quinta-feira, 4 de abril de 2019

2 Reis 7.1-20

Leitura do dia 07/04.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Reis.

Ontem vimos Eliseu ajudar uma viúva endividada, ser abençoado e abençoar uma sunamita, inclusive ressuscitando seu filho.
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Vimos também a morte na panela e o milagre de Eliseu, levando vida. A multiplicação de pães. A cura de Naamã. A ganância de Geazi. O resgate de um machado. As estratégias do rei da Síria sendo reveladas. O cerco em Samaria e a fome desesperadora. E a fúria do rei de Israel, a ponto de ir à casa de Eliseu disposto a arrancar-lhe a cabeça.
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Capítulos riquíssimos!

Quando o mensageiro do rei chegou à casa de Eliseu, disse não haver mais razão para ter esperança no Senhor. Será?

O que Eliseu respondeu?

Hoje caminharemos através dos capítulos sete a nove.

Na primeira postagem, o capítulo sete. Do versículo um ao versículo vinte.

Eliseu ordenou que escutassem a palavra do Senhor. Não a sua.

O Senhor disse que no dia seguinte, por volta daquela mesma hora, na entrada de Samaria, uma medida de farinha e duas medidas de cevada seriam vendidas por apenas uma peça de prata. Lembra como a realidade até aquele momento era completamente diferente? Uma cabeça de jumento estava custando oitenta peças de prata!

Não havia nada em Samaria para ser comercializado. Até crianças estavam servindo de alimento. Para total horror do rei e nosso.

O escudeiro do rei, cético, disse a Eliseu que ainda que o Senhor mandasse abrir as comportas do céu, não havia como essa profecia tornar-se realidade. Era impossível.

Eliseu não discutiu. Não ficou dizendo que era profeta do Senhor. Apenas respondeu que ele veria aquela fartura, mas não comeria dela.

O rei não matou Eliseu. Sequer tocou nele. Simplesmente voltou para casa. Ao que parece, não contestou como seu escudeiro. Resolveu esperar.

À porta de Samaria estavam quatro leprosos. Eles se perguntaram porque ficavam ali à espera da morte. Se entrassem na cidade, o que era proibido por suas condições físicas, certamente morreriam, devido à fome que ali reinava. Se continuassem à porta da cidade, também.

Resolveram ir para o acampamento dos sírios, render-se. Se os deixassem viver, viveriam, se não, de qualquer forma, morreriam. Não suportavam mais a situação em que se encontravam.

Tão logo a noite caiu, foram ao acampamento do exército inimigo. Quando se aproximaram, perceberam que não havia ninguém. O acampamento estava completamente deserto.

O Senhor fez com que os sírios ouvissem o ruído de um grande exército com cavalos e carros de guerra. Pensaram que o rei de Israel tivesse contratado os reis dos hititas e dos egípcios para marcharem contra eles. A fim de salvarem suas próprias vidas, fugiram ao anoitecer, com grande pressa. Abandonaram todos os seus pertences, tendas, cavalos e jumentos.

Os leprosos entraram em uma tenda. Comeram e beberam até se fartarem. Depois, recolheram, daquela tenda, prata, ouro e vestes. Esconderam tudo.

Voltaram mais tarde. Agora, com as forças renovadas pelo alimento. Entraram em outra barraca. Tiraram de lá o que encontraram. E também esconderam.

Então disseram entre si que o que faziam não era certo. Aquele era um dia de boas novas e eles estavam calados. Não se pode calar em dias de boas novas!

Não deviam nem esperar até o raiar do dia. Precisavam ir à Samaria e contar imediatamente. Se não, com certeza, receberiam algum castigo.

Resolveram que iriam até o palácio avisar ao rei.

Os quatro, mesmo sendo leprosos, foram até à porta da cidade. Chamaram os guardas e lhes anunciaram que haviam ido até ao acampamento dos sírios. Não viram ninguém. Não ouviram nada. Encontraram apenas cavalos e jumentos amarrados e as tendas abandonadas.

Os sentinelas da porta acreditaram em suas palavras, ainda que fossem leprosos. Transmitiram as informações ao palácio do rei.

O rei levantou-se. Acordou seus conselheiros. Contou-lhes o que imaginava estar acontecendo. Os sírios sabiam que estavam com muita fome, em total miséria e escassez. Com certeza, haviam saído do acampamento, escondendo-se no campo, à espera deles. Assim, os prenderiam e entrariam em Samaria, tomando a cidade.

Ao ouvir as palavras do rei, um de seus oficiais sugeriu que tomassem alguns guerreiros e cinco dos cavalos que haviam sobrevivido. Estes homens investigariam o que de fato acontecera. E o que viria em seguida. Do jeito que a situação estava, todos acabariam morrendo mesmo...

Tomaram dois carros de guerra com seus cavalos. O rei os enviou ao acampamento dos sírios, ordenando que investigassem tudo, em detalhes. Eles seguiram as pegadas do exército sírio até o Jordão. Encontraram o caminho repleto de roupas e armas espalhadas. Os sírios haviam largado tudo para trás enquanto tratavam de fugir em total desespero.

Os “investigados” voltaram. Fizeram seu relato ao rei. O povo foi informado. Então, mais que depressa, saíram da cidade e saquearam o acampamento dos sírios.

Sabe o que aconteceu? O valor de uma medida de farinha caiu para o equivalente a uma peça de prata, assim como duas medidas de cevada. Exatamente como o Senhor havia dito através de Eliseu. Deus zela para cumprir Sua palavra.

O rei havia colocado seu escudeiro como sentinela à porta da cidade. O povo, ao sair em disparada, como uma boiada, o pisoteou. Ele morreu e, conforme Eliseu havia predito, viu aquela fartura, mas não pôde usufruir de nada.

A fé produz vida. A incredulidade, no entanto, gera a morte. Sempre. O que desejamos gerar? Vida ou morte?
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Que possamos crer em Sua Palavra. E confiar. Se Ele falou, assim será. Ele não é homem para mentir. Para Ele não há nada impossível.

Temos crido em Sua palavra? Ou, como aquele escudeiro, simplesmente balançamos a cabeça, olhando para as circunstâncias e dizemos que é impossível? Que a incredulidade fique longe de nós, cada vez mais. E que caminhemos em fé, como o Senhor deseja.

Temos agido como aqueles leprosos ou temos nos calado quando é dia de boas novas?

Temos compartilhado o que recebemos ou temos guardado apenas para nós?
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Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

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