Leitura do dia 13/05.
Continuamos nossa leitura através das páginas maravilhosas da Bíblia.
Ontem terminamos o livro de Ester. Vimos um novo decreto sendo expedido. Dessa vez a favor dos judeus. Vimos também o início da Festa de Purim. Quando a tristeza transformou-se em alegria e o pranto em festa.
Também vimos a grandeza de Xerxes e Mardoqueu, o segundo no reino. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-81-17.html; http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/ester-91-103.html
Agora, caminharemos pelas páginas de Jó. Hoje, os três primeiros capítulos.
Na primeira postagem, o capítulo um.
O livro de Jó, provavelmente, foi o primeiro a ser escrito. Alguns acreditam que Moisés o tenha escrito. Outros, o próprio Jó. Não há indicação da época. Alguns poucos acham que foi uma história inventada. A maioria crê que são fatos históricos. É o meu caso.
É um livro totalmente diferente. Alerta-nos sobre a existência do mundo espiritual.
Começa dizendo que havia um homem, cujo nome era Jó. Não diz que era uma parábola. Existia um homem chamado Jó. Ele morava em Uz. E mais, era um homem íntegro e correto, que temia o Senhor e se desviava do mal.
Íntegro significa inteiro. Ele sabia quem era e a quem servia. Não ficava claudicando. Era correto. Temia o Senhor. E, ainda que o mal estivesse diante dele, desviava-se. Não flertava. Desviava-se. Como José fez. Como devemos fazer. http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-391-23.html; http://www.espalhandoasemente.com/2015/11/amo-filmes.html
O texto nos conta que era muito rico. Na verdade, era o homem mais rico de toda a região de Uz. Ser rico não é problema. É uma benção. Desde que nosso coração esteja no Senhor e não nas riquezas.
Seus filhos eram unidos. Estavam sempre juntos. Revezavam-se fazendo banquetes. Cada vez na casa de um. Eram sete filhos. E três filhas. Sempre que os irmãos se reuniam, convidavam suas irmãs. E, sempre que terminavam essas festas, Jó mandava chamá-los, para se purificarem. Aparentemente não faziam nada errado, ainda assim Jó levantava de manhã bem cedo e oferecia sacrifícios ao Senhor. Pensava que talvez pudessem ter ofendido o Senhor, em seus corações. Onde ninguém podia ver. Exceto o Senhor. Jó sempre agia assim.
Um dia, os anjos apresentaram-se ao Senhor. Satanás, o acusador, também. Não sabemos o que o Senhor conversou com os anjos. O texto não nos conta. Mas sabemos que Ele, o Senhor, dirigiu-se a Satanás e perguntou-lhe de onde estava vindo. Claro que o Senhor sabia. Sua pergunta tinha outra intenção.
Satanás respondeu que estava vindo da terra. Ele a havia rodeado, observando o que acontecia. O Senhor lhe pergunta se observou Seu servo, Jó. E testemunha a seu favor. Não havia ninguém na terra semelhante a ele. Íntegro, correto, temente e que se mantinha afastado do mal.
Satanás responde que considera lógico Jó temer ao Senhor. Ele é rico. Tem de tudo. O Senhor o cercava de proteção, assim como sua família e seus bens. Ele queria ver se o Senhor estendesse Sua mão sobre ele, se perdesse tudo. Com toda certeza Jó O amaldiçoaria, apontando seu dedo para Ele.
Fico imaginando a cena. Algum propósito o Senhor tem para “puxar conversa” com Satanás e falar bem de Jó. Satanás, o nojento, acusa o Senhor, como se não fosse digno de nosso amor. Jó só o teme porque o Senhor lhe dá tudo. Se perdesse o que tem, amaldiçoaria, olhando-O na face, sem nenhum temor.
O Senhor ouve e responde que Satanás pode prová-lo. Pode fazer o que quiser. Desde que não lhe cause nenhum dano físico. O Senhor impôs um limite. Ele nos conhece.
Satanás saiu de Sua presença. E começou a maquinar seu plano.
Um dia, quando seus filhos e filhas estavam reunidos, na casa do irmão mais velho, um mensageiro chegou à casa de Jó. Já reparou que o nojento sempre manda um mensageiro?
Pois bem, esse homem contou-lhe que foram atacados pelos sabeus. Todos os bois e jumentos foram roubados. Todos os empregados mortos. Só ele escapara, para lhe dar a notícia.
Quando ainda falava, chegou outro mensageiro. Fogo “de Deus” caiu do céu. Queimou todas as ovelhas e pastores. Só ele escapara, para dar a notícia. Parece uma enxurrada. Jó vai sendo levado. Não dá tempo de parar. Nem ao menos de pensar.
Quando aquele mensageiro falava, chegou outro. Os caldeus roubaram os camelos e mataram os servos. Só o mensageiro escapou.
Jó acabou de perder todos seus bens. Ainda não conseguiu falar nada. Talvez estivesse com a boca aberta. Os joelhos fraquejando. O nojento usou homens e até a natureza para conseguir seu intento.
Ainda havia um golpe final. Quando o último mensageiro ainda falava, chegou outro. Começou contando que seus filhos estavam reunidos na casa do mais velho... Com certeza, Jó imaginou o restante. Sim. Todos mortos. Um terrível vendaval atingiu a casa. De todos os lados. Ela caiu. Sobre seus filhos.
A enxurrada acabou. Jó alcançou o fim. Não havia mais notícias a serem dadas. Havia perdido seus bens e seus filhos queridos. Levantou-se. Rasgou suas vestes. Raspou sua cabeça. Prostrou-se com o rosto em terra. E...
Adorou.
Não é incrível? Diferente do que Satanás previu, Jó não pecou contra o Senhor. Nem ao menos o culpou. Reconheceu que nu havia saído do ventre de sua mãe e nu estaria quando partisse. Não veio com nada. Não levaria nada. Seu coração não estava em seus bens.
Reconheceu que tudo que havia conquistado fora dado pelo Senhor. Afirmou que o Senhor deu. O Senhor tomou. E louvou Seu nome.
Fico parada. Sem fala. Que atitude a desse homem! Será que agiríamos assim?
Será que temos sido provados?
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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