terça-feira, 19 de novembro de 2019

Atos 1.1-2.47

Leitura do dia 09/11.

Continuamos nossa caminhada pelas páginas das Escrituras.

Ontem vimos os capítulos finais de João. Capítulos maravilhosos. Ricos. Emocionantes. Neles, Jesus é condenado à morte. Sofre o açoite dos romanos. É crucificado. Morre. É sepultado por José de Arimateia e Nicodemos. Passa o sábado de tristeza e dor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-191-42.html

Na manhã do primeiro dia da semana, ressuscita. Aparece a Maria Madalena. Depois aos discípulos. Depois a Tomé, que deseja tocá-Lo. A marca de Seu amor por nós ficará nEle para sempre.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-201-29.html

João fala que o propósito de ter escrito o livro é que creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nEle, tenham vida pelo poder do Seu nome (João 20.30). Jesus aparece a sete discípulos que estavam pescando. Chama-os a comer. Pergunta a Pedro se ele O ama. Manda que cuide e alimente Seu rebanho.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/11/joao-2030-2125.html

Agora, um novo livro, Atos dos Apóstolos. Foi escrito por Lucas, o médico. O mesmo que escreveu o Evangelho segundo Lucas.

Este livro poderia tranquilamente chamar-se Atos do Espírito Santo, pois em todas as páginas, vemos Sua atuação.

Hoje leremos os três primeiros capítulos de Atos.

Na primeira postagem, o capítulo um e o capítulo dois.

Lucas inicia Atos explicando que em seu primeiro livro relatou o que Jesus começou a fazer e a ensinar até o dia em que foi elevado ao céu. Ele nos conta que durante os primeiros quarenta dias após Seu sofrimento e morte, apareceu diversas vezes aos apóstolos.

Uma dessas vezes, enquanto comia com eles, ordenou que não saíssem de Jerusalém. Até que o Pai enviasse a promessa. João batizara-os com água, mas dentro de alguns dias, seriam batizados com o Espírito Santo. Quando fala para ficar em Jerusalém “até que”, entendemos que após esse maravilhoso acontecimento, devem sair.

Os discípulos ainda não entendem completamente a obra do Senhor. Alguns Lhe perguntam se esse será o momento em que o reino de Israel seria restaurado. Seu papel é maior. Seu propósito não inclui apenas Israel. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

Jesus responde que o Pai já determinou o tempo e a ocasião em que tal fato acontecerá. Não cabia a eles saberem quando.

O que deviam prestar atenção é que em breve receberiam poder quando o Espírito Santo descesse sobre eles. Quando recebessem esse poder, seriam Suas testemunhas em toda a parte. Começariam por Jerusalém, depois toda a Judeia, depois Samaria (lembre que os samaritanos são considerados estrangeiros, gentios). Então, deveriam ir até aos lugares mais distantes da terra. Testemunhando a todos sobre Ele, o Redentor.

Essa foi Sua última ordem. Depois que a deu, foi elevado em uma nuvem. Seus discípulos continuaram a olhar, até que desaparecesse de suas vistas. Olhavam atentamente tentando vê-Lo. Então, apareceram dois homens (anjos) vestidos de branco. Eles perguntaram por que estavam ali, parados, olhando para o céu. Disseram que da mesma forma que foi elevado ao céu, Ele voltará um dia.

Não adiantava mais ficar ali. Voltaram do Monte das Oliveiras para Jerusalém. É pertinho. Cerca de um quilômetro.

Os onze apóstolos estavam hospedados em uma casa. Reuniram-se no andar de cima desta casa.

Todos se reuniam em oração com um propósito. Lembra que o Senhor orou por Unidade?
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/que-oracao-e-essa.html

Algumas mulheres estavam com eles, reunidas em oração, inclusive a mãe de Jesus. Seus irmãos, que no começo não creram nEle, agora estão ali. Eram cerca de cento e vinte discípulos. Todos reunidos no mesmo lugar.

Pedro (meu querido), levanta-se e diz que Judas traiu o Senhor. Era necessário que tal acontecesse, para que as Escrituras se cumprissem (Salmo 69.25; Salmo 109.8). Ele desviou-se do Senhor. Mas, era um deles e participava no ministério.

Agora, é necessário escolherem alguém para tomar seu lugar. Precisava ser alguém que estivesse entre eles desde que o Senhor Jesus foi batizado por João até o dia em que fora elevado ao céu.

Dois homens foram indicados. Preste atenção! Era necessário que tomassem uma posição. Indicaram dois homens que cumpriam a exigência que Pedro colocou.

Depois de indicados os dois nomes, oraram. Pediram que o Senhor, que conhece os corações, indicasse qual daqueles dois homens, Ele escolhera para substituir Judas no ministério.

Não indicaram dois homens e ficaram discutindo quem podia ser melhor. Indicaram dois homens e oraram. Pediram que o Senhor escolhesse.

Matias foi o escolhido. E juntou-se aos Doze.

Cinquenta dias após a Páscoa, quando Jesus foi crucificado, os judeus comemoravam a Festa de Pentecostes. Era a Festa da Colheita.

Como sempre, todos estavam reunidos. De repente, veio do céu um som. Parecia o som de um poderoso vendaval. Mas não estava chovendo. Esse som encheu a casa onde estavam. Então, surgiu algo parecido com chamas (línguas de fogo). Essas chamas pousaram sobre cada um dos que ali estavam.

Todos ficaram cheios do Espírito Santo. Começaram a falar em outras línguas. Línguas que não sabiam falar. Falavam de acordo com o que o Espírito Santo lhes habilitava.

Naquela época, moravam em Jerusalém judeus devotos de todas as nações conhecidas. Quando ouviram o som de muitas vozes, foram correndo para ver o que estava acontecendo. Acharam estranho. Cada um ouvia em seu próprio idioma. Não estavam entendendo o que acontecia.

Como era possível? Ali estavam os galileus reunidos e cada um deles os ouvia falar em seu próprio idioma. Parece loucura, mas é verdade.

E sabe o que ouviam? Aquelas pessoas falavam sobre as coisas maravilhosas que Deus fez. Todos ficaram muito admirados. Queriam saber o que significava aquilo. Nunca viram nada igual.

Alguns, porém, disseram que estavam bêbados. Nunca vi nenhum bêbado, com sua embriaguez, aprender a falar em outro idioma. Muito menos a contar as maravilhas que Deus fez.

Pedro não podia ficar calado. Deu um passo à frente. Junto com os onze. Pediu que prestassem atenção. Não estavam bêbados. Ainda era nove horas da manhã! O que estava acontecendo era o que fora predito pelo profeta Joel (Joel 2.28-32). O Espírito Santo havia descido sobre eles!

Pedro pede que todo o povo de Israel escute. Fala que o Eterno aprovou publicamente Jesus, o nazareno. Sua aprovação foi vista através dos milagres, maravilhas e sinais que Ele fez. Como todos ali sabiam. Ele fora entregue como estava preestabelecido pelo Eterno e sabia o que Lhe aconteceria.

Foi morto com a ajuda dos gentios, que não conheciam a lei. Mas, a morte não pode detê-Lo. O Eterno O ressuscitou. Davi disse que tal fato aconteceria. O Eterno não deixaria que Seu corpo apodrecesse no túmulo (Salmo 16.8-11).

Pedro explica, dando total certeza, que Davi não falava dele. Falava de seu Descendente, que sentaria em seu trono. Davi olhava para o futuro! Estava falando da ressurreição do Cristo (Ungido).

Pedro testemunha que esse Jesus está vivo. O Eterno O ressuscitou. Ele foi exaltado ao lugar de honra, à direita de Deus. E, conforme prometera, derramou o Espírito Santo sobre eles.

Davi também fala dEle no Salmo 10.1, quando diz que “O Senhor disse ao meu Senhor: Sente-se no lugar de honra à Minha direita, até que Eu humilhe Seus inimigos e os ponha debaixo de Seus pés”.

Todos deveriam saber, com certeza, que esse Jesus, que eles crucificaram, é o Senhor e Cristo.

Sabe o que aconteceu quando Pedro terminou de falar? O coração daqueles homens foi partido pelas palavras que ouviram. Perguntaram a Pedro e aos onze o que deveriam fazer.

Pedro respondeu que se arrependessem para que seus pecados fossem perdoados. Depois, cada um deles seria batizado em nome de Jesus Cristo. Então, receberiam o presente que é o Espírito Santo.

Pedro enfatizou que esse presente, essa promessa era para eles, seus filhos e para todos os que estavam longe, mas que seriam chamados pelo Senhor.

Ele os advertiu, com insistência, a separarem-se daquela geração corrompida.

Os que acreditaram, foram batizados. Cerca de três mil pessoas! No dia da Festa da Colheita!

Ah, foi uma época maravilhosa! Todos se dedicavam de coração a quatro coisas fundamentais na vida cristã: Prestavam atenção ao ensino dos apóstolos, estavam em comunhão uns com os outros, partiam o pão em unidade e oravam. Isto é Igreja!

Além disso, havia um temor profundo entre eles. Nada de brincadeiras. Nada de intrigas. Temor.

Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas. Os que criam reuniam-se. E compartilhavam tudo que possuíam. Quem tinha mais não ficava olhando com discriminação para quem tinha menos, achando-se superior. Eles compartilhavam.

Chegaram a vender suas propriedades e bens, repartindo o dinheiro com os necessitados.

Todos os dias iam ao templo para adorarem juntos. Reuniam-se nas casas para comer. Repartiam o pão com alegria e generosidade. Sempre louvando a Deus. Claro, desfrutavam da simpatia de todos.

E o Senhor, não os apóstolos, o Senhor, ia aumentando o número de salvos. Só Ele pode fazer tal coisa.

Não é um cenário maravilhoso? Repartiam o pão com alegria e generosidade. Não corriam atrás de seus interesses. Repartiam. Compartilhavam. Aprendiam. Louvavam. Oravam.

O clamor do meu coração é que o Senhor restaure Sua Igreja. Que volte a ser como era quando nasceu.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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