Leitura do dia 16/03.
Continuamos nossa caminhada através de 1 Samuel.
Ontem vimos Saul sendo ungido rei. Depois o vimos ser proclamado rei. Suas atitudes são surpreendentes. Ele derrota os amonitas. E Samuel se despede. Com as mãos limpas.
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Hoje continuamos através dos capítulos treze a quinze.
Nesta postagem, o capítulo treze.
Saul estava com trinta anos quando começou seu reinado. Reinou durante quarenta e dois anos.
Nesta época, a guerra contra os filisteus era constante. Saul escolheu três mil soldados do exército de Israel para ficarem em campanha. Dois mil, mandou para Micmás e à região montanhosa de Betel. Mil foram com Jônatas, seu filho, para Gibeá.
Logo que chegou, Jônatas atacou e derrotou o destacamento dos filisteus em Geba.
Saul tocou a trombeta por todo Israel. Os soldados foram convocados para se reunirem a Saul em Gilgal.
Com a vitória de Jônatas, os filisteus odiaram os israelitas como nunca. Reuniram um exército de três mil carros de guerra, seis mil cavaleiros e tantos guerreiros que não se podia contar. Eram como os grãos de areia na praia.
Os homens de Israel ficaram tão apavorados que se esconderam em cavernas, matagais, entre as rochas, buracos e cisternas. Alguns até atravessaram o Jordão.
Lembra que Samuel ordenara a Saul para esperá-lo por sete dias em Gilgal? Pois é. Ele estava esperando. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-101-27.html
Mas...
Os soldados começaram a se dispersar. Saul começou a ficar desesperado. Ia acabar sem soldados.
Era o sétimo dia. O dia de Samuel encontrá-lo. Ele não esperou mais. Considerou que Samuel estivesse atrasado, embora ainda fosse o sétimo dia. Ofereceu o holocausto. O que não era sua função.
Exatamente no instante em que terminou de oferecer o holocausto, Samuel chegou. Saul foi cumprimentá-lo, mas Samuel imediatamente perguntou o que ele fizera.
Saul respondeu que vira seus homens se dispersando, Samuel não havia chegado no prazo combinado, os filisteus estavam prontos para lutar, ele ainda não havia pedido ajuda ao Senhor. Por isso, sentiu-se na obrigação de oferecer o holocausto.
Ah, que aprendamos que as circunstâncias não devem nos obrigar a fazer algo que não faz parte do nosso chamado. Não podemos fazer o que o Senhor não nos ordenou. Também não podemos agir antes do tempo dEle.
Se Saul estivesse esperado uns minutos a mais...
Samuel o chamou de tolo. Não guardara o mandamento do Senhor. Por ter assumido uma função que não era sua, não obedecendo ao Senhor, seu reino não permaneceria.
Começo a ficar triste. Esse homem não parece o mesmo que foi ungido rei. Tão diferente das atitudes que vimos ontem.
Samuel lhe diz que seu reino não permanecerá, mas não o vemos tomar nenhuma atitude. Não o vemos mostrar arrependimento. Nada. Apenas continua como se nada tivesse acontecido. Precisa ir para a guerra.
Na verdade, precisa se arrepender. E clamar ao Senhor.
Samuel partiu de Gilgal. Saul contou seus soldados. Só restavam seiscentos.
Os filisteus acamparam em MIcmás. Três grupos de ataque deixaram o acampamento. Cada um foi para um lado.
Naqueles dias não havia ferreiros em Israel. Os filisteus não permitiam. Assim, Israel não possuía espadas ou lanças. Sempre que precisavam afiar os arados, enxadas, machados e foices, tinham que levar a um ferreiro filisteu. Que cobrava em prata.
No dia da batalha, ninguém tinha espada ou lança. Somente Saul e Jônatas.
Um exército de apenas seiscentos soldados contra carros de guerra, cavaleiros e guerreiros que não se podiam contar. E nem tinham espadas ou lanças.
Que situação!
Continuamos na próxima postagem.
Espero você. Até já.
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