terça-feira, 14 de maio de 2019

Jó 4.1-6.30

Leitura do dia 14/05.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de Jó.

Ontem vimos o diálogo entre o Senhor e Satanás. As provações de Jó.

Perdeu seus bens. Perdeu seus filhos. Perdeu sua saúde. Vimos também que seus amigos foram até ele para consolá-lo e animá-lo. E Jó expôs sua dor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/jo-11-22.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/05/jo-21-326.html

Hoje caminharemos através dos capítulos quatro a seis.

Depois que Jó abriu seu coração e contou sua angústia, Elifaz pediu que tivesse paciência e o ouvisse. Não tinha como permanecer calado.

Lembrou que Jó já havia dado ânimo a muita gente. E força aos fracos. Suas palavras sustentavam os que tropeçavam. Dera apoio aos que vacilavam. Agora, porém, estava desanimado e em pânico. Não entendia como seu temor ao Senhor não lhe dava confiança, nem sua integridade, esperança.

Elifaz disse que os inocentes não morrem, nem os justos são destruídos. Sabemos que não é verdade. Quantos inocentes já vimos morrer? Quantos justos já foram destruídos? Não estamos imunes ao sofrimento.

Elifaz também era um observador. Observou que os maus colhiam de sua maldade. Que ninguém era inocente diante do Senhor. Aconselhou Jó a buscar ao Senhor e lhe apresentar sua causa. Sua observação era falha. Acreditava que os bons morreriam felizes em suas camas, depois de terem vivido muitos anos. Tinha a falsa ideia de que só os maus e pecadores sofrem.

Jó ficou arrasado. Se fosse possível pesar sua aflição, pesaria mais que toda a areia do mar. Acreditava que o Senhor se levantara contra ele. Falou impulsivamente por causa de todo seu sofrimento. Mas não são assim os animais? Quando falta comida, não gemem? E nós? Não reclamamos quando a comida está sem sal? Por que não reclamaria se tudo que consegue sentir é dor?

O desejo de seu coração era que o Senhor lhe concedesse seu desejo. Não era mais ser curado. Não tinha mais esperança. Seu desejo era que o Senhor estendesse Sua mão e o matasse.

Ainda se consolou por não ter negado as palavras do Senhor, mas não tinha mais forças para prosseguir e nenhum motivo para viver. Perdera tudo. Sentia-se desamparado. Sem qualquer chance. E, além de tudo, ao invés de ver compaixão em seus amigos, via acusação. Não podia nem ao menos confiar neles. Eram como um rio que seca durante o verão, na hora que mais se precisa dele.

Jó fala que seus amigos viram sua desgraça e ficaram com medo. Medo por não saberem o que dizer. Medo por acreditaram nas conclusões de suas observações. Medo por acreditaram que Jó estava em pecado. Não havia errado para que toda aquela desgraça acontecesse. Se houvesse, que alguém lhe apontasse o erro.

Já percebeu que quando acontecesse algo, a primeira coisa que pensamos é “onde errei?” ou “o que será que ele fez de errado?”

Seus amigos consideravam suas palavras convincentes. Faça o bem e tudo irá bem. Faça o mal e tudo irá mal. Mas não atentavam para o ponto que Jó considerava principal. Estava clamando de desespero e ninguém o consolava.

Não conseguia entender porque seus amigos achavam que estava mentindo. Era um homem íntegro. Continuava sendo o mesmo homem que conheciam. Ainda sabia a diferença entre o bem e o mal.

Será que você já se sentiu assim? Eu, com certeza.

Que tenhamos amigos que entendam nossa angústia. Mesmo se estivermos errados. E que sejamos amigos que saibam ouvir. http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/jonatas-o-incontestavel.html

Que não nos coloquemos no lugar de juízes. Que amemos. E quando não entendermos, que oremos juntos. Sem acusações. São somos juízes, nem promotores. E acusador, sabemos quem é.

Que façamos perguntas ao Senhor. Ele, com certeza, nos responderá.

Confie. Sempre.

“Deem graças ao Senhor, porque Ele é bom; Seu amor dura para sempre!” (Salmos 107.1) Sei que é verdade.

Amanhã continuamos. Leremos do capítulo sete ao capítulo dez.

Espero você. Até lá.

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