Continuamos nossa caminhada pelas páginas do livro de Juízes.
Ontem vimos Débora se levantar como mãe de Israel. Ela foi à guerra com Baraque. E o Senhor entregou o poderoso e terrível Sísera a Jael, esposa de Héber.
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Também vimos o anjo do Senhor aparecer a Gideão. Sua enxurrada de perguntas, sendo ele a resposta para elas. Ele pede alguns sinais para ter certeza de que o Senhor era com ele. E vence os exércitos inimigos, que eram como a areia da praia, com apenas trezentos homens, trombetas, cântaros e tochas.
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Hoje leremos do capítulo oito ao capítulo dez.
Na primeira postagem, o capítulo oito.
Os homens de Efraim acharam ruim que Gideão não os chamara para a guerra. Ficaram indignados.
Gideão foi sábio. Disse que fizeram mais que ele. O Senhor entregara em suas nas mãos os comandantes do exército midianita. Com essas palavras, ele os acalmou.
Gideão atravessou o Jordão com os trezentos homens que o Senhor lhe dera. Estavam exaustos, ainda assim continuaram perseguindo o inimigo.
Chegaram a uma cidade chamada Sucote. Gideão pediu um pouco de comida para seus guerreiros, que além de cansados, a essa altura, estavam famintos. Contou que estava perseguindo Zeba e Zalmuna, reis de Midiã.
Os homens de Sucote não lhes o ouviu. Falaram para capturarem os reis, aí lhe dariam comida, como se tal não fosse possível.
Gideão respondeu que o Senhor lhe entregaria esses reis. E quando voltasse, rasgaria a carne dos homens de Sucote, com espinhos e espinheiros do deserto.
De lá, foi a Peniel. Pediu comida. Recebeu a mesma resposta. Disse ao povo daquela cidade que, quando voltasse vitorioso, derrubaria a torre.
Gosto da atitude de Gideão. Estava cansado e com fome, com um exército igualmente exaurido. Mas continua. E diz que voltará vitorioso.
Zeba e Zalmuna estavam em Carcor, com aproximadamente quinze mil guerreiros, o que havia restado dos exércitos aliados. Mais de cento e vinte mil guerreiros haviam morrido.
Lembre, eles são apenas trezentos.
Gideão subiu pela rota das caravanas e atacou de surpresa. Os reis de Midiã fugiram, mas Gideão continuou a perseguição, até capturá-los e derrotar seu exército.
Quando voltou da batalha prendeu um jovem de Sucote e o obrigou a descrever os setenta e sete oficiais e autoridades da cidade. Mostrou-lhes que havia capturado Zeba e Zalmuna. Prendeu as autoridades e os castigou com espinhos e espinheiros. Também derrubou a torre de Peniel e matou os homens da cidade.
Gideão também matou Zeba e Zalmuna, depois que disseram que mataram seus irmãos em Tabor.
Ordenou que seu filho desembainhasse sua espada. Era muito jovem e não teve coragem. Então, ele mesmo os matou.
A terra descansou da guerra durante quarenta anos.
Quando os israelitas viram tudo que Gideão fizera, ficaram animados. Pediram que fosse governador sobre eles. Prometeram-lhe uma dinastia.
Mas ele não quis. Disse que quem os governaria seria o Senhor. E fez um pedido.
Pediu que cada um deles lhes desse uma argola de ouro do despojo que tomaram de seus inimigos. Atenderam seu pedido, com prazer.
Gideão angariou pouco mais de vinte quilos de ouro. Somente das argolas.
Com esse ouro, Gideão fez um colete sacerdotal e o colocou em sua cidade.
Mas...
Os filhos de Israel se prostituíram adorando o colete, que se tornou uma armadilha para Gideão e sua família.
Ah, que perigo! Um objeto que deveria ser usado para adoração ao Senhor, tornou-se o objeto de adoração. E, como o Senhor havia alertado, várias vezes, tornou-se armadilha para todos.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/11/fazendo-do-certo-o-errado.html
Gideão gerou setenta filhos. Teve muitas esposas.
Depois que morreu, os israelitas se prostituíram. Adoraram as imagens de Baal e Baal-Berite. Esqueceram do Senhor que os livrara de todos seus inimigos. Viraram-lhe as costas.
Também não foram leais com a família de Gideão.
Veremos na próxima postagem. Até já.
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