Leitura do dia 25/01.
Em nossas últimas postagens vimos as instruções específicas do Senhor para o tabernáculo e seus utensílios, bem como Sua unção sobre os artesãos. Para que tudo fosse feito de acordo com o modelo.
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O capítulo trinta e um termina com o Senhor entregando as duas tábuas da lei a Moisés. Escrita com Seu próprio dedo.
Agora, caminharemos através dos capítulos trinta e dois a trinta e quatro de Êxodo.
Na primeira postagem, o capítulo trinta e dois.
O povo viu Moisés entrando na nuvem. E todo o espetáculo proporcionado pelo Senhor. Que era tenebroso. Mas cansaram. Aquilo deixou de lhes trazer temor. Ficou corriqueiro. Normal.
Passado um tempo, reuniram-se ao redor de Arão. Mandaram que ele tomasse uma providência. Não sabiam o que aconteceu com Moisés, aquele que os trouxera do Egito para o deserto. Queriam deuses que os guiassem.
Haviam visto Moisés sumir para falar com o Senhor. Sabiam que foi o Senhor e não Moisés que os tirara da terra do Egito, mas quarenta dias foi o suficiente para que se cansassem.
Lembra quanto tempo Noé esperou dentro da arca depois que a chuva passou, sem poder sair?
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Eles não queriam mais esperar Moisés.
Arão não argumentou com eles. Não os repreendeu. Simplesmente cedeu. Isso me apavora! Que tipo de líder era? Que tipo temos sido?
Arão mandou que tirassem as argolas de ouro das orelhas das mulheres e filhos e trouxessem a ele. Ia fazer um deus para guiá-los. Como desejavam.
Todos tiraram suas argolas. Levaram a Arão. Ele os derreteu. Dando-lhes a forma de um bezerro, como um deus egípcio. Algo a que estavam acostumados.
Quando o povo viu o bezerro, começou a gritar que eram os deuses que os havia tirado do Egito.
Onde foi parar todo aquele medo e temor do Senhor? Onde foi parar a afirmação de que obedeceriam ao Senhor e fariam tudo que Ele desejava?
E pior, percebendo o entusiasmo do povo, Arão construiu um altar para o bezerro. E anunciou que no dia seguinte haveria uma festa para o Senhor! Que Senhor?
É um disparate, um absurdo total!
Na manhã seguinte, levantaram cedo. Apresentaram holocaustos e ofertas de paz, ao bezerro. Depois, comeram, beberam e entregaram-se à farra. A idolatria os tirou dos limites.
Enquanto isso, Moisés ainda estava no monte.
O Senhor ordenou que descesse rapidamente. Disse que o povo "dele", que "ele" havia tirado da terra do Egito, já havia se corrompido. Desviaram-se muito depressa. O Senhor contou a Moisés que haviam feito o bezerro, o adoraram e ofereceram sacrifícios.
Ao contar a situação, o Senhor pediu que Moisés ficasse de lado. Que O deixasse matar todos aqueles idólatras. Ele faria de Moisés uma grande nação, assim não falharia com Abraão, Isaque e Jacó, já que Moisés descendia deles.
Moisés, porém, diferente de Arão, tentou apaziguar o Senhor. Para Moisés não estava tudo bem. Amava o povo do Senhor. Ele perguntou porque o Senhor estava tão irado contra "Seu" próprio povo, que "Ele" havia tirado do Egito, com grande poder e forte mão. Se os matasse, os egípcios diriam que o Senhor tinha má intenção com eles. Que os queria matar. Que o Senhor deixasse de lado Sua ira, ainda que ardente. Moisés tem minha admiração. O Senhor o ouviu. E deixou de lado Sua ira.
Moisés desceu do monte. Na mão, as duas tábuas da aliança.
Quando Josué ouviu o barulho do povo, disse que parecia haver guerra no acampamento. Moisés respondeu que não era grito nem de vitória, nem de derrota, era de festa.
Ao se aproximarem, Moisés viu o bezerro e as danças. Ficou furioso. Atirou as pedras ao chão. As despedaçou. Pegou o bezerro e o queimou. Depois o moeu até virar pó. Jogou o pó na água e fez os israelitas beberam.
Consegue imaginar a cena? Eu consigo! Foi um ato contínuo. Uma ação após a outra. Sem parar. Se fosse eu, ia querer quebrar a cabeça de cada um. Como assim, depois de tudo que presenciaram, adorar um bezerro? Dizer que esse bezerro é deus? Onde estavam com a cabeça?
Depois, virou-se para Arão e perguntou o que haviam feito com ele para que os levasse a cometer tamanho pecado. É uma pergunta muito interessante. Só podia ter sido isso! Fizeram alguma coisa com Arão. Mas não, ele respondeu que Moisés não ficasse. Ele sabia como o povo era mau. Pediram um deus. Ele pediu o ouro. Trouxeram o ouro. Ele jogou no fogo. E saiu aquele bezerro. Para Arão, era simples assim. Saiu o bezerro. De onde? De seu coração?
Moisés percebeu que Arão permitiu que o povo se descontrolasse completamente. E agiu. Talvez se fosse eu ali, não saberia o que fazer de tão estarrecida que ficaria. Mas ele soube.
Colocou-se à entrada do acampamento e perguntou quem estava ao seu lado. Os levitas reuniram-se ao seu redor. Ele ordenou que cada um pegasse uma espada e matasse seu amigo, seu vizinho, seu irmão, de uma extremidade do acampamento à outra. Eles obedeceram. Aproximadamente três mil pessoas morreram naquele dia.
Desta forma, os levitas consagraram-se ao serviço do Senhor, porque O obedeceram, mesmo diante de uma ordem tão terrível como a de matar seu irmão. O Senhor os abençoou pela disposição que tiveram. Não é sempre fácil obedecer, mas é necessário, se quisermos caminhar com o Senhor.
Moisés disse ao povo que haviam cometido grande pecado. Ele subiria ao monte para encontrar-se com o Senhor e tentar fazer alguma coisa por eles.
Quando voltou ao monte, Moisés reconheceu que haviam feito algo terrível contra o Senhor, mas que Ele os perdoasse, se não, que riscasse o nome dele dos Seus registros. O nome dele! Dele, que havia ficado quarenta dias e quarenta noites com o Senhor, recebendo Suas instruções.
Que ousadia, que coragem. Que amor pelo povo do Senhor.
O Senhor respondeu a Moisés que riscaria de Seus registros quem pecasse contra Ele. Que no dia do acerto de contas, eles teriam que acertar. E o Senhor os castigou.
O capítulo trinta e dois termina aqui.
Que sejamos como Moisés, não como Arão. Como Noé, não como o povo de Israel. Que sejamos fiéis, obedientes e saibamos esperar.
Continuamos na próxima postagem. Até já.
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