domingo, 2 de junho de 2019

Salmo 23.1-6

Leitura do dia 31/05.

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de Salmos.

Anteriormente, vimos a natureza, eterna missionária, apregoando a glória do Senhor e a habilidade de Suas mãos. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/salmos-191-14.html

Vimos também que algumas nações confiam em seus carros e cavalos de guerra. Elas perdem suas forças e caem. Diferente daqueles que confiam no nome do Senhor. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/salmos-201-2113.html

No Salmo 22, vimos a revelação precisa dada a Davi sobre o sofrimento do Messias, nosso Senhor Jesus Cristo. http://www.espalhandoasemente.com/2019/05/salmos-221-31.html

Hoje, caminharemos através dos Salmos vinte e três a vinte e seis.

Na primeira postagem, o Salmo 23.

O Salmo vinte e três é um dos preferidos. Não apenas textos foram escritos sobre ele. Livros foram escritos. O que podemos extrair dele e de toda a Palavra do Senhor é inesgotável, tal como o Senhor. Lembremos que Sua Palavra é viva! Ela nos ensina diariamente. E, cada vez que a garimpamos, encontramos novos tesouros. Mais preciosos que ouro, prata e qualquer outro.

Davi declara que o Senhor é seu pastor. Desde novo, Davi sabia o que era ser um pastor. Ele cuidava das ovelhas. Colocava sua vida em risco, por elas. Treinava com sua funda para protegê-las. Ia atrás da desgarrada. Cuidava da doente. Não as abandonava. Agora, se vê como uma ovelha. Precisa de um pastor. Olha para o alto e vê que o Senhor é seu pastor. Não terá falta de nada. Tudo que realmente precisar, o Senhor suprirá.

Como uma ovelha, anseia por um lugar de descanso. Não são seus guerreiros ou sua habilidade que o levará a esses lugares. É o Senhor quem o faz repousar em pastos verdejantes. Onde não falta alimento. Como já falou em Salmos anteriores, sabe que pode dormir, porque é o Senhor quem cuida dele.

Sua alma tem sede. E o Senhor o leva às águas tranquilas. Ali, pode se refrescar. Pode beber. Matar sua sede. E descansar.

Mas não é só isso! Sabe que ainda que ande pelo escuro vale da morte, onde o sol mal consegue penetrar, onde o inimigo pode montar uma armadilha, não terá medo. Por um único motivo: o Senhor está ao seu lado. Ah que descanso! Que tranquilidade pode desfrutar, mesmo em um momento tão terrível.

Declara que a vara e o cajado do Senhor o protegem. Podem até doer. Mas o protegem. Com a vara, o Senhor pode lhe tocar e guiar quando estiver se perdendo. E com o cajado, ainda que esteja prestes a cair de um precipício, pode ser pego. São proteção. Não castigo.

Davi pede que o Senhor prepare um banquete para ele, na presença de seus inimigos. Que unja sua cabeça com óleo.

Recentemente aprendi porque a cabeça da ovelha é ungida com óleo. É um lugar sensível. Está sempre com uma ferida ou outra. O óleo, além de ajudar a curar a ferida, impede que as moscas fiquem voando em cima, colocando ovos, incomodando a ovelha.

Sabemos que “Belzebu” significa “Senhor das moscas”. Feridas são brechas para atuação de demônios. Devemos levar nossas feridas ao Senhor. Para que Ele as unja com Seu óleo, nos cure e nos livre das nojentas (Eclesiastes 9.8).

Davi sabe como um convidado é bem recebido para um banquete. Quando é bem vindo, seu cálice é cheio até à tampa. Quando é mais que bem vindo, seu cálice não apenas é cheio, transborda.

Conhecendo o Senhor, sabe que Sua bondade e amor o seguirão todos os dias. Não será apenas um dia ou outro. Será todos os dias. Ele olha para trás, não para ver o que ficou, o que perdeu. Olha para trás e vê que a bondade e o amor o tem seguido. O tempo todo. E, melhor que tudo, viverá na casa do Senhor para sempre. Sempre. Eternamente abrigado em Sua casa. Tendo o Senhor como seu responsável. Seu cuidador.

Que, assim como uma ovelha, nunca falte o óleo do Senhor sobre nossas cabeças. Que O sigamos, como ovelhas que conhecem seu Pastor.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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