quinta-feira, 4 de abril de 2019

2 Reis 12.1-21

Leitura do dia 08/04.

Na postagem anterior, vimos que Joás foi aclamado rei. http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-reis-111-21.html

Agora, caminharemos pelo capítulo doze.

Joás começou a reinar no ano sétimo de Jeú, rei de Israel. Reinou quarenta anos em Jerusalém. Fez o que era justo perante o Senhor, atendendo às instruções do sacerdote Joiada. Que alívio!

Porém, os altares das colinas não foram retirados. O povo ainda sacrificava e queimava incenso nesses lugares idólatras.

Como é difícil deixar a idolatria, seja ela de que tipo for. Tudo que nos tira do foco, que fica no lugar do Senhor, assume uma magnitude tal, que para derrubar esses altares é necessário renúncia e grande desprendimento.

Joás ordenou que os sacerdotes ajuntassem toda a prata que era trazida como oferta à casa do Senhor, além do dinheiro que era coletado no recenseamento anual, as ofertas individuais e toda prata que trouxessem voluntariamente, para consertar os estragos do templo.

No vigésimo terceiro ano do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham restaurado o templo. Joás chamou Joiada e os demais sacerdotes e perguntou-lhes o motivo. Deveriam, de agora em diante, não recolher mais prata com os tesoureiros, mas usá-la para as restaurações.

Os sacerdotes concordaram em não mais receber nenhum dinheiro do povo, nem se encarregarem dessas reformas. Tinham outros afazeres. A reforma requeria pessoas que estivessem ali exclusivamente para esse serviço.

Joiada tomou uma caixa, fez um buraco em sua tampa e a colocou ao lado do altar. Do lado direito de quem entrava no templo. Os sacerdotes que guardavam a entrada passaram a depositar ali todo dinheiro que era trazido ao templo. Quando a caixa enchia, o escrivão do rei e o sumo sacerdote contavam e colocavam tudo em sacos. Após o valor ser conferido, era entregue aos empreiteiros contratados para as reformas. Estes pagavam os carpinteiros, os construtores, os pedreiros e escultores e a compra de madeira e pedras lavradas.

Entregavam também toda a prata trazida, aos trabalhadores que eram responsáveis por administrar a verba nos reparos do templo.

E, que maravilha, não exigiam prestação de contas. Todos agiam com honestidade.

No entanto, todo dinheiro que era oferecido pela expiação de delito, pecado ou culpa era entregue aos sacerdotes. Pertencia a eles.

Que possamos aprender com Joás. Desejou restaurar o templo. Cobrou essa restauração. E a organizou.

Que possamos aprender com os sacerdotes que abriram mão de receber ofertas para que o templo fosse restaurado. Também não ficaram com mais uma tarefa, sabendo que não era possível. Não eram eles os trabalhadores da restauração.

Que possamos aprender com os responsáveis pela reforma. Faziam tudo corretamente, honestamente, sem necessidade de fiscalização.

Nesse mesmo tempo, o rei da Síria, Hazael, atacou a cidade de Gate. Ele a conquistou. Depois dessa conquista, decidiu marchar contra Jerusalém.

Joás tomou todos os objetos sagrados que seus antecessores, haviam consagrado e tudo que ele mesmo havia oferecido, além de todo o ouro que estava no tesouro da casa do Senhor e no palácio real. Mandou tudo para Harael, que desistiu de invadir Jerusalém.

É triste saber que Joás não clamou ao Senhor por livramento. Foi lá e resolveu. Com o que tinha em mãos.

Dois de seus servos, Jozabade e Jeozabade, conspiraram contra ele. Mataram-no na Casa de Milo, no caminho que desce para Sila. Ele morreu e foi sepultado na Cidade de Davi.

Seu filho Amazias passou a reinar em seu lugar.

Ah, que possamos clamar ao Senhor ao invés de agirmos por conta própria. Ele sempre nos orientará e nos dará o escape.

E quanto a Amazias? Que tipo de rei será?

Continuamos amanhã. Leremos do capítulo treze ao capítulo dezesseis.

Espero você. Até lá.

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