terça-feira, 5 de março de 2019

Juízes 2.1-3.31

Leitura do dia 05/03.

Na postagem anterior vimos que Israel não conquista toda a terra.
Vimos também que o livro de Juízes não começa em ordem cronológica. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-11-34.html

Agora, caminharemos através das páginas dos capítulos dois e três.

O anjo do Senhor, que estava em Gilgal, foi até outra cidade e apareceu aos israelitas. Disse tudo que o Senhor havia feito por eles. Lembrou-lhes Sua parte na aliança e disse que as cumpriu. Já o povo de Israel não.

Ele pergunta por que não obedeceram Suas ordens? Eram simples e diretas.

Agora, não expulsaria mais os habitantes da terra. Seriam como espinhos em suas costas. Seus deuses, armadilhas.

Quando o anjo do Senhor terminou de falar, o povo chorou. Aquela cidade passou a se chamar Boquim, “pranteadores”.

Embora tenham chorado, não mudaram suas atitudes. Choro não muda ninguém. Muito menos remorso. Apenas arrependimento traz mudança.

O autor fala novamente da morte de Josué. E onde foi enterrado.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/josue-231-2433.html

E aí começa a descida de Israel.

Eles fizeram o que era mal aos olhos do Senhor. Serviram às imagens de Baal e da deusa Astarote. Abandonaram o Senhor. Serviram os deuses dos povos ao redor.

O Senhor os deixa à própria sorte. Não conseguem mais resistir seus inimigos. Toda vez que vão à batalha, o Senhor se posiciona contra eles, provocando sua derrota. O Senhor avisara, sob juramento, que tal aconteceria se O deixassem.

Viviam em grande angústia.

Então o Senhor levanta os juízes para livrá-los de seus opressores. Mas, sempre que o juiz morre, eles voltam a fazer o que era mal aos olhos do Senhor, prostituindo-se, seguindo a outros deuses.

Aqui o Senhor explica porque não expulsou todos os inimigos da terra. Para provar Israel. Para ensiná-los.

Essa nova geração não tinha lutado. Recebera tudo “de mão beijada”. Precisavam aprender a lutar. A conquistar. A ganhar experiência no campo de batalha. Amadurecer. Mas não quiseram.

E a geração anterior? Me pergunto. Será que falou do Senhor e Suas obras como deveriam? Ao acordar, ao caminhar, ao sentar e ao deitar? Acho difícil.

Israel foi posto à prova. E não passa no teste.

Casaram com os povos que o Senhor ordenou que destruíssem. E serviram seus deuses.

Tenho vontade de chorar. Rasgar minhas roupas e colocar pó sobre minha cabeça.

Tenho vontade de me rasgar. Por que somos tão difíceis? Por que demoramos tanto para obedecer e nos desviamos tão rapidamente?

Por que temos tanta dificuldade para aprender? Por que não aprendemos?

Estavam com o gabarito e não passaram no teste.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-111-1429.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-281-3020.html

E quanto a nós? Temos o gabarito em nossas cabeceiras e em nossos celulares. Mas o temos em nossos corações?

Por causa de sua prostituição espiritual os israelitas serviram ao rei de Arã-Naaraim durante oito anos. Até que pediram ajuda ao Senhor. Esperaram oito anos para pedir ajuda ao único que podia ajudá-los.

O Senhor levantou Otniel, o sobrinho de Calebe para libertá-los. Ele foi o primeiro Juiz dessa época conturbada de Israel. O Espírito do Senhor veio sobre ele. Guerreou contra o rei de Arã e o Senhor o entregou em suas mãos. Depois disso, a terra ficou em paz durante quarenta anos. Até que Otniel morreu.

Os israelitas voltaram a fazer o que o Senhor detestava. Tornaram-se escravos de Eglom, rei de Moabe, durante dezoito anos.

O primeiro período de servidão foi de oito anos. Agora, dezoito. Estão se acostumando a sofrer na mão de seus inimigos, “deixando a vida levá-los”. E não clamam ao Senhor durante um longo tempo.

Passaram dezoito anos de escravidão. Pedem socorro ao Senhor. Ele levanta Eúde.

Eúde era canhoto. No tempo de levar o tributo a Eglom, prendeu um punhal de dois gumes, com cerca de quarenta centímetros em sua coxa direita.

As pessoas esquecem que nós, os canhotos existimos. Ninguém examinou sua coxa direita. Entrou armado à presença de Eglom. Entregou o tributo. Quando estava voltando, disse que tinha uma mensagem secreta para lhe entregar.

Se era secreta, o rei mandou que se calasse. Voltou com ele ao seu palácio. Ordenou que seus servos se retirassem.

O que um homem desarmado poderia fazer?

Quando estavam sozinhos, Eúde falou que tinha uma mensagem do Senhor para ele. O rei levantou-se. Não gostou daquilo. Mas era tarde demais.

Eúde puxou o punhal de sua coxa direita e enfiou em sua barriga. Eglom era muito gordo. O punhal desapareceu sob sua gordura. Ele morreu. Eúde fechou a porta. Saiu escondido.

Quando os servos de Eglom foram até ele, a porta estava fechada. Acreditaram que estava usando seu banheiro. E esperaram. Como demorou muito, pegaram outra chave e abriram a porta. O rei estava morto.

Enquanto isso, Eúde já havia chegado à região montanhosa de Efraim. Ali, tocou a trombeta e convocou o povo à guerra. Atenderam sua convocação. Desceram, com ele à frente.

Eúde lhes disse que o Senhor os entregara Moabe. E assim foi. Moabe foi derrotado.

Depois de Eúde, o Senhor levantou Sangar., que em certa ocasião, matou seiscentos filisteus com um ferrão de conduzir bois.

A terra ficou em paz por oitenta anos.

Nosso texto de hoje termina aqui.

Que nossas lágrimas não sejam de remorso e sim de arrependimento. Lágrimas de crocodilo não servem para nada.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que O amemos e nos apeguemos a Ele. Que não façamos alianças com outros deuses, quaisquer que sejam.

Continuamos amanhã.

Espero você. Até lá.

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