Leitura do dia 06/03.
Continuamos nossa caminhada através das páginas de Juízes.
Ontem vimos que o povo se afastou do Senhor. Fez alianças com os povos que deveria ter destruído. E serviu a seus deuses. O anjo do Senhor apareceu a eles. Choraram quando perguntou por que não obedeceram Suas ordens. Mas não se arrependeram.
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Começaram uma ciranda. Um círculo vicioso. Prostituíam-se. Eram oprimidos. Clamavam ao Senhor. Ele os livrava através de Juízes. O Juiz morria. Eles se prostituíam. E assim iam. Descendo a ladeira.
Hoje leremos a partir do capítulo quatro. Até o capítulo sete.
Nesta postagem, do capítulo quatro ao capítulo cinco.
Eúde morreu. Os israelitas voltaram a fazer o que o Senhor enxerga como errado. Foram oprimidos por Jabim, rei cananeu de Hazor.
Jabim tinha um comandante chamado Sísera. Possuía novecentos carros de guerra com rodas de ferro. Era cruel com Israel. Os oprimiu durante vinte anos. Vinte anos!
O tempo só aumenta. Cada vez vão se acostumando mais a serem oprimidos. Como uma dor que incomoda e você acaba se acostumando ao invés de tratá-la, quando considera tratar, é tarde demais.
Então surge Débora. Era profetisa. Seu marido chamava Lapidote. Israel recorre a ela. E ela os julga. Sentada debaixo de sua palmeira, a Palmeira de Débora. Entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim.
Certo dia mandou uma mensagem do Senhor para Baraque, de Naftali. O Senhor o estava convocando para lutar contra Sísera. Ele deveria convocar dez mil guerreiros das tribos de Naftali e Zebulom, para irem ao monte Tabor. O Senhor levaria Sísera, com seus carros de guerra e cavalheiros, até o rio Quisom e lhes entregaria Sísera.
Baraque disse a Débora que só iria se ela fosse junto. Débora concordou em ir. Mas disse que a honra pela vitória não seria dele. O Senhor a daria a uma mulher. O Senhor entregaria o temível e cruel Sísera, comandante de novecentos carros de guerra, com rodas de ferro, a uma mulher.
E assim foi.
Quando Sísera soube que Baraque e dez mil guerreiros estavam no monte Tabor, convocou seus novecentos carros de guerra (com rodas de ferro) e todos os seus guerreiros. Ia massacrá-los.
Débora ordenou que Baraque se preparasse. Aquele era o dia em que o Senhor entregaria Sísera em suas mãos, pois o Senhor marchava à frente dele, contra seu inimigo.
Baraque desceu a encosta do monte Tabor. Ia à frente de seus guerreiros. Quando atacou, o Senhor levou pânico sobre os guerreiros e seus carros de guerra (com rodas de ferro).
Sísera fugiu a pé. Baraque perseguiu os guerreiros e seus carros de guerra (com rodas de ferro). Matou todos. Foram massacrados. Ninguém escapou.
Sísera entrou na tenda de Jael, esposa de Héber, o queneu. Ele estava esgotado. Pediu água. Ela lhe deu leite. Ele se deitou. Imagino que era um leite quentinho. Ele adormeceu. Ela pegou um martelo e uma estaca e atravessou sua cabeça. Que mulher é essa? Que coragem!
Quando Baraque passou por lá, procurando Sísera, Jael o levou até ele.
Neste dia, Israel viu o Senhor derrotar Jabim, o rei cananeu. A partir de então, eles se fortaleceram, até o destruírem totalmente. Houve paz durante quarenta anos.
Débora e Baraque cantaram ao Senhor. Uma linda música. Dizia que os líderes de Israel assumiram o comando. E o povo os seguiu. De boa vontade.
Sempre que líderes legítimos assumem seus lugares, serão seguidos. De boa vontade.
A música também falava que Israel contava com poucos, até que Débora se levantou como mãe em Israel. Ah, como precisamos de mulheres que se levantem como mães “em Israel”, no Brasil, na Igreja. E também de homens que se levantem como pais.
Que nossos corações estejam com os que se oferecem para lutar. Que os apoiemos. Que oremos por eles. Que lutemos com eles.
Que sejamos os remanescentes que se levantam contra os poderosos opressores.
Que não haja indecisão em nós, como houve em Rúben. Ficaram simplesmente entre os currais, ouvindo os pastores comandando seus rebanhos. E não foram à guerra como deveriam ter ido. Escolheram o caminho mais fácil. O lugar mais fácil. Entre os currais. Só ouvindo. Sem precisar agir.
Que não sejamos como Dã que ficou junto a seus navios. Em total segurança. E não ergueu seu arco. Nem como Aser, inerte na praia. Quando seu lugar era a guerra.
Que sejamos corajosos como Zebulom e Naftali, que arriscaram suas vidas, indo ao campo. E venceram.
Que marchemos adiante, com coragem! Para ajudar o Senhor contra os poderosos!
Que brilhemos como o sol! Somos a luz do mundo!
http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/somos-sal-e-luz.html
Que cantemos como Débora e Baraque: “Senhor, que todos os teus inimigos assim sejam destruídos! Mas, aqueles que te amam, que se levantem como o sol com toda a sua força”! – Juízes 5.31
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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