Leitura do dia 10/01 (Leitura Bíblica Anual).
Na postagem anterior, vimos Jacó ficar sozinho e lutar com o Senhor. Seu nome foi mudado para Israel.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-3222-32.html
Agora, continuaremos através do capítulo trinta e três. Do versículo um ao versículo vinte.
Depois que deixou Peniel, Jacó levantou seus olhos e viu Esaú. Ele estava vindo. Aproximava-se cada vez mais. Ele e seus quatrocentos homens. Eram uma tropa. Jacó dividiu seus filhos entre suas duas mulheres e servas. Colocou as servas e os filhos delas à frente. Depois Lia e seus filhos. Por último Raquel e José. E passou a frente de todos.
Quando aproximou-se de seu irmão, curvou-se até ao chão. Sete vezes. Deve ter sido uma cena maravilhosa de ver. Jacó com o coração na mão. O que esperar de seu irmão? E Esaú? Esaú correu ao encontro de Jacó. E o abraçou. Colocou os braços em volta de seu pescoço e o beijou. Os dois choraram. Que abraço carregado de cura deve ter sido esse!
Esaú viu as mulheres e as crianças. Perguntou a Jacó quem eram. Jacó respondeu que eram os filhos que o Senhor, em Sua bondade, havia concedido a ele, “seu servo” (de Esaú). Aos poucos, os grupos foram se aproximando. Todos se curvaram diante de Esaú. Então Esaú perguntou o que eram todos aqueles rebanhos que havia encontrado pelo caminho. Jacó disse que eram presentes para ele, “seu senhor”. Para garantir sua amizade.
Gosto muito da resposta de Esaú. Ele chamou Jacó de “meu irmão”. Era isso que eles eram. Irmãos. Disse que já tinha muitos bens. Que Jacó guardasse para ele o que já era dele. Tinha o suficiente. Mas Jacó insistiu. Pediu que Esaú aceitasse seus presentes. Era um grande alívio ver o sorriso amigável na face de Esaú. Era como ver a face do Senhor. Que Esaú fizesse o favor de aceitar seus presentes. O Senhor tinha sido muito bondoso para com ele que tinha mais que o suficiente. Após muita insistência de Jacó, Esaú aceitou. Disse que acompanharia Jacó de volta à sua casa, mas Jacó respondeu que não poderia ir rápido. Precisava ir ao ritmo das crianças e dos animais. Os rebanhos tinham crias pequenas. Não podia forçar demais. Algum animal poderia morrer. Jacó era um pastor. Cuidava de seus rebanhos. Esaú pediu que Jacó permitisse que alguns de seus homens os escoltassem. Seria uma segurança a mais para Jacó, com certeza, mas Jacó não via a menor necessidade. Ter sido recebido por Esaú, “seu senhor”, havia sido o bastante. Jacó não temia nenhum outro encontro pelo caminho. Sua questão com Esaú estava resolvida. Houve perdão e reconciliação. Não havia mais o que temer.
Esaú voltou para suas terras naquele mesmo dia. Jacó foi até Sucote. Ali construiu uma casa e abrigos para seus rebanhos. Depois foi à cidade de Siquém, na terra de Canaã. Ele percorreu todo o caminho desde Padã-Harã até ali, em total segurança. O único medo que enfrentou foi Esaú. Em Siquém comprou da família de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, o terreno onde ficou acampado. Ali construiu um altar ao Senhor. Chamou-o de “Senhor, o Senhor de Israel”. Agora, o Senhor não era apenas o Senhor de Abraão e de Isaque, era o Senhor de Israel. Havia se tornado seu Senhor, pessoal. É o que Ele deseja ser para cada um de nós.
Continuamos em nossa próxima postagem. Até já.
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