domingo, 10 de março de 2019

Juízes 20.1-48

Leitura do dia 10/03.

Na postagem anterior vimos, chocados, a terrível história da concubina do levita.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-191-30.html

Agora, continuamos através do capítulo vinte de Juízes.

Os israelitas se uniram como um só homem. Em Mispá. Quatrocentos mil guerreiros armados com espadas foram à reunião, considerada sagrada.

Meu coração melhora. Pelo menos estão indignados. E reuniram-se diante do Senhor.

Os israelitas perguntaram como um crime terrível desse pôde acontecer.

O levita, marido da mulher assassinada contou o que havia acontecido. Agora, queria que tomassem uma atitude. O que fariam diante de tal acontecimento?

Todos se levantaram ao mesmo tempo. Tomaram posição. Disseram que ninguém voltaria para casa. Nem um só homem. A décima parte dos homens de cada tribo ficaria responsável pela alimentação dos guerreiros e o restante se vingaria. Todos estavam de pleno acordo.

Antes de guerrearem, enviaram mensageiros pedindo que os homens perversos fossem entregues para execução. Assim, eliminariam esse mal de Israel.

Não quiseram ouvir. Reuniram-se em Gibeá para lutar contra os israelitas. Vinte e seis mil guerreiros se juntaram à tropa especial que vivia ali, composta por setecentos homens.

Entre os benjamitas, havia um grupo de setecentos canhotos. Cada um deles atirava pedra com a funda e pasme, acertava um fio de cabelo, com precisão.

Israel, sem Benjamim, possuía quatrocentos mil soldados hábeis no manejo da espada.

Antes da batalha foram a Betel. Perguntaram ao Senhor qual das tribos iria à frente. Claro que o Senhor respondeu que seria Judá. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-11-34.html

Na manhã seguinte, bem cedo foram atacar os homens de Benjamim. Mas os guerreiros que protegiam a cidade, mataram vinte e dois mil israelitas no campo de batalha.

Sem entender, foram novamente à presença do Senhor. Choraram até tarde. Perguntaram se deveriam continuar a luta contra seus irmãos benjamitas ou voltar para casa.

O Senhor respondeu que deveriam sair e lutar.

Então, animaram uns aos outros e mais uma vez assumiram suas posições. No mesmo lugar do dia anterior.

Ainda assim, dezoito mil israelitas, todos hábeis no uso da espada, morreram.

Novamente subiram a Betel. Choraram na presença do Senhor. Desta vez, além de chorarem, jejuaram. Ofereceram holocaustos e ofertas de paz. Também buscaram a direção do Senhor.
O Senhor disse que deveriam ir. No dia seguinte lhes entregaria os benjamitas.

Eles foram. Armaram uma emboscada. Pela terceira vez, no terceiro dia, tomaram novamente suas posições, nos mesmos lugares.

Os benjamitas foram atraídos para fora da cidade. Mataram aproximadamente trinta israelitas que morreram no campo. Na estrada que ia para Betel.

Os benjamitas gritaram que haviam derrotado novamente os israelitas. E os perseguiram.

Os israelitas deixaram-se ser perseguidos até estarem longe de Gibeá. Então, voltaram e assumiram suas posições. Os que estavam na emboscada, entraram em combate.

Dez mil soldados da tropa especial de Israel avançaram contra Gibeá. Mataram todos os seus habitantes.

A luta alcançou tal intensidade que Benjamim não percebeu a calamidade que estava vindo sobre eles.

O Senhor ajudou os israelitas na batalha. Vinte e cinco mil e cem guerreiros de Benjamim foram mortos. Todos hábeis no manejo da espada.

Quando os guerreiros de Benjamim olharam para trás, viram a fumaça subindo de Gibeá. Ficaram apavorados. Fugiram para o deserto. Ainda assim, não conseguiram escapar da batalha. Soldados israelitas saíram das cidades vizinhas e também os atacaram.

Naquele dia, dezoito mil dos guerreiros mais corajosos de Benjamim morreram na batalha. Depois, cinco mil, ao longo da estrada.

Os israelitas continuaram a perseguição e mataram mais dois mil homens. Ao todo, foram mortos vinte e cinco mil guerreiros valentes e hábeis de Benjamim. Que perda terrível! Não teria sido mais fácil entregar aqueles homens perversos?

Restaram apenas seiscentos guerreiros. Que fugiram para a rocha de Rimom. Viveram ali quatro meses.

Os israelitas voltaram e acabaram com tudo que estava pelo caminho. Cidades, pessoas e animais.

O capítulo vinte termina aqui.

Muitas vezes passamos por situações em que, obedecemos e não saímos vitoriosos. Precisamos perseverar como os israelitas fizeram. Clamar mais. Jejuar. Pedir a orientação do Senhor. E seguí-la. Até alcançarmos a vitória.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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