Continuamos nossa caminhada através do livro de Isaías. Quase chegando ao fim.
Ontem vimos o tipo de jejum que agrada ao Senhor. Suas advertências em relação ao pecado de Seu povo. Sua admiração por não encontrar ninguém que quisesse ajudar os oprimidos, ninguém que ficasse na brecha. E a glória futura de Sua cidade, Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/08/isaias-601-22.html
Hoje, caminharemos a partir do capítulo sessenta e um. Até o capítulo sessenta e três.
Em um maravilhoso sábado, na cidade de Nazaré, o Senhor Jesus estava em uma sinagoga. Deram-lhe o livro de Isaías para que lesse. Ele o abriu. Encontrou o lugar onde estava escrito o que, hoje, lemos no capítulo 61. Leu o versículo um e parte do versículo dois. Após ler, fechou o livro. Devolveu-o ao assistente da sinagoga e sentou-se.
Tente imaginar a cena.
Todos olhavam atentamente para Ele, ainda que tivesse apenas lido. Esperavam algo. O ambiente da sinagoga estava mudado. Silêncio. Então, Ele falou. Naquele dia, aquela Escritura estava cumprida. Que presença tinha nosso Senhor! Leia, essa história está contada em Lucas 4.16-20.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/02/a-escritura-de-isaias-se-cumpre.html
Como Seus discípulos, também fomos ungidos para levar as boas novas aos pobres. Aos que anseiam por boas notícias. Ele também nos enviou para consolar os corações quebrantados. Para proclamar que os cativos serão soltos. E os prisioneiros do pecado, serão libertos. Também nos enviou a dizer aos que choram que é chegado o tempo do favor do Senhor.
Somos Seus imitadores, como filhos amados (Efésios 5.1)! Em Sua justiça, nos faz grandes como carvalhos. Foi Ele mesmo que nos plantou. Para Sua glória.
Somos chamados a reconstruir as ruínas antigas. Restaurar os lugares que há muito tempo foram destruídos. A renovar cidades devastadas, gerações após gerações. Quando, aos poucos, tijolo a tijolo foram sendo retirados, como se não houvesse importância.
Quando nos dá esse chamado, está nos remetendo ao antigo caminho do Senhor. A restaurar o significado de Sua palavra. A renovar a Verdade e a Justiça, deixadas de lado tempos atrás. Sim, nós, Seu povo, seremos chamados sacerdotes do Altíssimo. Ministros do nosso Senhor.
Temos a promessa de que, um dia, em lugar da vergonha, receberemos dupla honra. Prosperidade em dobro. E alegria sem fim. Ele, o Senhor, ama a justiça. Odeia o roubo e a maldade. Recompensará fielmente Seu povo. Em uma aliança permanente. Todos saberão quem O serve, quem é Seu povo. Assim como o Senhor Jesus se alegrou no Pai, também nos alegraremos. Suas vestes são roupas de salvação. Seu manto, a Justiça. Ele é como o noivo com suas vestes de casamento.
E, maravilha das maravilhas, mostrará Sua justiça às nações! Todos O louvarão. Sabe quando é começo da primavera e entramos em um jardim? Há plantas e flores brotando em todos os lugares. Assim, pessoas de todas as nações O louvarão, como se brotassem de todos os lugares, em plena primavera. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html
Isaías ora por Jerusalém. Jamais se calará. Até que a veja resplandecer como uma rocha acesa. Para que as nações vejam sua justiça. Há lindas promessas para os que fazem parte de Jerusalém. Um novo nome. Uma nova identidade. Um novo comprometimento. Entre nós e o Senhor. Entre nós e nossos filhos.
Os que oram ao Senhor não podem descansar. Devem continuar vigilantes dia e noite. Aqueles que Ele encontrou disponíveis, devem permanecer trabalhando, até que Sua obra seja completa. É nosso dever preparar o caminho para que Seu povo volte.
Novamente Isaías tem uma visão do Senhor. Parece que estamos ouvindo João contando suas visões em Apocalipse, capítulo 19. Isaías vê o Senhor, com Suas roupas manchadas de vermelho. Seus trajes reais. Sua marcha em grande força. Sim, Ele anuncia Sua justiça. Ele é poderoso para salvar. Novamente afirma que procurou e não encontrou ninguém que se apresentasse para ajudar os oprimidos. Ninguém se ofereceu para ficar na brecha. Seu forte braço interveio e nos salvou. Em todo nosso sofrimento, Ele também sofreu.
Não servimos a um deus alheio. Servimos ao Senhor, que é cheio de bondade e misericórdia. Olhe para trás. Quantas vezes Ele nos carregou no colo ao longo dos anos! Olhe novamente. Veja Sua bondade e misericórdia seguindo-o todos os dias de sua vida. Quantos livramentos! Quantos milagres! http://www.espalhandoasemente.com/2019/06/salmos-231-6.html
Ele ainda é nosso Pai. Nosso Redentor. Nosso Resgatador, o Todo-Poderoso.
Que nossas orações ecoem! Que não deixemos de orar, até que Sua obra seja completa, até que chegue “aquele dia”. https://www.youtube.com/watch?v=2MZSi5nxhzk
Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo sessenta e quatro. Até o capítulo sessenta e seis.
Espero você. Até lá.
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