domingo, 17 de março de 2019

1 Samuel 17.1-57

Leitura do dia 17/03.

Na postagem anterior, vimos Samuel ungir Davi, filho de Jessé, o caçula, rei sobre Israel. Mas, ao invés de ir ao palácio para reinar, ele vai para acalmar Saul, tocando para ele.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-161-23.html

Continuamos agora, através do capítulo dezessete de 1 Samuel.

Novamente os filisteus reuniram-se para lutar contra Israel. Saul responde reunindo suas tropas. Eles ficam frente a frente. Cada um em uma colina. O vale entre eles.

Muitas vezes é o vale, onde não queremos estar, que nos separa de nossos inimigos.

Um guerreiro de Gate, chamado Golias, saiu das fileiras. Era muito alto. Um gigante. Com 2,90m de altura. Seu capacete era de bronze. Sua couraça de escamas também, pesava aproximadamente sessenta quilos. Usava caneleiras de bronze. No ombro carregava um dardo de bronze. A haste de sua lança era pesada e grossa, parecia o eixo de um tecelão. A ponta de ferro de sua lança pesava aproximadamente sete quilos. Seu escudeiro ia à sua frente.

Ufa! Só de ler sua descrição, fico apavorada! Não conseguiria carregar nem ao menos sua lança.
Consegue imaginar seu tamanho? Enquanto Saul, alto como era, impunha respeito e beleza, esse Golias, impõe completo pavor.

Ele grita às tropas israelenses que não havia necessidade de todos irem à guerra. Que apenas um soldado de Israel se apresentasse. Lutariam. Um contra um. Quem perdesse seria escravo do outro.

Quando Saul e seus guerreiros ouviram (e o viram), ficaram completamente aterrorizados e abalados. Lembre-se de Saul, como era corajoso! Agora está aterrorizado. E seus guerreiros? Eram os valentes e fortes de Israel. Abalados!

Davi estava indo e vindo de Belém. Ficava um pouco com Saul e voltava para ficar com seu pai, já idoso, e cuidar das ovelhas.

Quando os dois exércitos estavam acampados, cara a cara, Davi estava com seu pai. Jessé o chamou. Carregou o carro com mantimentos e presentes. Ordenou que Davi fosse encontrar seus irmãos no acampamento para ver como estavam. Queria notícias. Os três irmãos mais velhos de Davi serviam no exército de Saul.

Davi deixou as ovelhas com outro pastor e na manhã seguinte partiu, como seu pai ordenara. A unção não “subiu à sua cabeça”. Continua servindo. Continua obedecendo. Continua cuidando das ovelhas.

Enquanto isso, durante quarenta dias seguidos, Golias se apresentava e desafiava o exército de Israel. Pela manhã e à tarde. Eles permaneciam parados, aterrorizados e abalados. A espera de um milagre?

Quando Davi chegou ao acampamento, os exércitos estavam se reunindo. Cada um em uma colina. Israel com seus gritos de guerra. Os filisteus com o desafio de Golias.

Davi deixou os suprimentos com o responsável e correu à frente da batalha para conversar com seus irmãos. Estava conversando com eles quando Saul saiu das fileiras. Davi o ouviu gritando seu costumeiro desafio.

Isso lhe é familiar? O inimigo e seu costumeiro desafio?

Quando os israelitas, homens valentes, fortes e corajosos, viram Golias, começaram a fugir. Apavorados.

Comentavam uns com os outros que todos os dias ele desafiava Israel. O rei dissera que recompensaria quem o matasse. Uma ótima recompensa. O herói se tornaria genro do rei e sua família seria isenta de impostos. Mas quem tinha coragem? Ninguém!

Davi ouviu. Perguntou aos soldados próximos a ele qual seria a recompensa para quem matasse Golias.

E, pasme, Davi perguntou quem era aquele incircunciso para desafiar o exército do Deus vivo. Ele não enxerga a aterrorizante altura do gigante. Nem sua poderosa armadura. Ou sua voz de trovão gritando com Israel. Ele enxerga o que Golias era. Um incircunciso. Ou seja, alguém que não tinha uma aliança com o Senhor. Para que temê-lo? Diferente de Golias, ele e o Senhor tinham uma aliança.

Quando Eliabe, seu irmão mais velho, viu Davi conversando com os soldados, ficou furioso. Perguntou-lhe o que estava fazendo ali. Deveria estar tomando conta das poucas ovelhas de seu pai. Menosprezou Davi e seu trabalho. E Eliabe viu quando Samuel o ungiu. Pelo jeito, não levou a sério.

Disse mais. Disse que conhecia a arrogância e as más intenções de Davi. Estava ali apenas porque queria ver a batalha. Arrogância de Davi? Onde?

Davi responde que só havia feito uma pergunta. Saiu de perto de seu irmão e perguntou a mesma coisa a outros soldados. Recebeu a mesma resposta. Era surdo? Não. Precisava arranjar uma forma de ser convocado pelo rei. Não poderia aparecer diante dele e dizer que lutaria.

Saul foi avisado. E mandou chamá-lo.

Ah, amo como Davi se apresenta a Saul. Ele diz que ninguém precisa ficar preocupado com aquele filisteu. “Seu servo” lutaria com ele.

Saul responde que não é possível. Não pode lutar e vencer. É apenas um rapaz. Enquanto o filisteu é um guerreiro desde que era jovem.

Davi não se deixa intimidar. Contou que cuidava das ovelhas de seu pai. Quando um leão ou um urso vinha para levar uma de suas ovelhas. Ele saía atrás. Com seu cajado. Tirava o cordeiro da boca do animal. Se o animal o atacava, ele o segurava pela mandíbula e dava golpes, com o cajado, até o animal morrer. Fizera assim com um leão e com um urso. Faria o mesmo com aquele filisteu incircunciso. O Senhor que o livrou das garras do leão e do urso também o livraria do filisteu. Simples assim.

Saul acabou consentindo. Não havia ninguém mais na fila. Nenhum candidato. Apenas Davi.

Saul lhe deu sua própria armadura, sua couraça e seu capacete. Também de bronze.

Davi prendeu a espada e tentou andar. Não conseguiu. Nunca havia usado tais roupas. Não era um soldado. Era um pastor.

Tirou tudo. Pegou cinco pedras lisas de um riacho. Colocou em sua bolsa de pastor. Era o que ele era. Um pastor. Armado apenas com seu cajado e sua funda, apresentou-se ao filisteu.

Quando Golias viu, desprezou Davi. Riu do belo rapaz moreno que era. Perguntou se era um cachorro para que Davi fosse até ele com um pedaço de pau. Chegou a amaldiçoá-lo em nome de seus deuses. Disse que daria sua carne às aves e animais selvagens.

Davi respondeu que Golias o enfrentava com uma espada, mas ele ia enfrentá-lo em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel. Que ele desafiara. Disse que, naquele dia, o Senhor o entregaria em suas mãos.

Davi o mataria. Cortaria sua cabeça. E daria os cadáveres de seus homens às aves e aos animais selvagens.

E sabe o que Davi disse que aconteceria? Todo o mundo saberia que há Deus em Israel. E todos que ali estavam saberiam que o Senhor salva seu povo, mas não com espada e lança. A batalha era do Senhor. E Ele os entregaria nas mãos de Israel.

Se temos uma batalha para enfrentar e, com certeza temos, que sigamos com nossas armas. Não nos será de utilidade alguma vestir as roupas de outro. Precisamos das nossas. Precisamos ser quem somos. A batalha é nossa e do Senhor. E Ele nos livrará. Como já fez antes.

Não precisamos temer a “maldição de Golias”. Porque “Como o pardal que alça voo e a andorinha que atravessa o céu, a maldição imerecida não pousa sobre quem ela é dirigida”. – Provérbios 26.2

Nossa vitória mostrará quem o Senhor é. Há Deus em Israel. O mundo todo precisa saber! Davi era um jovem de visão. A revelação do Senhor era (e é) para o mundo todo.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

Quando Golias se aproximou para atacar, Davi foi correndo ao seu encontro. Colocou a mão em sua bolsa. Pegou uma pedra. E atirou com sua funda.

A pedra atingiu exatamente a testa de Golias. Ficou encravada. O gigante caiu. Para a frente. Rosto em terra. Onde estava sua aterrorizante força? Abatida.

Davi correu até ele, puxou a espada do gigante, e o matou. Depois, cortou sua cabeça.

Davi venceu o gigante. Com uma funda. E uma pedra. Aparentemente. A verdade é que o Senhor era com ele. Por isso, venceu.

Quando os filisteus viram, saíram correndo. Fugiram a toda velocidade.

Os soldados de Israel deram um grito de guerra em foram atrás. Até Gate. Até os portões de Ecrom. Os corpos dos filisteus ficaram pelo caminho. Depois, voltaram e saquearam o acampamento abandonado.

Pelo jeito Saul não se lembrava de Davi. Perguntou a Abner, o chefe de seu exército, quem era o pai daquele jovem. Abner não sabia.

Quando Davi voltou, após matar Golias, Saul perguntou-lhe quem era seu pai. Davi respondeu que era Jessé, de Belém.

Assim termina esse capítulo.

Antes da próxima postagem, leia o texto "Davi, você, eu e os processos".
http://www.espalhandoasemente.com/2016/01/davi-voce-eu-e-os-processos.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-voce-eu-e-os-processos-parte-2.html

Espero você. Até já.

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