quinta-feira, 21 de março de 2019

1 Samuel 29.1-30.31

Leitura do dia 21/03.

Continuamos nossa caminhada através das páginas do livro de 1 Samuel.

Ontem vimos Davi poupando novamente a vida de Saul e ir morar com os filisteus por medo de Saul o encontrar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-261-2712.html

Também vimos, com grande tristeza, Saul procurar uma médium e acreditar que estava falando com Samuel.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-281-25.html

Hoje, continuamos nossa leitura. Serão os três últimos capítulos desse fantástico livro.

Na primeira postagem, os capítulos vinte e nove e trinta.

Lembra que Aquis, rei de Gate disse que Davi e seus homens iriam com ele? Pois é, os outros comandantes filisteus não concordaram. Tinham medo de que, no meio da batalha, Davi fosse contra eles e os entregasse nas mãos de Saul para obter seu perdão. Não sabiam que Davi não havia feito nada para ser perdoado.

Aquis tentou convencê-los dizendo que desde que Davi chegara, não viu uma falta sequer nele. Mas não teve jeito. Precisou conversar com Davi e dispensá-lo, para não desagradar os outros comandantes.

Davi perguntou o que fizera para merecer tal tratamento. Aquis respondeu que o via tão leal como um anjo de Deus, mas os outros comandantes não queriam que ele e seus homens fossem para a guerra.

No dia seguinte, assim que clareou, Davi e seus homens voltaram para casa. Os filisteus seguiram para Jezreel. Como falei em alguma postagem anterior, Jezreel é um lugar amplo, onde dois exércitos podem se enfrentar, como se fosse um campo próprio para guerra.

O caminho de volta levou três dias. Quando chegaram a Ziclague viram que os amalequitas (esse povo dá trabalho) tinham destruído e queimado a cidade. Não havia nenhum morto. Também não havia ninguém. Levaram as mulheres, as crianças e os demais. Como prisioneiros.

Davi e seus homens choraram e lamentaram até não ter mais forças. Seus homens ficaram tão amargurados que falaram em apedrejá-lo. Davi ficou muito aflito. Mas, encontrou forças no Senhor. Não podia ficar prostrado. Tinha que agir.

Pediu que Abiatar, o sacerdote, trouxesse o colete sacerdotal. Perguntou ao Senhor se deveria perseguir os saqueadores e se teria êxito em alcançá-los. O Senhor respondeu que sim. Certamente recuperaria tudo o que fora roubado.

Davi e seus seiscentos homens partiram. Quando chegaram ao ribeiro de Besor, duzentos homens ficaram. Estavam exaustos para atravessar o ribeiro e continuar a perseguição. Ficaram com as bagagens. Os demais continuaram.

No caminho encontraram um rapaz. Levaram-no a Davi. Deram-lhe comida e água. Fazia três dias e três noites que não comia, nem bebia nada. Após comer e recuperar suas forças, Davi perguntou a quem pertencia. E de onde vinha.

Ele disse que era egípcio. Escravo de um amalequita. Seu senhor o abandonara porque ficara doente. Eles estavam voltando de um ataque que fizeram a Ziclague.

Davi pediu que o levasse aos saqueadores. O rapaz respondeu que se Davi jurasse, por Deus, que não o mataria, ele os levaria. E assim foi.

Os amalequitas estavam espalhados. Comendo. Bebendo. E festejando pelo saque que haviam empreendido. Tinham saqueado muitos bens. Tanto na terra dos filisteus, como em Judá.

Davi e seus homens caíram sobre eles. Mataram muitos. Apenas quatrocentos escaparam, montados em camelos.

Recuperaram tudo. Como o Senhor falara. Não faltou absolutamente nada.

Quando chegaram ao ribeiro onde os duzentos homens haviam ficado, eles saíram ao encontro de Davi e os demais. Ele os cumprimentou com alegria.

Mas, entre eles haviam alguns homens que a Bíblia chama de perversos. Eles falaram que não dividiriam os despojos com os que ficaram. Que ficassem apenas com suas mulheres e seus filhos. E fossem embora.

Davi disse que não seria assim. Que não deveriam ser egoístas com o que o Senhor lhes dera. Tudo seria dividido igualmente. Entre todos. Ele fez disso um decreto. Quem ficasse com a bagagem teria o mesmo direito dos que fossem à guerra.

Quando chegou a Ziclague enviou presentes aos líderes de Judá, que eram seus amigos. Um presente que fora tirado dos inimigos do Senhor. Os presentes foram enviados por todos os lugares onde Davi passara.

Que aprendamos a buscar ao Senhor em tudo. Davi estava muito aflito. Prestes a ser morto, a pedradas. Ao invés de se defender, se fortaleceu no Senhor. Sabia que precisava ir atrás dos saqueadores, mas antes, buscou Sua orientação e a seguiu. Com certeza estava exausto, mas prosseguiu naquilo que precisava fazer.

Que aprendamos a respeitar os limites dos outros, assim como os nossos. Davi não criticou os que ficaram. Ele os apoiou.

Que aprendamos a dividir as bênçãos que o Senhor tem nos dado. Davi dividiu com os duzentos que não aguentaram seguir. E deu presentes a seus amigos, que o haviam apoiado em algum momento.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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