Leitura do dia 12/03.
Continuamos nossa caminhada.
Ontem vimos a maravilhosa história de Rute e Boaz, que, além de contar um acontecimento histórico, retrata o amor e o cuidado de nosso Senhor Jesus por nós. O único que pode nos resgatar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/rute-11-22.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/rute-21-18.html; http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/rute-31-18.html; http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/rute-41-22.html
Também vimos Noemi, uma mulher que perdera a esperança, ser novamente abençoada com vigor e alegria. http://www.espalhandoasemente.com/2016/05/deus-nao-se-esqueceu.html
Agora, iniciamos um novo livro. Mais um livro histórico. 1 Samuel. Meu livro preferido. Onde “vivem” meus personagens preferidos.
Hoje leremos do capítulo um ao capítulo três.
Ainda estamos nos tempos dos Juízes. Eli, descendente de Levi, julgava Israel. Hofni e Finéias, seus filhos, eram sacerdotes em Israel.
Havia um homem de Efraim chamado Elcana, casado com duas mulheres. A primeira, Ana. A segunda, Penina.
Era um homem temente ao Senhor. Todos os anos ia até Siló para adorá-Lo e oferecer-Lhe sacrifícios.
Sempre que oferecia seu sacrifício, dava porções de carne à sua esposa Penina, seus filhos e filhas. A Ana dava uma porção especial. Ele a amava. Ainda que o Senhor não dera a ela o privilégio de ser mãe.
Penina sempre provocava Ana. Zombava dela por não ter filhos. Assim, cada vez que Ana ia a Siló, passava por uma verdadeira tortura. Chorava muito. Tanto, que nem conseguia comer.
Elcana continuamente perguntava a ela o motivo de seu choro, de não comer e de estar tão triste. Perguntava-lhe também se não era melhor para ela do que dez filhos. Por sua pergunta, conseguimos imaginar o quanto este homem a amava.
As mulheres eram desprezadas por não gerarem filhos. Ele não se importava. E se doava de tal maneira que acreditava ser melhor para ela do que um número expressivo de filhos. Acredito que, justamente por isso, Ana desejava dar-lhe um filho, demonstrando dessa forma, seu amor por ele.
Um dia, após a refeição, Ana levantou-se. Foi ao templo do Senhor. Lá chorava sem parar, enquanto orava. Estava muito angustiada. Não suportava mais aquela situação. Aquela humilhação. Ainda que seu marido a amasse, sentia-se humilhada, inferior.
Fez um voto ao Senhor. Se lhe concedesse um filho, o dedicaria para sempre ao Senhor. Seu cabelo nunca seria cortado. Seria nazireu. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-131-25.html
Quando Eli, que estava sentado ao lado da entrada do templo, a viu orando, acreditou que estivesse bêbada. Deu-lhe uma terrível reprimenda.
Ana não ficou com raiva. Chamando-o de “meu senhor”, explicou-lhe que não havia bebido. Estava derramando seu coração diante do Senhor. Era uma mulher profundamente triste. Mas era uma mulher de caráter. Estava orando por causa de sua grande angústia e aflição.
Eli a abençoou, dizendo que o Senhor lhe concedesse o que pedira.
Ana agradeceu. Voltou e se alimentou. Seu rosto já não era mais triste.
A fé começou a brotar dentro dela.
Quando voltaram para casa, o Senhor se lembrou de Ana. No tempo certo ela engravidou. E teve um filho. Chamou-o de Samuel. http://www.espalhandoasemente.com/2017/01/quando-deus-se-lembra.html
No ano seguinte, no tempo de ir a Siló, Ana disse a Elcana que não iria. O menino ainda era muito pequeno. Quando fosse desmamado, levaria e o deixaria lá, para sempre.
Elcana, que poderia se opor a seu voto, uma vez que era seu filho também, respeitou o desejo de Ana. Ele a amava. Não pelo que podia lhe dar, mas pelo que era. Disse-lhe que deveria fazer o que achava melhor e que o Senhor a ajudasse a cumprir sua promessa. O que, convenhamos, não seria nada fácil.
Ana devia contar cada dia. Aproveitar o tempo todo que estava com seu filhinho. Sentindo seu cheirinho. Desfrutando de suas risadinhas, de seus burburinhos. Gravando em sua memória cada traço, cada peculiaridade.
Quando o menino foi desmamado, ainda pequeno, eles o levaram a Siló. Após oferecer os sacrifícios, Ana foi até Eli. Disse-lhe que era a mulher que estivera ali anos atrás. Orava por aquele menino. O Senhor a ouvira. E agora ela o dedicava a Ele. Por toda sua vida. Ele pertencia ao Senhor.
Ali, adoraram-No.
Ana orou. Seu coração se alegrava nEle. O Senhor a fortalecera. Agora ria de seus inimigos. O Senhor a libertara. Ela engrandeceu ao Senhor.
O Senhor a libertara. Não era mais escrava da autocomiseração, da humilhação. Sabia que podia gerar um filho. Era mãe. Ninguém mais zombaria dela.
Eles voltaram para casa. Samuel ficou em Siló, servindo ao Senhor, ajudando o sacerdote Eli.
Antes de passar para a próxima postagem, convido-o a ler o texto "Ana e seu sonho".
http://www.espalhandoasemente.com/2015/12/ana-e-seu-sonho.html
Depois, continuamos na próxima postagem. Espero você. Até já.
Nenhum comentário:
Postar um comentário