Leitura do dia 06/04.
Na postagem anterior, vimos que o Senhor é o Deus do impossível. Eliseu mais uma vez foi usado para trazer vida. Onde antes não havia nada e depois só havia morte.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/04/2-reis-417-37.html
Continuamos ainda pelas páginas do capítulo quatro, a partir do versículo trinta e oito. Até o final.
Eliseu voltou a Gilgal. A fome assolava toda a região.
Os discípulos dos profetas estavam sentados à sua frente. Em sua mesa. Ele pediu a seu servo que colocasse uma panela grande no fogo e preparasse uma sopa para os profetas.
Mas não havia o que comer. Nem ao menos algo para fazer a sopa. Um deles saiu ao campo para apanhar verdura. Encontrou uma espécie de trepadeira silvestre. Apanhou alguns frutos e encheu deles sua capa.
Chegando em casa, cortou-os e colocou-os no caldeirão do ensopado, embora ninguém soubesse o que era. Não conheciam aquela trepadeira.
O ensopado foi servido aos homens. Assim que o provaram, gritaram a Eliseu que havia morte na panela. Não conseguiram mais comer. Claro.
Mais uma vez Eliseu se depara com uma situação de morte. O que fazer? Provavelmente alguns haviam comido. Estavam agora apavorados. Outros, nem quiseram experimentar. Quem queria ser envenenado? Ninguém!
Consegue imaginar o pavor do discípulo que foi pegar a verdura e trouxe veneno?
Gosto da proatividade de Eliseu. Ordenou que trouxessem farinha. Despejou na panela e orientou que os homens fossem servidos para que pudessem se alimentar em paz.
Sim, a panela é a mesma panela. A verdura é a mesma verdura. A tal da trepadeira que ninguém conhecia. Mas, depois que Eliseu colocou a farinha, já não havia mais qualquer perigo naquele caldeirão. A morte foi dizimada.
E eles comeram. Ninguém questionou. Sabiam quem era Eliseu e quem era o Deus que Eliseu servia. Se dizia que podiam comer em paz, podiam.
Depois, um homem veio de Baal-Salisa. Lembre-se que são tempos difíceis. A fome assolava aquela região. Mas esse homem veio de outra cidade, trazendo consigo pães das primícias, vinte pães de cevada, feitos dos primeiros grãos da colheita, e também algumas espigas verdes. Era uma oferta.
Eliseu orientou que seu servo servisse ao povo. Não desejou guardar os pães, escondê-los apenas para si. Se importava com as pessoas. Cada vez que o vemos em cena, Eliseu demonstra a importância que dá aos outros. Está sempre abençoando. Mulheres. Homens. Crianças. Famílias. Cidades. Reinos.
O servo de Eliseu ficou horrorizado. Como servir vinte pães e algumas espigas a cem homens? Os mais “espertos”, os mais “rápidos”, os que estivessem mais próximos aos pães, comeriam. Os outros não. Impossível. São cem homens. Apenas vinte pães!
Eliseu simplesmente respondeu que servisse, porque a palavra do Senhor era que comeriam e ainda sobraria. Diante dessa Palavra do Senhor, dita através de Eliseu, seu servo começou a repartir o pão. Não tinha como duvidar.
Sabe o que aconteceu? Todos se alimentaram e ainda sobrou. Simples assim. Como vimos na última postagem, para o Senhor não há nada impossível.
Ele pode suprir todas as nossas necessidades. E pode até suprir as necessidades de outros através de nós, mesmo quando temos pouco. Basta que nos coloquemos na posição que Eliseu se colocou, de ser um abençoador.
Qual tem sido nossa posição? Quando temos algo, guardamos apenas para nós mesmos porque não sabemos como será o dia de amanhã ou repartimos com os que nada tem?
Que sigamos o conselho de Salomão em Eclesiastes 11.1,2: “Envie o grão da sua colheita mar afora, com o tempo isso lhe trará retorno. Invista seus recursos em vários lugares, pois desconhece os riscos adiante“. Ou: "Dê com generosidade, pois mais adiante suas dádivas voltarão para você". Ou ainda: "Distribua com generosidade o teu pão como se o atirasse sobre águas e depois de algum tempo o receberás de volta. Reparte com sete e mesmo com oito o que tens, pois não sabes que desgraça pode vir sobre a terra”.
A matemática do Senhor é diferente. Se eu guardo, perco. Se reparto, tenho.
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Nos importamos com as pessoas? Suas necessidades? Suas dores? Suas dificuldades?
Continuamos.
Espero você. Até já.
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