quinta-feira, 4 de abril de 2019

2 Reis 6.24-33

Leitura do dia 06/04.

Na postagem anterior, vimos Eliseu orando para que seu servo conseguisse enxergar a realidade, não o que ele via.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-reis-68-23.html

Agora, continuamos a caminhar através do capítulo seis de 2 Reis. A partir do versículo vinte e quatro.

Depois de um tempo, Ben-Hadade, o rei da Síria, convocou seu exército. Havia decidido atacar Samaria. Ele a cercou.

O cerco durou por muitos dias. Houve grande fome. Não havia mais nada para comer. A escassez era tão grande que chegou ao ponto de uma cabeça de jumento custar o equivalente a oitenta peças de prata e uma caneca de esterco de pomba, cinco peças. É isso mesmo que você leu! Era enorme a escassez em Samaria.

Um dia o rei de Israel ia passando pela muralha e uma mulher gritou-lhe que a socorresse. Ele ficou indignado. Respondeu-lhe que se o Senhor não a socorria, quem era ele para ajudar?! Não havia trigo na eira nem vinho no tanque de prensar uvas.

Ainda assim o rei resolveu perguntar-lhe o que havia acontecido. Ela devia parecer desesperada. Mas não estava só. Estava acompanhada de outra mulher. Explicou que a outra havia lhe proposto que entregasse seu filho para que o comessem. No dia seguinte comeriam o dela. Ela entregou. Elas o comeram. No dia seguinte, a mulher escondeu o filho, não entregando para que ambas comessem.

Você pode imaginar tal situação? Consegue ficar indiferente a este relato?

O rei de Israel não conseguiu. Rasgou suas vestes. Viram então que, por baixo de sua roupa, vestia um pano de saco. Estava se humilhando diante do Senhor para que aquela situação passasse.

Ficou tão indignado que disse que mataria Eliseu, arrancando-lhe a cabeça, até o final do dia.

Qual era a culpa de Eliseu? Não era ele que vinha contando ao rei as estratégias do rei da Síria, impedindo várias vezes que Israel fosse atacado?

Eliseu estava sentado em sua casa. Os anciãos de Israel, com ele. O rei enviou um mensageiro. Antes que chegasse, o Senhor revelou a Eliseu o que o rei dissera.

Eliseu disse aos anciões que o rei havia mandado cortar sua cabeça. Ordenou que ficassem atentos e, assim que o mensageiro chegasse, que fechassem a porta, empurrando-o para que não entrasse. Trancassem a porta. Eliseu disse que logo em seguida o rei viria.

Mas, quando Eliseu ainda falava, o mensageiro chegou. Estava desolado. Declarou que aquilo era uma desgraça vinda do Senhor. Não havia mais nenhuma razão para continuar a esperar no Senhor. Não havia mais esperança. Será?

Qual será a atitude de Eliseu? Haverá esperança para Samaria ou ela será derrotada e seus moradores mortos ou escravizados?

Continuamos amanhã. Leremos os capítulos de sete a nove.

O que Eliseu responderá e o que acontecerá? Seremos surpreendidos? Haverá ou não esperança?

Espero você. Até lá.

Texto semelhante:
http://www.espalhandoasemente.com/2018/11/sem-esperanca.html

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