sábado, 9 de fevereiro de 2019

Números 16.1-50

Leitura do dia 09/02.

Na postagem anterior vimos mais leis sobre as ofertas. O castigo por não guardar o sábado. E as franjas nas roupas para ajudar os israelitas a recordarem e obedecerem às Leis do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/numeros-151-41.html

Continuamos nossa caminhada através das páginas do capítulo dezesseis de Números.

Coré, descendente de Coate, filho de Levi, armou uma conspiração. Sim, é isso mesmo. Um coatita, que havia sido separado pelo Senhor para carregar os objetos mais sagrados do tabernáculo. Que tinha o grande privilégio de estar mais perto do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/numeros-41-49.html

Ele uniu-se com Datã e Abirão, filhos de Eliabe e Om, da tribo de Rúben. Juntou duzentos e cinquenta líderes, todos membros importantes da comunidade. Os três, Coré, Datá e Abirão, incitaram uma rebelião contra Moisés. Disseram que Moisés havia ido longe demais. Que eles eram a comunidade sagrada do Senhor.

A atitude de Moisés diante dessas situações sempre me admira. Não ficou pegando fogo de raiva, como provavelmente eu ficaria. Simplesmente se curvou com o rosto em terra. Estava naquela posição porque o Senhor o chamara. Não foi ele quem pediu.

Disse a Coré e seus seguidores que no dia seguinte, cedo, iriam se apresentar ao Senhor. Que todos fossem com incensários. Eles veriam quem o Senhor escolheria. O Senhor. Não Moisés. Nem Arão. Nem a comunidade. Mas o Senhor.

Moisés disse que os levitas foram longe demais! Ele os questiona se achavam pouco terem sido separados pelo Senhor para estar perto dEle. trabalharem no tabernáculo e servirem Sua comunidade. Eles tinham uma função. Específica. Importante. Perigosa. Agora queriam também o serviço sacerdotal?

O Senhor havia dito que somente os descendentes de Arão seriam sacerdotes.

Moisés deixou claro que a rebelião não era contra homem algum. Era contra o Senhor.

Quis conversar com Datã e Abirão também. Eles se recusaram a ir até ele. Disseram que bastava tê-los tirado do Egito e tê-los enganado, já que não receberiam nenhuma terra e morreriam no deserto. Agora, Moisés também queria tratá-los como se tivesse autoridade sobre eles.

Sinceramente fico boquiaberta com essa mentalidade. Não foi Moisés que os tirara do Egito. Foi o Senhor. Não foi Moisés que os fizera perder a terra. Foram suas atitudes impensadas de rebeldia e descrença. Por isso não receberiam herança e morreriam no deserto. Não por culpa de Moisés. A culpa era toda deles. E, claro, Moisés tinha autoridade sobre eles. Autoridade dada pelo Senhor.

Enfim, não foram.

Agora Moisés ficou furioso. Pediu que o Senhor não aceitasse suas ofertas. Afinal, nunca pegara nada deles. Nunca lhes havia feito mal.

Na manhã seguinte, os duzentos e cinquenta líderes foram com seus incensários preparados. Corá havia instigado a comunidade contra Moisés e Arão. Estavam todos reunidos à entrada da tenda do encontro. Esperando o que aconteceria.

A presença gloriosa do Senhor apareceu a toda a comunidade. O Senhor ordenou que Moisés e Arão se afastassem. Ele mataria a todos. Naquela hora.

Mais uma oportunidade de se ver livre daquele povo de coração obstinado. Mas, Moisés e Arão prostraram-se diante do Senhor. Rosto em terra. Suplicaram que o Senhor tivesse misericórdia. Um homem havia pecado. Não havia necessidade de matar todos.

Então o Senhor deu o veredito final. Que se afastassem das tendas de Corá, Datã e Abirão.

Moisés se levantou do chão e foi até às tendas. Chamou o povo para se afastar para que não fossem destruídos juntamente com eles. O povo se afastou. Ufa! Pelo menos em alguns momentos, obedeciam.

Datá e Abirão ficaram à entrada de suas tendas, junto com suas famílias. Corá aparentemente ficou só.

Moisés disse que saberiam se foi o Senhor quem havia lhe enviado a fazer o que tinha feito. Ele não tinha condições de fazer nada daquilo sozinho. Não era um super-homem, nem um deus. Era um homem usado pelo Senhor.

Se aqueles homens morressem de forma natural, então não foi o Senhor quem enviara Moisés. Mas, se morressem de uma maneira diferente. Se o Senhor fizesse algo novo. Se a terra abrisse e engolisse aqueles homens, e descessem vivos à sepultura, saberiam que aqueles homens mostraram desprezo para com o Senhor.

Mal Moisés acabara de falar, a terra abriu e engoliu os homens e suas famílias. Foram engolidos vivos!

Todo o povo saiu correndo e gritando que a terra também os engoliria. Mas não aconteceu.

O que aconteceu foi que um fogo ardente saiu do Senhor e queimou os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso.

Que servisse de advertência a todo o povo de Israel que somente os descendentes de Arão podiam oferecer incenso na presença do Senhor. Essa era a tarefa que lhes cabia.

Quão terrível é querermos o lugar de outra pessoa. Somos um corpo. Cada um de nós tem sua função. E é simplesmente maravilhoso quando estamos no nosso lugar, cumprindo-a.

Não sei você, mas eu penso que agora o povo vai temer Moisés. Mas não. Na manhã seguinte lá estavam falando que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor.

Dessa vez o Senhor agiu com muita rapidez. Quando olharam para a tenda do encontro, a gloriosa presença do Senhor estava lá. Moisés e Arão foram para lá.

Mais uma vez o Senhor ordena que se afastassem da comunidade. Ele os destruiria naquele instante.

Mais uma vez Moisés e Arão prostraram com o rosto em terra.

Moisés ordenou que Arão corresse, acendesse seu incensário com brasas do altar e incenso e ficasse no meio da comunidade, para fazer expiação por eles.

A ira do Senhor estava acesa. A praga já havia começado. Pessoas estavam morrendo.

Arão correu para o meio da comunidade. Colocou-se entre os mortos e os vivos. E a praga cessou.

Ainda assim, morreram quatorze mil e setecentas pessoas.

Que reconheçamos que sem o Senhor não somos nada, assim como Moisés.

Que possamos ser intercessores como Moisés e Arão. Que possamos nos colocar entre os vivos e os mortos. E clamar ao Senhor. Clamar por cura. Libertação. Vida.

Continuamos na próxima postagem. Até já.

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