma distância segura, grita para Abner, chefe do exército de Saul, ordenando que acorde.
Abner fica indignado. Quem ele era para acordar o rei aos gritos?
Davi responde que Abner é um grande homem. Incomparável. Então, por que não protegeu o rei, seu senhor? Ele e seus homens mereciam morrer. Onde estão a lança e o jarro do rei?
Saul reconhece sua voz. Pergunta se era ele mesmo.
Davi responde que sim. E pergunta porque “seu senhor” continua a perseguí-lo. O que havia feito? Qual era seu crime?
Não consegue entender a inveja de Saul. Em nenhum momento seu reino correu qualquer risco de um golpe por Davi. Ele sabia esperar. Não colocaria “os carros à frente dos bois”. Esperaria o tempo do Senhor.
Fala a Saul que se foi o Senhor quem o incitou contra ele, que o Senhor aceite sua oferta. Mas, se foram os homens, que o Senhor os amaldiçoe. Por causa disso, Davi foi expulso de seu lar. Não pode mais viver entre seu povo. Querem que ele sirva a outros deuses. Será que deve morrer longe do Senhor, em terra estrangeira?
Saul responde que pecou. Manda Davi voltar para casa. Não mais o procurará para fazer-lhe mal. Sua vida foi considerara importante para Davi. Reconhece que tem sido insensato e tem cometido erros graves.
Davi pede que o rei mande um de seus servos para recuperar sua lança. Sua oração é que o Senhor considere sua vida preciosa, como considerou a vida de Saul.
Saul responde abençoando Davi. Sabe que realizará muitos feitos heroicos e com toda certeza será bem sucedido.
Mais um encontro entre os dois. Mais uma vez Davi poupa Saul. Mais uma vez Saul volta para casa. Davi não.
Ele pensa que um dia Saul o cercará. Resolve ir para a terra dos filisteus. Acha que lá estará seguro.
Ele e seus seiscentos homens vão a Aquis. Agora não teme. Não está mais sozinho. Davi, seus homens e suas famílias se estabelecem em Gate.
Quando Saul fica sabendo, deixa de perseguí-los.
Davi pede a Gate para morar no campo. Não via necessidade de morar na cidade real. Aquis lhe dá Ziclague.
Dali, Davi e seus homens partiam e atacavam os gesuritas, os gersitas e os amalequitas. Não deixava ninguém vivo, para que Aquis não soubesse onde estava atacando.
Quando Aqui perguntava, dizia que havia atacado o sul de Judá, a região dos jerameelitas e dos queneus, assim o rei acreditava que Davi era odiado em Israel e o serviria para sempre.
Que aprendamos a agir com Davi. Esperar o tempo certo para o cumprimento das palavras do Senhor, sem passar por cima de nada, muito menos de alguém.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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