Leitura do dia 17/03.
Continuamos nossa caminhada através do livro de 1 Samuel.
Ontem vimos que Saul viveu em constante guerra com os filisteus. Vimos também sua precipitação ao oferecer os holocaustos em lugar de Samuel. E seu juramento insensato.
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Jônatas entra em cena em grande estilo. Coragem e fé.
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Saul derrota os amalequitas, mas ele e seu exército guardam o que viram de melhor, para sacrificar ao Senhor. Saul gostou de ser reconhecido. Amou a aprovação e a aceitação dos homens. Mais que a aprovação do Senhor. Seu reino foi rasgado.
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Agora, leremos do capítulo dezesseis ao capítulo dezenove.
Um novo personagem aparece em cena. Meu preferido.
O Senhor falou com Samuel que ele, Samuel, já havia lamentado o suficiente por Saul. Ele reconhece que precisamos de um tempo de luto, mas depois é hora de olharmos para frente. E seguirmos.
Assim, o Senhor ordenou que Samuel enchesse uma vasilha com óleo e fosse a Belém. Lá, procuraria um homem chamado Jessé. Um de seus filhos era o escolhido do Senhor para ser rei em lugar de Saul.
“Quem será?” Eu pergunto. Samuel vai além. Preocupa-se com sua segurança. Como fará isso? Se Saul souber, o matará. Não é triste essa convicção de Samuel? Ele acredita piamente que o homem que ungira rei, por ordem do Senhor, o matará por perder o lugar e a posição que antes não queria.
Como sempre, o Senhor tem uma ótima estratégia. Ordenou que Samuel levasse um novilho e dissesse que foi oferecer um sacrifício ao Senhor. Jessé seria seu convidado. E o Senhor lhe mostraria qual de seus filhos Samuel ungiria.
Da primeira vez o Senhor mostrou a Samuel quem seria o rei. Agora, Ele mostra o pai. Será um dos filhos de Jessé. Samuel sai de casa sem saber qual. Nem conhece Jessé, quanto mais seus filhos.
Quando chegou a Belém, as autoridades da cidade receberam-no com temor. O que Samuel estava fazendo ali? Sua vinda era de paz? Ele responde que foi oferecer um sacrifício ao Senhor e os convida, ordenando que se purifiquem.
Quando Jessé e seus filhos chegaram, Samuel olha para Eliabe, o primogênito de Jessé e pensa “certamente é este o homem”.
O Senhor lhe diz que não. Ordenou que Samuel não o julgasse por sua aparência, nem sua altura. Ele o rejeitara. Porque vê diferente das pessoas. As pessoas julgam pela aparência exterior, o Senhor vê o coração.
Ah, como é difícil mudar nossa maneira de pensar. Quando Samuel viu Saul, aprovou-o na mesma hora. Lembra? Não havia ninguém como ele. Era o jovem mais bonito de todo o Israel. E mais alto que todos. Os homens mais altos batiam em seus ombros. Extraordinário. Quem não desejaria um rei assim, perfeito?
Pela forma como o Senhor falou, Eliabe era bonito e alto. Claro que, quando Samuel o viu, acreditou que seria ele. Certamente seria! Não era.
Jessé chamou seu filho Abinadabe, o segundo. Também não era esse o escolhido. Simeia, o terceiro. Também não. Samuel conheceu os sete filhos de Jessé. Um por um. Não era nenhum deles. Perguntou a Jessé se não havia outro filho.
Jessé respondeu que havia. Como assim? Por que não estava com eles, oferecendo o holocausto ao Senhor?
Jessé explica que falta o caçula. Ele estava no campo. Cuidando do rebanho.
Samuel ordenou que fosse chamado. Não comeriam enquanto não estivesse com eles.
Quando chegou, o Senhor disse a Samuel para levantar-se. Era aquele. Que fosse ungido. O jovem era moreno, de boa aparência e olhos bonitos. Seu nome é Davi, "amado". Samuel o unge diante de seus irmãos.
A partir daquele dia, o Espírito do Senhor veio poderosamente sobre ele.
Enquanto isso, o Espírito do Senhor se retira de Saul. Não há mais como conviver com ele. Saul afastou-se do Senhor. Não se arrependeu. Seu coração se endureceu.
O Senhor enviou um espírito maligno, que o atormentava. Essa é a consequência de nos afastarmos dEle. Saul estava colhendo o que plantara.
Seus servos reconheceram que estava atormentado. Sugeriram que fosse trazido à sua presença alguém que tocasse harpa. Assim, toda vez que ficasse atormentado, essa pessoa tocaria e ele se acalmaria.
Saul concordou. Mandou que encontrassem alguém.
Um de seus servos disse que conhecia um filho de Jessé, de Belém, que sabia tocar harpa. E, além de tocar, era um rapaz corajoso, apto para ir à guerra, tinha bom senso (raro em nossos dias), boa aparência e, mais importante (na minha opinião, espero que na sua também), o Senhor era com ele.
Claro que já chamou minha atenção. O Senhor era com ele.
Saul pediu que Jessé lhe enviasse Davi. Ele foi. Com presentes para o rei.
Preste atenção: Samuel o ungiu rei em lugar de Saul. Davi, o caçula de Jessé, seu oitavo filho, o cuidador do rebanho, o pastor de ovelhas. Rei. Mas o que acontece com ele? Apresenta-se para servir a Saul. Servir!
Saul gostou tanto dele que o fez seu escudeiro. E pediu a Jessé que o deixasse ali. Estava muito satisfeito.
Assim, dois homens que foram ungidos para ser rei, conviviam. Davi servindo Saul. E, toda vez que o espírito maligno afligia Saul, Davi tocava a harpa, até que Saul se acalmasse. Então o espírito se retirava dele.
Fico impressionada! Davi conquista meu coração, com sua humildade e submissão. Um bom rei precisa antes aprender a servir. E Davi está aprendendo. Primeiro cuidando do rebanho de seu pai. Agora, tocando para o rei, ao invés de ser ele, o rei.
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Ate já.
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